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    REABILITAÇÃO CARDÍACA COMBINADA COM O METODO DE RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO

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    Introdução: Com o crescente número de casos de doenças cardiovasculares, a reabilitação cardiorrespiratória pode ajudar ao retorno das atividades de vida diárias, entretanto essa metodologia tem uma progressão lenta e poucos resultados a curto prazo, visto que pesquisadores japonês desenvolveram uma técnica de fortalecimento que utiliza baixas cargas combinada com pressão externa, possibilitando dessa maneira ganhos neuromusculares similares a exercícios de alta intensidades. Objetivo: analisar a literatura sobre o método de restrição de fluxo sanguíneo associado ao condicionamento cardiorrespiratório em pacientes cardiopatas. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, para isto foram consultadas as publicações dos últimos dez anos sobre o conhecimento científico através de pesquisa bibliográfica nas bases de dados PUBMED, SCIELO, LILACS e BIREME,a sistematização de busca ocorreu no período de agosto de 2018, os critérios de inclusão: artigos na língua inglesa e portuguesa que abordaram o treinamento físico com restrição de fluxo sanguíneo como forma de condicionamento cardiorrespiratório, os critérios de exclusão foram artigos que envolveram outras metodologias de treinamento e estudos não disponíveis na integra, foram utilizado as palavras-chave: restrição de fluxo sanguíneo; condicionamento cardiorrespiratório e reabilitação cardíaca em combinação com os buscadores booleanos “e/ou”. Resultados: A reabilitação cardíaca é um artificio de desenvolvimento e manutenção do nível condicionamento físico, mental e social, que assegura o retorno do paciente a uma vida funcional, em contraste estudos apontam uma relevância significativa da desistência desses indivíduos, aos programas devido a longa jornada de progressão entre as fases de reabilitação, pouca intensidade de treinamento, baixa tolerância ao exercício e resultados a longo prazo, visto isso o método de restrição de fluxo sanguíneo permite maiores benefícios em populações que não toleram altas intensidades de treinamento físico. Conclusão: Essa metodologia de tratamento pode ser uma alternativa favorável para a melhora da funcionalidade, aumento da reserva cardiorrespiratória, redução da pressão arterial, com menos estresse oxidativo, menor sobrecarga cardiovascular e ganho de força similar a exercícios de alta intensidade

    Fraqueza muscular adquirida na UTI (ICU-AW): efeitos sistêmicos da eletroestimulação neuromuscular

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    Com os avanços tecnológicos alcançados atualmente na terapia intensiva e maior sobrevida dos pacientes, outros desafios têm surgido para os profissionais de saúde. Dentre alguns, destaca-se a fraqueza muscular adquirida na UTI (ICU-AW), caracterizada por paresia esquelética e respiratória dos músculos promovendo aumento nastaxas de mortalidade e comprometimento da qualidade de vida. Sua incidência varia de 30% a 60% e tem na síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS) e na disfunção de múltiplos órgãos (DMO) sua principal etiologia. Outros fatores de risco como a hiperglicemia,o uso de bloqueadores neuromusculares e sedativos, a imobilidade e a própria ventilação mecânica estão entre os mais comuns. Entre as medidas de combate à ICU-AW, está o conceito de mobilização precoce, bem como despertar diário e controle estreito da glicemia. Nesse contexto, a eletroestimulação muscular apresenta-se como recurso de grande valia. Sua principal vantagem está no fato de poder ser empreendida independentemente da cooperação do paciente, epor ser capaz de gerar respostas musculares eficientes, bem como resultados satisfatórios na preservação da massa muscular, condicionamento físico e funcionalidade dos que usam essa ferramenta. Desfechos interessantes têm sido observados em diversos perfis de pacientes, como os de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)e traumatismo raquimedular (TRM). No paciente crítico, seu uso tem mostrado redução nos tempos de ventilação mecânica (VM), internação na UTI e maior funcionalidade dos pacientes. A relevância dos efeitos sistêmicos e metabólicos provenientes da eletroestimulação neuromuscular (ENM) tem sido a base para os estudos nos pacientes críticos. Portanto, a ICU-AW é uma realidade no cenário da terapia intensiva e sua prevenção tem dado margem à aparição de novas propostas e ferramentas na prevenção dessas complicações
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