6 research outputs found

    Empatia: uma das raízes dos Direitos Humanos / Empathy: one of the roots of Human Rights

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    Este trabalho tem o objetivo de abordar a utilidade, a conceituação e a importância da empatia em relações dentro de uma sociedade, bem como analisar as diversas maneiras como tal forma de interação social influencia o mundo das leis e do Direito em geral – e, mais especificamente, o âmbito dos Direitos Humanos. Para tanto, foram consultados diversos trabalhos de autores que discutiram o conceito, os fundamentos e as implicações sociais dos Direitos Humanos e/ou da empatia. À luz disso, propõe-se que os Direitos Humanos não poderiam ser positivados (ou sequer percebidos) caso o ser humano não apresentasse sentimentos de semelhança e compaixão com os outros de sua espécie

    Tomada de decisão e habilidades sociais de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

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    Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-12T19:02:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 daniel___tomada_de_decis_o_e_habilidades_sociais_de_crian_as_com_tdah.pdf: 1037469 bytes, checksum: 0369575ebcf70c787ea10d6ff731e5c2 (MD5) Previous issue date: 6Introdução: A literatura mostra que, em comparação com crianças com desenvolvimento típico, crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) tendem a preferir recompensas imediatas a atrasadas mesmo que estas últimas sejam maiores e a fazer escolhas mais arriscadas. Em função disso, diz-se que elas apresentam um maior desconto temporal e uma sensibilidade anormal a reforços e punições em contextos de tomada de decisão. Ademais, crianças com TDAH são mais suscetíveis de apresentar déficits em habilidades sociais. Objetivos: Investigar se o desempenho em tarefas de tomada de decisão correlaciona-se com medidas de habilidades sociais, bem como se os grupos clínico e de comparação se diferenciam nessas medidas. Método: Trinta e três crianças com TDAH (8-11 anos) e 33 crianças com desenvolvimento típico (8-11 anos) foram submetidas a dois testes computadorizados de tomada de decisão e ao Social Skills Rating System (SSRS-BR). Seus pais também preencheram uma versão do SSRS-BR. No Maudsleys Index of Childhood Delay Aversion (MIDA), os participantes precisam escolher entre esperar 2 segundos para destruir uma espaçonave e ganhar um ponto e esperar 30 segundos para destruir duas espaçonaves e ganhar dois pontos. A preferência pela recompensa menor indica maior desconto temporal e, presumivelmente, maior aversão ao atraso. Na Hungry Donkey Task (HDT), os participantes precisam continuamente escolher entre quatro portas (A, B, C e D) cujas recompensas e penalizações variam em frequência e magnitude. Um índice de sensibilidade aos lucros e prejuízos e um índice de sensibilidade à magnitude e frequência das penalizações foram calculados para se fazer as principais análises. Resultados: As crianças com TDAH apresentaram piores avaliações na maior parte das habilidades sociais. Não houve diferenças de grupo no desempenho do MIDA e nas principais medidas da HDT. A preferência pelas recompensas maiores no MIDA correlacionou-se com as habilidades sociais globais e com as classes autocontrole/civilidade e autocontrole passivo. Algumas medidas da HDT estiveram correlacionadas com as habilidades sociais globais e com as classes assertividade, autocontrole, evitação de problemas e cooperação. Conclusão: As principais medidas do MIDA e da HDT não se correlacionam com as medidas de habilidades sociais. O esquema de reforçamento contínuo no MIDA e a complexidade dos esquemas da HDT podem ter produzido perfis de escolha pouco semelhantes àqueles que emergem em contextos naturais. Apesar disso, as correlações encontradas sugerem que as habilidades sociais estão atreladas à sensibilidade das crianças ao atraso, à frequência e à magnitude das consequências de suas escolhas.Introduction: The literature shows that, compared to typically developing children, children with ADHD tend to prefer immediate rewards than delayedeven if the latter are largerand make riskier choices. As a result, it is said that they have a higher "temporal discounting" and abnormal sensitivity to reinforcement and punishment in the context of decision making. Moreover, children with ADHD are more likely to show deficits in social skills. Objectives: To investigate whether measures of decision making correlate with measures of social skills, and if clinical and comparison groups differ on these measures. Method: Thirty-three children with ADHD (8-11 years) and 33 typically developing children (8-11 years) underwent two decision-making computerized tests and the Social Skills Rating System (SSRS-BR). Their parents also completed a version of the SSRSBR. In Maudsley's Index of Childhood Delay Aversion (MIDA), participants must choose between waiting 2 seconds to destroy a spaceship and earn one point, or to wait 30 seconds to destroy two spacecraft and earn two points. The preference for the choice of one point indicates higher temporal discounting and presumably greater delay aversion. In Hungry Donkey Task (HDT), the participants must continually choose between four ports (A, B, C and D) whose rewards and penalties (gains and losses of apples, respectively) vary in frequency and magnitude. An index of sensitivity to profits and losses and an index of sensitivity to the magnitude and frequency of penalties were calculated to do the main analyzes. Results: Children with ADHD had worse ratings in most social skills. There were no group differences in performance of MIDA and on key measures of HDT. The preference for the choices of two points in MIDA correlated with global social skills and self-control/civility and passive self-control classes. Some measures of HDT correlated with overall social skills and assertiveness, self-control, avoidance of problems and cooperation classes. Conclusion: The main measures of MIDA and HDT did not correlate with measures of social skills. The scheme of continuous reinforcement in MIDA and the complexity of the schemes of HDT may have produced choice profiles somewhat similar to those that arise in natural contexts. Nevertheless, the correlations found suggest that social skills are related to the sensitivity of children to the delay, the frequency and magnitude of the consequences of their choices

    Espiritualidade e saúde mental: exploração de relações curvilineares a partir de uma nova escala de crenças espirituais

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    Submitted by Camila Silva ([email protected]) on 2020-02-20T20:09:54Z No. of bitstreams: 1 Daniel Foschetti Gontijo _Esperitualidade e saude mental.pdf: 1314742 bytes, checksum: 6bcc0e7e5ab199df4cd848f222fe8ea1 (MD5)Approved for entry into archive by Camila Silva ([email protected]) on 2020-02-20T20:19:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Daniel Foschetti Gontijo _Esperitualidade e saude mental.pdf: 1314742 bytes, checksum: 6bcc0e7e5ab199df4cd848f222fe8ea1 (MD5)Made available in DSpace on 2020-03-04T18:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Foschetti Gontijo _Esperitualidade e saude mental.pdf: 1314742 bytes, checksum: 6bcc0e7e5ab199df4cd848f222fe8ea1 (MD5) Previous issue date: 2019-06-28Acumulam-se evidências de que, quanto maior é o nível de religiosidade/espiritualidade (R/E) de uma pessoa, melhor tende a ser sua saúde mental. Contudo, relativamente poucos estudos incluíram proporções significativas de pessoas não religiosas/espiritualizadas em suas amostras, e alguns achados sugerem que a relação entre aquelas duas variáveis não é linear, e sim curvilinear. Isso pode implicar que, em comparação com pessoas que apresentam níveis intermediários de R/E, aquelas que apresentam níveis maiores e aquelas que apresentam níveis menores são mentalmente mais saudáveis. Até o momento, esse “modelo curvilinear” foi pouco testado, e nenhum estudo o fez a partir de uma medida de crenças em seres espirituais – a principal característica da espiritualidade. Em vista disso, no Estudo 1, desenvolvemos e testamos a validade da Escala de Crenças em Seres Espirituais (ECSE). Por meio de uma plataforma online, 1788 brasileiros de diferentes denominações religiosas/espirituais responderam à ECSE e a cinco medidas teoricamente relacionadas, e evidências preliminares de sua validade foram encontradas. No Estudo 2, essa mesma amostra foi submetida a medidas de componentes positivos (i.e., felicidade e sentido de vida) e negativos (i.e., sintomas ansiosos e sintomas depressivos) de saúde mental. Os resultados das análises de regressão constataram relações curvilineares entre R/E – medida pela ECSE e por uma escala de religiosidade – e todos os componentes previamente descritos. Contudo, quando considerado o poder preditivo de religiosidade, o nível de crença em seres espirituais predisse significativamente apenas a variância de sentido de vida. Relações curvilineares foram mais evidentes quanto aos modelos envolvendo sintomas ansiosos e depressivos. Análises complementares mostraram que, em comparação com os grupos que apresentaram níveis intermediários de R/E (i.e., o de espiritualistas não religiosos e o de não espiritualistas agnósticos), o grupo que apresentou o maior nível (i.e., o de espiritualistas religiosos) e o grupo que apresentou o menor nível (i.e., o de não espiritualistas gnósticos) eram, em geral, compostos por pessoas mentalmente mais saudáveis. Embora os espiritualistas religiosos e os não espiritualistas gnósticos tenham apresentado níveis similares de sintomas ansiosos e depressivos, os primeiros apresentaram mais felicidade e sentido de vida. Em conjunto, esses achados corroboram o modelo curvilinear, mas sugerem que a R/E se relaciona de maneiras distintas com os componentes positivos e negativos de saúde mental.Gathered evidence increasingly show that, the higher the levels of someone’s religiosity/spirituality (R/S), the better tends to be his/her mental health. However, relatively few studies include significant proportions of non-religious/spiritualized people in their sample, and some findings suggest that the relation between these two variables are not linear, but rather curvilinear. This might imply that, in comparison to people who show intermediate levels of R/S, those who show higher levels and those who show lower levels tend to be mentally healthier. So far, this “curvilinear model” was rarely tested, and no study has done it through a measure of beliefs in spiritual beings – the main characteristic of spirituality. In light of that, in Study 1, we develop and test the validity of the Beliefs in Spiritual Beings Scale (BSBS). Through an online platform, 1788 Brazilians of different religious/spiritual denominations answered ECSE and five theoretical related measurements, and preliminary evidence for its validity were found. In Study 2, this same sample was assessed for positive (i.e., happiness, and meaning in life) and negative (i.e., symptoms of anxiety, and symptoms of depression) components of mental health. Results of regression analysis showed curvilinear relations between R/S – as assessed by ECSE and by a religiosity scale – as well as the aforementioned components. However, when considering the predictive power of religiosity, level of belief in spiritual beings only predicted variance in meaning in life. Curvilinear relationships were more evident in models involving symptoms of anxiety and depression. Complementary analysis showed that, in comparison to groups showing intermediate levels of R/S (i.e., that of nonreligious spiritualists and those of agnostic non-spiritualists), the group showing the highest level (i.e., that of religious spiritualists) and the group showing the lowest level (i.e. that of gnostic non-spiritualists) were composed of more mentally healthy people. Although religious spiritualists and gnostic non-spiritualists had similar levels of symptoms of anxiety and depression, the former presented more happiness and meaning in life. Taken together, these findings corroborate the curvilinear model, but suggest that R/S relates in different ways to the positive and negative components of mental health

    RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “CIÊNCIA DA VIDA APÓS A MORTE”

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    Resenha crítica do livro: MOREIRA ALMEIDA, Alexander; COSTA, Marianna Abreu; COELHO, Humberto Schubert. Ciência após a morte. Belo Horizonte: Ampla, 2023

    Evolução do DSM quanto ao critério categorial de diagnóstico para o distúrbio da personalidade antissocial

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    OBJETIVO: Realizar um breve percurso sobre o desenvolvimento conceitual de um dos construtos psicológicos de maior evidência nos dias atuais, a saber: o transtorno de personalidade antissocial (TPAS). Especificamente, esse percurso se realiza no sistema categórico proposto pela Associação Americana de Psiquiatria (APA), o Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais (DSM). MÉTODO: Utilizou-se a revisão literária sobre a evolução e a avaliação do construto associada a pesquisas empíricas consultadas nos principais livros e periódicos de reconhecimento internacional na área, tais como: Personality and Individual Differences, Psychological Medicine, Annual Review of Clinical Psychology, Psychological Bulletin, Journal of Abnormal Psychology, Journal of Personality Assessment, International Journal of Offender Therapy and Comparative Criminology, Aggression and Violent Behavior, Handbook of Psychopathy, entre outros. RESULTADO: Observa-se que o diagnóstico do TPAS é baseado nos critérios categóricos e não dimensionais. Isso significa que o sistema não consegue predizer a priori a variabilidade (intensidade) dos traços desse transtorno por ser o DSM desenvolvido no reconhecimento de sintomas e síndromes. CONCLUSÃO: Apesar de o TPAS ter passado por diversas revisões e de apresentar insuficiência taxonômica, ele ainda é amplamente utilizado no diagnóstico e no prognóstico clínico de condições relacionadas ao comportamento social desviante
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