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    O PAPEL DO BANCO CENTRAL DO BRASIL NO FORTALECIMENTO DA CIDADANIA FINANCEIRA

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    O acesso a serviços financeiros sempre foi um problema até mesmo em países desenvolvidos. No Brasil os maiores desafios ao acesso a serviços financeiro resultam de uma política do Governo federal via Banco Central do Brasil implementada a partir de 1964/65, que instituiu alguns mecanismos que visavam “concentrar e estabilizar” o sistema bancário. Tais medidas foram ratificadas no início da década de 1970, quando da criação da Comissão de Fusão e Incorporação de Empresa (Cofie), contudo essa política de concentração de bancos não foi capaz de criar mecanismo para o acesso dos indivíduos à esses serviços financeiros e nem de estimular a concorrência criando entraves ao que se denominou de “Cidadania Financeira”. O presente estudo analisa o papel do Banco Central do Brasil, autarquia responsável pelo Sistema Financeiro Nacional, na promoção da Cidadania Financeira consubstanciado no dever de garantir à todos os cidadãos o exercício de direitos e deveres que o permitam gerenciar bem seus recursos financeiros, tendo como meios para o exercício desses direitos e deveres a inclusão financeira, a educação financeira, a proteção do consumidor de serviços financeiros e a sua efetiva participação nos canais de diálogo sobre o sistema financeiro. Conclui-se que o Banco Central do Brasil vem exercendo relevante papel na implementação da “Cidadania Financeira” dentro de suas atribuições de regulador do Sistema Financeiro Nacional exigindo dessas instituições informações precisas e acessíveis aos consumidores, fomentando um ambiente de promoção do desenvolvimento social por intermédio do acesso ao microcrédito bem como criando arranjos institucionais que permitem a entrada de novas modalidades de instituições financeiras em um mercado dominado por apenas alguns poucos grandes conglomerados de bancos. A pesquisa é pura e de natureza qualitativa, com finalidade descritiva e exploratória

    MENINGITE: SINAIS, SINTOMAS E SUAS FORMAS DE DISSEMINAÇÃO DA DOENÇA

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    Meningitis, an inflammation of the membranes surrounding the central nervous system (CNS), presents a range of symptoms and progressions, classified as acute, subacute, or chronic. The meningococcus, among other microorganisms, stands out as the main agent, requiring a deep understanding of its symptoms for early diagnosis and effective treatment. Recognizing clinical signs such as fever, headache, nausea, and neck stiffness is crucial, as is performing laboratory tests such as cerebrospinal fluid analysis. The methodology adopted in this study, an integrative literature review, provided a comprehensive analysis of the signs, symptoms, and dissemination methods of meningitis. The PICo strategy was employed to formulate the guiding question, directing the search in specific databases, resulting in the careful selection of relevant articles. The thorough analysis of the selected works highlighted the importance of awareness and prevention, especially through vaccination, to mitigate the impacts of the disease. The results revealed that meningitis can be transmitted in various ways, including by asymptomatic carriers of the meningococcus. Clinical manifestation varies according to age and disease stage, requiring special attention to nonspecific symptoms in infants. Adequate treatment depends on identifying the causative agent, requiring avoidance of indiscriminate prescription of antibiotics and antivirals, which can contribute to antimicrobial resistance and increase treatment costs. In summary, this study emphasizes the importance of public education, early diagnosis, and effective treatment in managing meningitis. Collaboration among healthcare professionals, governments, and civil society is essential to implement preventive measures and ensure better clinical outcomes. Detailed knowledge of the signs and symptoms of the disease is crucial to avoid adverse outcomes and reduce the impact of this serious condition on public health.  La meningitis, una inflamación de las membranas que rodean el sistema nervioso central (SNC), presenta una variedad de síntomas y formas de progresión, clasificada como aguda, subaguda o crónica. El meningococo, entre otros microorganismos, se destaca como el principal agente, requiriendo una comprensión profunda de sus síntomas para un diagnóstico temprano y un tratamiento efectivo. Reconocer signos clínicos como fiebre, dolor de cabeza, náuseas y rigidez en el cuello es crucial, al igual que realizar pruebas de laboratorio como el análisis del líquido cefalorraquídeo. La metodología adoptada en este estudio, una revisión integrativa de la literatura, proporcionó un análisis completo de los signos, síntomas y métodos de propagación de la meningitis. La estrategia PICo se empleó para formular la pregunta guía, dirigiendo la búsqueda en bases de datos específicas, lo que resultó en la selección cuidadosa de artículos relevantes. El análisis exhaustivo de los trabajos seleccionados destacó la importancia de la concienciación y la prevención, especialmente a través de la vacunación, para mitigar los impactos de la enfermedad. Los resultados revelaron que la meningitis puede transmitirse de diversas formas, incluso por portadores asintomáticos del meningococo. La manifestación clínica varía según la edad y la etapa de la enfermedad, requiriendo especial atención a los síntomas inespecíficos en los lactantes. El tratamiento adecuado depende de identificar el agente causante, evitando la prescripción indiscriminada de antibióticos y antivirales, lo que puede contribuir a la resistencia antimicrobiana y aumentar los costos del tratamiento. En resumen, este estudio enfatiza la importancia de la educación pública, el diagnóstico temprano y el tratamiento efectivo en el manejo de la meningitis. La colaboración entre profesionales de la salud, gobiernos y sociedad civil es esencial para implementar medidas preventivas y garantizar mejores resultados clínicos. Un conocimiento detallado de los signos y síntomas de la enfermedad es crucial para evitar resultados adversos y reducir el impacto de esta grave condición en la salud pública.  A meningite, uma inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central (SNC), apresenta uma gama de sintomas e formas de evolução, sendo classificada como aguda, subaguda ou crônica. O meningococo, entre outros micro-organismos, destaca-se como agente principal, exigindo uma compreensão profunda de seus sintomas para um diagnóstico precoce e tratamento eficaz. O reconhecimento dos sinais clínicos, como febre, cefaléia, náuseas e rigidez na nuca, é crucial, assim como a realização de exames laboratoriais, como a análise do líquido cefalorraquidiano. A metodologia adotada neste estudo, uma revisão integrativa da literatura, proporcionou uma análise abrangente dos sinais, sintomas e métodos de disseminação da meningite. A estratégia PICo foi empregada para formulação da pergunta norteadora, direcionando a busca nas bases de dados específicas, resultando na seleção criteriosa de artigos relevantes. A análise minuciosa dos trabalhos selecionados destacou a importância da conscientização e prevenção, especialmente através da vacinação, para mitigar os impactos da doença. Os resultados revelaram que a meningite pode ser transmitida de diversas formas, inclusive por portadores assintomáticos do meningococo. A manifestação clínica varia conforme a idade e o estágio da doença, exigindo atenção especial para sintomas inespecíficos em lactentes. O tratamento adequado depende da identificação do agente causador, sendo necessário evitar a prescrição indiscriminada de antibióticos e antivirais, o que pode contribuir para resistência antimicrobiana e aumentar os custos do tratamento. Em síntese, este estudo ressalta a importância da educação pública, do diagnóstico precoce e do tratamento eficaz na gestão da meningite. A colaboração entre profissionais de saúde, governos e sociedade civil é essencial para implementar medidas preventivas e garantir melhores resultados clínicos. O conhecimento detalhado dos sinais e sintomas da doença é crucial para evitar desfechos adversos e reduzir o impacto dessa condição grave na saúde pública

    "Sou escravo de oficiais da Marinha": a grande revolta da marujada negra por direitos no período pós-abolição (Rio de Janeiro, 1880-1910)

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    Consultas neurológicas e diagnósticos em um grande hospital universitário dedicado a COVID-19

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    Background: More than one-third of COVID-19 patients present neurological symptomsranging from anosmia to stroke and encephalopathy. Furthermore, pre-existingneurological conditions may require special treatment and may be associated with worseoutcomes. Notwithstanding, the role of neurologists in COVID-19 is probablyunderrecognized. Objective: The aim of this study was to report the reasons forrequesting neurological consultations by internists and intensivists in a COVID-19-dedicated hospital. Methods: This retrospective study was carried out at Hospital dasClínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brazil, a 900-bedCOVID-19 dedicated center (including 300 intensive care unit beds). COVID-19 diagnosiswas confirmed by SARS-CoV-2-RT-PCR in nasal swabs. All inpatient neurologyconsultations between March 23rd and May 23rd, 2020 were analyzed. Neurologistsperformed the neurological exam, assessed all available data to diagnose theneurological condition, and requested additional tests deemed necessary. Difficultdiagnoses were established in consensus meetings. After diagnosis, neurologists wereinvolved in the treatment. Results: Neurological consultations were requested for 89 outof 1,208 (7.4%) inpatient COVID admissions during that period. Main neurologicaldiagnoses included: encephalopathy (44.4%), stroke (16.7%), previous neurologicaldiseases (9.0%), seizures (9.0%), neuromuscular disorders (5.6%), other acute brainlesions (3.4%), and other mild nonspecific symptoms (11.2%). Conclusions: Mostneurological consultations in a COVID-19-dedicated hospital were requested for severeconditions that could have an impact on the outcome. First-line doctors should be able torecognize neurological symptoms; neurologists are important members of the medicalteam in COVID-19 hospital care.Introdução: Mais de um terço dos pacientes com COVID-19 apresentam sintomasneurológicos que variam de anosmia a AVC e encefalopatia. Além disso, doençasneurológicas prévias podem exigir tratamento especial e estar associadas a pioresdesfechos. Não obstante, o papel dos neurologistas na COVID-19 é provavelmentepouco reconhecido. Objetivo: O objetivo deste estudo foi relatar os motivos para solicitarconsultas neurológicas por clínicos e intensivistas em um hospital dedicado à COVID-19. Métodos: Estudo retrospectivo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo, Brasil, um centro dedicado à COVID-19 com900 leitos (incluindo 300 leitos para unidades de terapia intensiva). O diagnóstico deCOVID-19 foi confirmado por SARS-CoV-2-RT-PCR em swabs nasais. Todas asinterconsultas de neurologia hospitalar entre 23 de março e 23 de maio de 2020 foramanalisadas. Os neurologistas realizaram o exame neurológico, avaliaram todos os dadosdisponíveis para diagnosticar a patologia neurológica e solicitaram exames adicionaisconforme necessidade. Diagnósticos difíceis foram estabelecidos em reuniões deconsenso. Após o diagnóstico, os neurologistas participaram da condução dos casos.Resultados: Foram solicitadas consultas neurológicas para 89 de 1.208 (7,4%) empacientes internados por COVID-19 durante o período. Os principais diagnósticosneurológicos incluíram: encefalopatia (44,4%), acidente vascular cerebral (16,7%),doenças neurológicas prévias (9,0%), crises epilépticas (9,0%), transtornosneuromusculares (5,6%), outras lesões encefálicas agudas (3,4%) e outros sintomasleves inespecíficos (11,2%). Conclusões: A maioria das consultas neurológicas em umhospital dedicado à COVID-19 foi solicitada para condições graves que poderiam afetaro desfecho clínico. Os médicos na linha de frente devem ser capazes de reconhecersintomas neurológicos. Os neurologistas são membros importantes da equipe médica noatendimento hospitalar à COVID-19

    MELANOMA: UMA ANÁLISE ABRANGENTE

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    Melanoma is a malignant cutaneous neoplasm originating in melanocytes, cells responsible for melanin production. This type of skin cancer has the ability to rapidly spread to other organs, potentially leading to serious complications. Dermoscopy, cutaneous biopsy, and positron emission tomography are essential techniques for early diagnosis and staging of melanoma. The treatment of melanoma involves a multidisciplinary approach, incorporating surgery, immunotherapy, targeted therapy, and radiotherapy, depending on the extent of the disease. Notable advancements include immune checkpoint inhibitors such as ipilimumab and pembrolizumab, which have demonstrated significant efficacy in advanced melanomas. Melanoma prevention is grounded in awareness of risk factors, such as excessive sun exposure, and dermatological screening programs in high-risk populations. Molecular understanding of melanoma, including mutations in genes like BRAF, has contributed to more personalized treatment strategies. In summary, melanoma poses a significant clinical challenge, requiring an integrated approach that spans from advanced diagnostic techniques to innovative therapies, with a focus on prevention and awareness.O melanoma é uma neoplasia cutânea maligna originada nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Este tipo de câncer de pele tem a capacidade de se disseminar rapidamente para outros órgãos, o que pode resultar em complicações sérias. A dermatoscopia, biópsia cutânea e tomografia por emissão de pósitrons são técnicas essenciais para o diagnóstico precoce e estadiamento do melanoma.  O tratamento do melanoma envolve uma abordagem multidisciplinar, incorporando cirurgia, imunoterapia, terapia-alvo e radioterapia, conforme a extensão da doença. Avanços notáveis incluem inibidores de checkpoint imunológico, como ipilimumabe e pembrolizumabe, que demonstraram eficácia significativa em melanomas avançados. A prevenção do melanoma é fundamentada na conscientização sobre fatores de risco, como exposição excessiva ao sol, e programas de rastreamento dermatológico em populações de alto risco. A compreensão molecular do melanoma, incluindo mutações em genes como BRAF, tem contribuído para estratégias de tratamento mais personalizadas.  Em suma, o melanoma representa um desafio clínico significativo, exigindo uma abordagem integrada que abrange desde técnicas diagnósticas avançadas até terapias inovadoras, com ênfase na prevenção e conscientização

    ROTEIRO PARA INVENTÁRIOS E MONITORAMENTOS DE QUELÔNIOS CONTINENTAIS

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    Em razão da falta de material específico de consulta que consolide as principais referências científicas e o acúmulo do conhecimento técnico sobre as metodologias de amostragem, coleta e análise de dados relativos aos quelônios continentais brasileiros, materializou-se este trabalho, há muito almejado pela sociedade interessada no assunto. Houve um grande esforço para compatibilizar metodologicamente as particularidades das espécies e ambientes em áreas com lacunas de amostragem, cujos parâmetros se adequam prioritariamente aos inventários e, em áreas com ocorrência conhecida de espécie(s) alvo de estudos de maior duração, aos monitoramentos populacionais. Sendo assim, essencialmente, este guia metodológico ou manual técnico inédito se constitui em roteiros de procedimentos fundamentados pela consolidação do estado da arte do conhecimento técnico-científico e pelas perspectivas, harmonizadas, dos principais grupos de pesquisa e entidades conservacionistas que atuam com esses animais. Essa iniciativa é oportuna, pois favorecerá a tão esperada padronização instrumental e analítica, segundo orientações validadas pelas experiências práticas dos autores, a serem adotados de forma consonante por diversas instituições ou grupos de pesquisa. Em consequência, poder-se-á integrar diferentes bancos de dados, compilar informações de séries históricas de dados de projetos correlatos, e assim, desenvolver análises comparativas das variáveis decorrentes dos componentes de pesquisa e conservação realizados de forma sistematizada por espécie, família, região, bioma etc., por meio de diferentes fontes de informação. E ainda, esta publicação tem o propósito de estimular a realização de estudos de caracterização do estado de conservação do grupo animal foco, especialmente em áreas protegidas, por meio da promoção de pesquisas básicas relativas à dinâmica de suas populações

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

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    Aim: Amazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types. Location: Amazonia. Taxon: Angiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots). Methods: Data for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran\u27s eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny. Results: In the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2^{2} = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2^{2} = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types. Main Conclusion: Numerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions
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