113 research outputs found

    Uso combinado de modelos de estresse no trabalho e a saúde auto-referida na enfermagem

    Get PDF
    OBJETIVO: Identificar combinações de dois modelos do estresse psicossocial do trabalho em equipes de enfermagem e sua associação com a saúde auto-referida. MÉTODOS: Estudo transversal com trabalhadoras de três hospitais públicos do Município do Rio de Janeiro, RJ (N=1307). Foi aplicado questionário multidimensional que incluiu duas escalas de estresse no trabalho (modelo demanda-controle e desequilíbrio esforço-recompensa) em 2006. Foram considerados o modelo demanda e controle parcial e completo (inclui apoio social no trabalho), assim como o esforço e recompensa parcial e completo (inclui excesso de comprometimento com o trabalho). Modelos de regressão múltipla foram utilizados para estimar razões de chances ajustadas e seus respectivos intervalos com 95% de confiança. RESULTADOS: As dimensões de ambos os modelos estiveram independentemente associadas à situação de saúde, com odds ratios entre 1,70 e 3,37. O modelo parcial demanda-controle mostrou-se menos associado à saúde (OR = 1,79; IC95% 1,26;2,53) quando comparado ao de desequilíbrio esforço-recompensa (OR=2,27; IC95% 1,57;3,30). A incorporação do apoio social e do excesso de comprometimento com o trabalho aumentou a força de associação dos modelos demanda-controle e desequilíbrio esforço-recompensa, respectivamente. Foi observado aumento na força de associação quando os dois modelos parciais foram combinados. CONCLUSÕES: Os resultados indicam melhor desempenho do modelo desequilíbrio esforço-recompensa para este grupo específico e para o desfecho avaliado e vantagem do uso de modelos completos ou do uso combinado em modelos parciais.OBJETIVO: Identificar combinaciones de dos modelos de estrés psicossocial del trabajo en equipos de enfermería y su asociación con la salud auto referida. MÉTODOS: Estudio transversal con trabajadoras de tres hospitales públicos del Municipio de Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, (N=1307). Se aplicó cuestionario multidimensional que incluyó dos escalas de estrés en el trabajo (modelo demanda-control y desequilibrio esfuerzo-recompensa) en 2006. Se consideraron el modelo demando y control parcial y completo (incluye apoyo social en el trabajo), así como el esfuerzo y recompensa parcial y completo (incluye exceso de compromiso con el trabajo). Se utilizaron modelos estadísticos múltiples para estimar razones de probabilidades ajustadas y sus respectivos intervalos con 95% de confianza. RESULTADOS: Las dimensiones de ambos modelos estuvieron independientemente asociadas con la salud autoreferida, con odds ratios entre 1,70 y 3,37. El modelo parcial demanda-control se mostró menos asociado a la salud (OR=1,79; IC 95% 1,26;2,53) al compararlo con el desequilibrio esfuerzo-recompensa (OR=2,27; IC 95% 1,57;3,30). La incorporación del apoyo social y del exceso de compromiso con el trabajo aumentó la fuerza de asociación de los modelos demanda-control y desequilibrio esfuerzo-recompensa, respectivamente. Se observó aumento en la fuerza de asociación al combinarse los dos modelos parciales. CONCLUSIONES: Los resultados indican mejor desempeño del modelo desequilibrio esfuerzo-recompensa para este grupo específico y para el resultado evaluado y ventaja en el uso de modelos completos o del uso combinado en modelos parciales.OBJECTIVE: To identify combinations of two models of psychosocial stress at work among nursing teams and their associations with self-rated health. METHODS: This was a cross-sectional study among workers at three public hospitals in the municipality of Rio de Janeiro, Southeastern Brazil (N = 1307). In 2006, a multidimensional questionnaire including two scales for measuring stress at work (demand-control and effort-reward imbalance models) was administered. Partial and complete (including social support at work) demand-control models were considered, along with partial and complete (including excessive commitment to work) effort-reward models. Multiple logistic regression models were used to estimate adjusted odds ratios and their respective 95% confidence intervals. RESULTS: The dimensions of both models were independently associated with self-rated health, with odds ratios between 1.70 and 3.37. The partial demand-control model was less associated with health (OR = 1.79; 95%CI 1.26;2.53) than was the partial effort-reward imbalance model (OR = 2.27; 95%CI 1.57;3.30). Incorporation of social support and excessive commitment to work increased the strength of the demand-control and effort-reward imbalance models, respectively. Increased strength of association was observed when the two partial models were combined. CONCLUSIONS: The results indicate that the effort-reward imbalance model performed better for this specific group and for the outcome evaluated, and that there was an advantage in using complete models or combinations of partial models

    Gender differences in social support and leisure-time physical activity

    Get PDF
    OBJECTIVE To identify gender differences in social support dimensions’ effect on adults’ leisure-time physical activity maintenance, type, and time. METHODS Longitudinal study of 1,278 non-faculty public employees at a university in Rio de Janeiro, RJ, Southeastern Brazil. Physical activity was evaluated using a dichotomous question with a two-week reference period, and further questions concerning leisure-time physical activity type (individual or group) and time spent on the activity. Social support was measured with the Medical Outcomes Study Social Support Scale. For the analysis, logistic regression models were adjusted separately by gender. RESULTS A multinomial logistic regression showed an association between material support and individual activities among women (OR = 2.76; 95%CI 1.2;6.5). Affective support was associated with time spent on leisure-time physical activity only among men (OR = 1.80; 95%CI 1.1;3.2). CONCLUSIONS All dimensions of social support that were examined influenced either the type of, or the time spent on, leisure-time physical activity. In some social support dimensions, the associations detected varied by gender. Future studies should attempt to elucidate the mechanisms involved in these gender differences

    Relationship between job stress, temperament and depressive symptoms in female nurses

    Full text link
    Objectives: A casual relationship between temperament, job stress and depressive symptoms has not been established yet. The purpose of this study was to assess the relationships between job stress, temperament and depressive symptoms in female nurses at a Japanese general hospital. Material and Methods: A self-report survey was conducted among 706 nurses. We measured job stress, temperament, and depressive symptoms using the Brief-Job Stress Questionnaire, the TEMPS-A and a screening scale of items from the Ministry of Health, Labour and Welfare of Japan. In order to examine the causal relationship between the measures the stepwise multiple regression and path analyses were used. Results: Depressive symptoms were modestly correlated with job stress (γ = -0.23-0.30). Except for hyperthymic temperament measures, the correlations between depressive symptoms and temperament types were significant and moderate (γ = 0.36-0.50). Overtime, job control as well as depressive and cyclothymic types of temperament were significantly correlated with depressive symptoms (β = 0.15, p < 0.05; β = 0.19, p < 0.01; β = 0.26, p < 0.001; β = 0.32, p < 0.001, respectively). Path-analysis revealed that depressive and cyclothymic types of temperament influenced depressive symptoms both directly (β = 0.67, p < 0.001) and indirectly via job stress (β = 0.35, p < 0.001 from temperament to job stress; β = 0.20, p < 0.05 from job stress to depressive symptoms). Irritable and anxious types of temperament and quantitative job overload did not contri­bute to the path-analytic model. Conclusions: Health care professionals should consider temperament, especially depressive and cyclothymic types, in order to help employees cope better with job stress factors. We need further research about the effective intervention to help employees better cope with their job stress

    Abordagem multifatorial do absenteísmo por doença em trabalhadores de enfermagem

    Get PDF
    OBJETIVO: Analisar fatores associados ao absenteísmo por doença autorreferido em trabalhadores de enfermagem. MÉTODOS: Estudo transversal com 1.509 trabalhadores de três hospitais públicos no município do Rio de Janeiro, RJ, em 2006. O absenteísmo foi classificado em três níveis: nenhum dia, poucos dias (um a nove dias) e muitos dias (>; 10 dias), a partir da resposta a uma pergunta do questionário de avaliação do índice de capacidade para o trabalho. As análises de regressão logística levaram em conta um modelo conceitual com base em determinantes distais (condições socioeconômicas), de níveis intermediários I (características ocupacionais) e II (características do estilo de vida), e proximais (doenças e condições de saúde). RESULTADOS: As frequências de absenteísmo por doença foram de 20,3% e 16,6% para poucos e muitos dias, respectivamente. Aqueles que referiram mais de um emprego, doenças osteomusculares e avaliaram sua saúde como ruim ou regular apresentaram chances mais elevadas de absenteísmo. Comparados aos enfermeiros, os auxiliares tiveram menor chance de referir poucos dias e os técnicos, maiores chances de apresentar muitos dias de ausência. Chances mais elevadas de referir muitos dias de ausência foram observadas entre os servidores públicos em relação aos contratados (OR = 3,12; IC95% 1,86;5,22) e entre os casados (OR = 1,73; IC95% 1,14;2,63) e separados, divorciados e viúvos (OR = 2,06; IC95% 1,27;3,35), comparados aos solteiros. CONCLUSÕES: Diferentes variáveis foram associadas às duas modalidades de absenteísmo, o que sugere sua determinação múltipla e complexa, relacionada a fatores de diversos níveis que não podem ser explicados apenas por problemas de saúde.OBJETIVO: Analizar factores asociados al ausentismo por enfermedad auto referida en trabajadores de enfermería. MÉTODOS: Estudio transversal con 1.509 trabajadores de tres hospitales públicos en Rio de Janeiro, Sureste de Brasil, en 2006. El ausentismo fue clasificado en tres niveles: ningún día, pocos días (uno a nueve días) y muchos días (>;10 días), a partir de la respuesta a una pregunta de cuestionario de evaluación del índice de capacidad para el trabajo. Los análisis de regresión logística tomaron en cuenta un modelo conceptual con base en determinantes distales (condiciones socioeconómicas), de nivel intermedio I (características ocupacionales) y II (características de estilo de vida) y, proximales (enfermedades y condiciones de salud). RESULTADOS: Las frecuencias de ausentismo por enfermedad fueron de 20,3% y 16,6% para pocos y muchos días, respectivamente. Aquellos que mencionaron más de un empleo, enfermedades osteomusculares y evaluaron su salud como mala o regular presentaron chances más elevados de ausentismo. En comparación con los enfermeros, los auxiliares tuvieron menor chance de relatar pocos días y los técnicos, mayores chances de presentar muchos días de ausencia. Chances mas elevados de mencionar muchos días de ausencia fueron observados entre los servidores públicos con relación a los contratados (OR=3,12; IC95% 1,86;5,22) y entre los casados (OR= 1,73; IC95% 1,14;2,63) y separados, divorciados y viudos (OR= 2,06; IC95% 1,27;3,35), en comparación con los solteros. CONCLUSIONES: Diferentes variables fueron asociadas con las dos modalidades de ausentismo, lo que sugiere su determinación múltiple y compleja, relacionada con factores de diversos niveles que no pueden ser explicados sólo por problemas de salud.OBJECTIVE: To analyze factors associated with self-reported sickness absenteeism among nursing workers. METHODS: Cross-sectional study with 1,509 workers from three public hospitals in the city of Rio de Janeiro (Southeastern Brazil) in 2006. Absenteeism was classified in three levels: no day, a few days (1-9 days) and many days (>; 10 days), based on the answer to a question of the work ability index questionnaire. The logistic regression analysis considered a conceptual model based on distal (socioeconomic status), intermediate I (occupational characteristics), intermediate II (lifestyle characteristics), and proximal (diseases and health conditions) determinants. RESULTS: The frequencies of sickness absenteeism were 20.3% and 16.6% for a few days and many days, respectively. Those who reported more than one job, musculoskeletal diseases and rated their health as poor or regular had higher odds of absenteeism. Compared to nurses, nursing assistants were less likely to mention a few days, and technicians were more likely to have many days of absence. Higher odds of mentioning many days of absence were observed among public servants, compared to contract workers (OR = 3.12; 95%CI 1.86;5.22), and among married (OR = 1.73; 95%CI 1.14;2.63) and separated, divorced and widowed individuals (OR = 2.06, 95%CI 1.27;3.35), compared to singles. CONCLUSIONS: Different variables were associated with the two forms of absenteeism, which suggests its multiple and complex determination related to factors from different levels that cannot be exclusively explained by health problems
    corecore