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Identificaçao de marcador embrionário em tumor de córtex adrenal de crianças
Orientador : Bonald C. de FigueiredoDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Farmaceuticas. Defesa: Curitiba, 2004Inclui bibliografia e anexosResumo: Aproximadamente 90% dos tumores adrenocorticais em crianças (TAC) no estado do Paraná apresentam a mutação R337H Tp53 nas células da linhagem germinativa, um fator de supressão tumoral. Os hormônios sexuais, o cortisol e outros hormônios em excesso nos TACs são os responsáveis pelo aparecimento dos sinais e sintomas mais freqüentes: síndrome virilizante e síndrome de Cushing. A grande maioria dos pacientes com TAC é diagnosticada até os três anos de idade, porém os responsáveis pelas crianças relatam que, normalmente, os sintomas começaram a surgir cerca de seis meses a dois anos antes do diagnóstico. Diante dessas observações e de uma série de diferenças entre tumores de crianças e de adultos, formulou-se a hipótese de que o tumor de crianças poderia surgir durante o período embrionário. O presente trabalho tem como objetivo testar essa hipótese por meio da identificação de um marcador embrionário em amostras de TAC. Para tal foi realizada a pesquisa de, fosfatase alcalina placentária (PLAP) e CD30, referidos como possíveis marcadores embrionários na identificação de tumores de testículos e ovários, os quais apresentam função esteroidogênica a exemplo da adrenal. A técnica de imunohistoquímica (IH) foi utilizada para mostrar PLAP e CD30 em cortes embebidos e parafina, e outras duas proteínas, 17 -hidroxilase (17-OHase) e Tp53, foram utilizadas como controles. A fim de confirmar a presença do(s) marcador(es) que apresentar(em) resultado(s) positivo(s) na técnica de IH e o peso molecular esperado nas amostras de TAC, foi utilizada também a técnica de western blotting em amostras congeladas de TAC, empregando como controles positivos, amostra de placenta e PLAP comercial. Os resultados obtidos na IH revelaram que CD30 (apenas 5,1% de positividade nas amostras pesquisadas) não é um marcador específico ou confiável, ao passo que PLAP foi encontrada em 36,2% dos TACs. O percentual baixo de imunopositividade encontrado para 17-OHase e Tp53 em relação ao esperado (aproximadamente 95% e 90%, respectivamente) pode ser justificado por problemas no preparo das amostras do tumor ou na incubação com os anticorpos. Este motivo pode também sugerir que pode haver um percentual maior de TACs de crianças positivos para PLAP na IH. A presença de PLAP foi confirmada no western blotting que revelou também o peso molecular esperado, entre 70 e 75 KDa. Os resultados obtidos para 17-OHase e p53 mostraram as condições do material pesquisado, enquanto os resultados positivos para PLAP são as melhores evidências de que TAC de crianças é de origem embrionária. Entretanto, por ter havido provavelmente baixa sensibilidade para PLAP na IH, o presente trabalho não pode assegurar a existência de TAC negativo para PLAP. Sabe-se que, em algum momento da embriogênese do córtex adrenal, ocorre falha do R337H Tp53 ou de outros mutantes e formação do TAC, cujo crescimento ocorre a diferentes velocidades. Novas pesquisas com PLAP e outros possíveis marcadores em tecidos de TAC e em soro de pacientes possibilitarão um diagnóstico precoce das recidivas, que está freqüentemente associado a um prognóstico mais favorável.Abstract: Approximately 97% of the pediatric adrenocortical tumors (ACT) from Paraná present the germline mutation R337H Tp53. This allele has been considered to be responsible for the increased incidence of ACT in children from this state in southern Brazil. Sex hormones, cortisol and other hormones produced at high levels in ACT are responsible for the most common clinical presentations: virilizing syndrome and Cushing's syndrome. Most of the patients with ACTs are diagnosed in the first three postnatal years, however, parents have reported onset of signs and symptoms six months to two years earlier. Based upon these observations and on a number of differences between children and adults, a hypothesis has been formulated to propose that most cases of pediatric ACTs are developed during the embryonic period. The present work was proposed to test the embryonic origin of ACT through the identification of an embryonic marker in ACT samples. To address this objective, two candidates were selected: placental alkaline phosphatase (PLAP) and CD30, both reported as possible embryonic markers for identification of testis seminoma and ovary cancer, which present steroidogenic tissue as the adrenal córtex. The immunohistochemistry technique (IHC) was used to investigate the presence of PLAP and CD30 in paraffin-embedded sections, while 17 -hydroxilase (17-OHase) and p53, were used as controls. In order to confirm the presence of the marker that show a positive result by IH and its molecular weight, another technique, western blotting was used to investigate frozen samples of ACT, employing as positive controls placental tissue and commercial PLAP. The IHC findings have revealed that CD30 (only 5,1% of the samples were positive) is not a specific or safe marker, while PLAP was found to be positive in 36,2% of the ACTs. The low frequency of positive cases for 17-OHase and p53 in relation to expected frequencies (approximately 95% and 90%, respectively) may be explained by differences in assay conditions such as sample preparation and antibody incubation. This may be also the reason to suggest that frequency of positive results for PLAP in IH may be probably higher. The presence of PLAP was confirmed in the western blotting, which has revealed the expected molecular weight, between 70 and 75 KDa. The obtained results for 17-OHase and p53 have contributed to evaluate the sample conditions, while the PLAP results are the best evidence to date that children's ACT is from embryonic origin. However, due to low IHC sensitivity results for PLAP, this study could not determine, which samples were really negative for PLAP, which would be indicated to test the negative PLAP expression hypothesis in the marjority of adult ACTs. This study proposes that at a certain moment of the adrenocortical development there must be a failure of the remaining R337H Tp53 and/or of other mutants that contribute to develop cancer cells that will form ACT. According to the profile of each ACT, it is expected different growth rates of the tumor, and further studies with PLAP and other candidates will contribute to reach earlier diagnosis of recurrences, which is frequently associated with better prognosis
A VIDA NAS RUAS E O IMPASSE DOS RECURSOS HÍDRICOS: O ENDEREÇO DESCONHECIDO DO LÍQUIDO VITAL
RESUMO O tema-problema da pesquisa que se pretende desenvolver é o impasse do acesso aos recursos hídricos pelas pessoas em situação de rua. Nos últimos anos, o direito à água surge como um tema de extrema relevância nos debates sobre os direitos fundamentais, em razão da essencialidade dos recursos hídricos em todos os aspectos da vida humana. Desse modo, a precariedade e falta de qualidade dos sistemas hídricos que o Estado dispõe para as pessoas em situação de rua, refletem em diversas instâncias da vida desse grupo, colocando-os em um panorama em que os seus direitos fundamentais são frequentemente violados, repercutindo de forma extremamente negativa na vida desses indivíduos, que perdem a sua qualidade de vida, a sua inclusão social e, até mesmo, o seu direito a ter direitos. Tendo como ponto de partida esse fato, o problema objeto da investigação científica proposta se baseia na investigação da importância do acesso aos recursos hídricos na efetivação dos Direitos Humanos das pessoas em situação de rua. [...]PALAVRA-CHAVE: Direitos Humanos; Direito aos Recursos Hídricos; Pessoas em situação de rua
Microvascular density and tumor budding in oral squamous cell carcinoma
Oral squamous cell carcinoma (OSCC) is the most prevalent malignant head and neck tumor, excluding the nonmelanoma skin cancer. Despite recent advances in the diagnosis and treatment, the disease's mortality rate is nonetheless high. The presence of isolated neoplastic cells or small clusters of up to four cells at the tumor?s invasive front, named tumor budding, is associated with a worse prognosis in OSCC. Angiogenesis has also been recognized as a determining factor in the progression of malignancies and in the development of metastases. Several studies have investigated the assessment of microvascular density (MVD) as a potential prognostic factor in OSCC. This study aimed to evaluate, in OSCC, differences in MVD between tumors with high-intensity tumor budding and tumors with low-intensity or no tumor budding. In samples with high-intensity tumor budding, differences in MVD between the budding area and the area outside the budding were also evaluated. Moreover, the study assessed differences in MVD concerning clinicopathological characteristics such as sex, age, tobacco smoking, tumor location and tumor size. One hundred and fifty [150] samples of OSCC were subjected to immunohistochemistry to assess the intensity of tumor budding (by immunostaining for multi-cytokeratin) and MVD (by immunostaining for CD34 and CD105, independently). The data were treated using descriptive and analytical statistics. There were no differences in MVD, assessed by immunostaining for CD34 or CD105, concerning clinicopathological characteristics such as sex, age, tobacco smoking, tumor location and tumor size (p > 0.05). Tumors with high-intensity tumor budding did not show differences in MVD, assessed by immunostaining for CD34 or CD105, when compared to tumors with low-intensity or no tumor budding (p > 0.05). However, in samples with high-intensity tumor budding, the MVD assessed by immunostaining for CD34 was higher in the budding area than in the area outside the budding (p 0.05). The higher MVD in the budding area may be an additional indication that this is a peculiar region of the tumor, associated with biological phenomena related to tumor progression
IDENTIFICAÇÃO DO PERFIL DOS USUÁRIOS ACAMADOS E DOS SERVIÇOS OFERTADOS A ESTE GRUPO PELAS UNIDADES DE SAÚDE SEDE DO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA EM ANÁPOLIS – GO
O Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com seus três princípios – integralidade, equidade e universalidade – prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Contribuindo para integralidade de suas ações, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), também atuando na atenção básica, possui uma equipe multiprofissional que intervém nas principais necessidades de uma população, em certa região. Pacientes idosos acamados, muitas vezes negligenciados pelo sistema de saúde brasileiro focado na atenção materno-infantil, são um dos alvos da assistência oferecida, mas muitas vezes a realidade é bem discrepante da teoria. Este estudo pretende identificar o perfil dos usuários acamados cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) sedes do NASF, na cidade de Anápolis – GO, assim como a efetividade dos serviços oferecidos pelo programa. Para tanto, será feita avaliação das fichas de cadastro dos usuários para identificação da amostra e posterior entrevista com os profissionais de saúde acerca dos serviços ofertados. Espera-se conhecer as principais características dos usuários idosos acamados, para que seja possível definir o perfil sociodemográfico deste grupo, juntamente com os serviços ofertados pelo NASF, apoiando a atenção básica, e sua efetividade na prática
Avaliação toxicológica através do bioensaio com Artemia Salina Leach e determinação da fragilidade osmótica eritrocitária de espécimes vegetais pertencentes à Caatinga / Toxicological evaluation through bioassay with Artemia Salina Leach and determination of erythrocyte osmotic fragility of vegetable species belonging to Caatinga
Introdução: O bioma caatinga apresenta uma vasta biodiversidade de espécimes vegetais que detém elevados indicativos que apontam um bom potencial terapêutico, no entanto, possuem um perfil toxicológico brevemente descrito na literatura atual. Diante disto, a finalidade do seguinte estudo é determinar a toxicidade aguda, através de bioensaios toxicológicos das plantas oriundas desse bioma e utilizadas na medicina popular. Metodologia: Exemplares de Dipteryx odorata (Aubl) Willd (Cumaru), Alcea rósea L. (Malva Rosa), Codiaeum variegatum L. (Cróton), Operculina macrocarpa (L.) Urb (Jalapão) e Cynophalla hastata (Jacq) J. Presl (Feijão Bravo), que foram coletados, identificados e produzidos seus extratos secos. A toxicidade foi avaliada a partir da análise de CL50 em ensaio agudo com Artemia salina L. e fragilidade osmótica eritrocitária. Resultados e discussão: A espécie Operculina Macrocarpa (L.) avaliada frente à Artemia salina Leach foi considerada com um potencial toxicológico mais proeminente, visto isso, classificada como praticamente tóxica. As demais espécies analisadas também apresentaram valores de CL50 abaixo dos parâmetros de toxicidade. Com exceção da Cynophalla hastata (Jacq) J. Presl., pois foram consideradas atóxicos por evidenciarem valores acima dos parâmetros. Já, na determinação da fragilidade osmótica eritrocitária as espécies em questão a Geranium erodifolium (L.) e Operculina macrocarpa (L.) Urb. apresentaram o maior percentual de hemólise. Conclusão: A relevante toxicidade apresentada por Operculina macrocarpa (L.) nas duas técnicas realizada neste estudo demonstra a necessidade da elaboração de outros bioensaios toxicológicos para que corroborem com o resultado encontrado
Repercussão da endometriose na gestação: uma revisão integrativa
INTRODUÇÃO: A endometriose acomete até 11% da população feminina em idade reprodutiva e já possui relação consolidada com casos de infertilidade. Seus reflexos negativos parecem se estender ao período gestacional. OBJETIVO: Avaliar como a endometriose está envolvida em riscos maternos e fetais durante a gestação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “endometriosis” AND “pregnancy’’ AND “complications” para artigos publicados entre 2018 e 2024. RESULTADOS: De 30 a 50% das mulheres com endometriose podem ter maiores dificuldades em engravidar. O risco de um parto prematuro é 16% maior em mulheres com endometriose as quais possuem 19,3% a mais de chances de sofrer um aborto espontâneo. São maiores os riscos para diabetes gestacional (DMG) e distúrbios hipertensivos na gravidez em mulheres com endometriose. A endometriose materna relaciona-se a maiores índices de morte neonatal (1,29 vezes) e de chances aumentadas de natimorto (1,78 vezes). CONCLUSÃO: A endometriose parece estar relacionada a maiores taxas de placenta prévia, retardo do crescimento intrauterino, hipertensão gestacional, risco de gravidez ectópica e abortamento em comparação com mulheres que não possuem a doença. A endometriose também está envolvida com resultados fetais negativos
Trauma em gestantes: condutas quanto ao uso diagnóstico de exames com radiação ionizante
Introdução: Trauma é a principal causa de morte em mulheres gestantes excluindo as causas obstétricas. Os estudos por imagem fornecem complementação às informações trazidas pelo exame clínico nesses casos. Porém, haja vista a exposição à radiação ionizante provocada por exames como a tomografia computadorizada (TC), seu uso deve ser sempre discutido de forma particular em cada caso. Objetivo: avaliar quais os fatores influenciam na tomada de decisão a respeito do uso de exames a base de radiação ionizante. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “Pregnancy And Radiation And (Trauma Or Emergency)’’ para artigos publicados entre 2018 e 2023. DISCUSSÃO: A exposição fetal pode ocasionar efeitos deletérios como a perda espontânea da gravidez e efeitos teratogênicos, porém, a dose relacionada ao aborto é de 50 a 100 mGy ou superior. Assim, entende-se que a preocupação sobre a radiação a que o feto será exposto nunca deverá anteceder a atenção ao cuidado prestado à mãe no acolhimento inicial pós trauma. Conclusão: A garantia de vida ao feto está condicionada à manutenção da vida materna. Se possível, exames de imagem feitos por equipamento modernos que exponha a mãe e o feto a menores doses de radiação, devem ser utilizados. A RM pode ser uma alternativa para pacientes estáveis em que quer se evitar a exposição à radiação apresentada pela TC
Contracepção hormonal e lesões cervicais pelo Papilomavírus Humano: uma revisão de literatura / Hormonal contraception and cervical injuries by Human Papillomavirus: a literature review
Introdução: A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum, afetando 50% da população mundial. Estima-se que entre 75 e 80% da de indivíduos sexualmente ativos adquirirão algum subtipo de HPV ao longo da vida. No Brasil, a taxa de prevalência de HPV varia de 13,7 a 54,3%, de acordo com a população e as regiões estudadas. Assim, este artigo tem como objetivo analisar a associação entre os hormônios contracepção e o aparecimento de lesões induzidas por HPV em o colo uterino. Metodologia: O presente estudo foi elaborado por meio de uma pesquisa bibliográfica, realizada eletronicamente, procurando registros sobre o desenvolvimento de lesões induzidas por HPV em colo uterino e hormônios de contracepção. Objetivando com isso identificar através da literatura a associação entre os hormônios de contracepção e o aparecimento de lesões induzidas por HPV em colo uterino. Para a realização do mesmo foram analisados artigos publicados em revistas científicas, utilizando as bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), como: Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Electronic Library Online). Resultados: Após a seleção, restaram nove artigos para a discussão. Podemos observar os artigos escolhidos no quadro, composto pelos autores, título, metodologia, resultados e conclusão que cada um encontrou. Em seguida foi realizada uma discussão acerca destes artigos. Conclusão: Muitos estudos relataram que os mecanismos envolvidos na persistência e incidência de lesões de HPV estão longe de ser esclarecidas, e que novas estudos são necessários para elucidar melhores abordagens em relação ao tipo de contracepção, via de administração e doses hormonal que não estão associadas a lesões induzidas por HPV
Worldwide trends in underweight and obesity from 1990 to 2022: a pooled analysis of 3663 population-representative studies with 222 million children, adolescents, and adults
Background Underweight and obesity are associated with adverse health outcomes throughout the life course. We
estimated the individual and combined prevalence of underweight or thinness and obesity, and their changes, from
1990 to 2022 for adults and school-aged children and adolescents in 200 countries and territories.
Methods We used data from 3663 population-based studies with 222 million participants that measured height and
weight in representative samples of the general population. We used a Bayesian hierarchical model to estimate
trends in the prevalence of different BMI categories, separately for adults (age ≥20 years) and school-aged children
and adolescents (age 5–19 years), from 1990 to 2022 for 200 countries and territories. For adults, we report the
individual and combined prevalence of underweight (BMI <18·5 kg/m2) and obesity (BMI ≥30 kg/m2). For schoolaged children and adolescents, we report thinness (BMI <2 SD below the median of the WHO growth reference)
and obesity (BMI >2 SD above the median).
Findings From 1990 to 2022, the combined prevalence of underweight and obesity in adults decreased in
11 countries (6%) for women and 17 (9%) for men with a posterior probability of at least 0·80 that the observed
changes were true decreases. The combined prevalence increased in 162 countries (81%) for women and
140 countries (70%) for men with a posterior probability of at least 0·80. In 2022, the combined prevalence of
underweight and obesity was highest in island nations in the Caribbean and Polynesia and Micronesia, and
countries in the Middle East and north Africa. Obesity prevalence was higher than underweight with posterior
probability of at least 0·80 in 177 countries (89%) for women and 145 (73%) for men in 2022, whereas the converse
was true in 16 countries (8%) for women, and 39 (20%) for men. From 1990 to 2022, the combined prevalence of
thinness and obesity decreased among girls in five countries (3%) and among boys in 15 countries (8%) with a
posterior probability of at least 0·80, and increased among girls in 140 countries (70%) and boys in 137 countries (69%)
with a posterior probability of at least 0·80. The countries with highest combined prevalence of thinness and
obesity in school-aged children and adolescents in 2022 were in Polynesia and Micronesia and the Caribbean for
both sexes, and Chile and Qatar for boys. Combined prevalence was also high in some countries in south Asia, such
as India and Pakistan, where thinness remained prevalent despite having declined. In 2022, obesity in school-aged
children and adolescents was more prevalent than thinness with a posterior probability of at least 0·80 among girls
in 133 countries (67%) and boys in 125 countries (63%), whereas the converse was true in 35 countries (18%) and
42 countries (21%), respectively. In almost all countries for both adults and school-aged children and adolescents,
the increases in double burden were driven by increases in obesity, and decreases in double burden by declining
underweight or thinness.
Interpretation The combined burden of underweight and obesity has increased in most countries, driven by an
increase in obesity, while underweight and thinness remain prevalent in south Asia and parts of Africa. A healthy
nutrition transition that enhances access to nutritious foods is needed to address the remaining burden of
underweight while curbing and reversing the increase in obesit
Identificaçao de marcador embrionário em tumor de córtex adrenal de crianças
Orientador : Bonald C. de FigueiredoDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da Saúde, Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias Farmaceuticas. Defesa: Curitiba, 2004Inclui bibliografia e anexosResumo: Aproximadamente 90% dos tumores adrenocorticais em crianças (TAC) no estado do Paraná apresentam a mutação R337H Tp53 nas células da linhagem germinativa, um fator de supressão tumoral. Os hormônios sexuais, o cortisol e outros hormônios em excesso nos TACs são os responsáveis pelo aparecimento dos sinais e sintomas mais freqüentes: síndrome virilizante e síndrome de Cushing. A grande maioria dos pacientes com TAC é diagnosticada até os três anos de idade, porém os responsáveis pelas crianças relatam que, normalmente, os sintomas começaram a surgir cerca de seis meses a dois anos antes do diagnóstico. Diante dessas observações e de uma série de diferenças entre tumores de crianças e de adultos, formulou-se a hipótese de que o tumor de crianças poderia surgir durante o período embrionário. O presente trabalho tem como objetivo testar essa hipótese por meio da identificação de um marcador embrionário em amostras de TAC. Para tal foi realizada a pesquisa de, fosfatase alcalina placentária (PLAP) e CD30, referidos como possíveis marcadores embrionários na identificação de tumores de testículos e ovários, os quais apresentam função esteroidogênica a exemplo da adrenal. A técnica de imunohistoquímica (IH) foi utilizada para mostrar PLAP e CD30 em cortes embebidos e parafina, e outras duas proteínas, 17 -hidroxilase (17-OHase) e Tp53, foram utilizadas como controles. A fim de confirmar a presença do(s) marcador(es) que apresentar(em) resultado(s) positivo(s) na técnica de IH e o peso molecular esperado nas amostras de TAC, foi utilizada também a técnica de western blotting em amostras congeladas de TAC, empregando como controles positivos, amostra de placenta e PLAP comercial. Os resultados obtidos na IH revelaram que CD30 (apenas 5,1% de positividade nas amostras pesquisadas) não é um marcador específico ou confiável, ao passo que PLAP foi encontrada em 36,2% dos TACs. O percentual baixo de imunopositividade encontrado para 17-OHase e Tp53 em relação ao esperado (aproximadamente 95% e 90%, respectivamente) pode ser justificado por problemas no preparo das amostras do tumor ou na incubação com os anticorpos. Este motivo pode também sugerir que pode haver um percentual maior de TACs de crianças positivos para PLAP na IH. A presença de PLAP foi confirmada no western blotting que revelou também o peso molecular esperado, entre 70 e 75 KDa. Os resultados obtidos para 17-OHase e p53 mostraram as condições do material pesquisado, enquanto os resultados positivos para PLAP são as melhores evidências de que TAC de crianças é de origem embrionária. Entretanto, por ter havido provavelmente baixa sensibilidade para PLAP na IH, o presente trabalho não pode assegurar a existência de TAC negativo para PLAP. Sabe-se que, em algum momento da embriogênese do córtex adrenal, ocorre falha do R337H Tp53 ou de outros mutantes e formação do TAC, cujo crescimento ocorre a diferentes velocidades. Novas pesquisas com PLAP e outros possíveis marcadores em tecidos de TAC e em soro de pacientes possibilitarão um diagnóstico precoce das recidivas, que está freqüentemente associado a um prognóstico mais favorável.Abstract: Approximately 97% of the pediatric adrenocortical tumors (ACT) from Paraná present the germline mutation R337H Tp53. This allele has been considered to be responsible for the increased incidence of ACT in children from this state in southern Brazil. Sex hormones, cortisol and other hormones produced at high levels in ACT are responsible for the most common clinical presentations: virilizing syndrome and Cushing's syndrome. Most of the patients with ACTs are diagnosed in the first three postnatal years, however, parents have reported onset of signs and symptoms six months to two years earlier. Based upon these observations and on a number of differences between children and adults, a hypothesis has been formulated to propose that most cases of pediatric ACTs are developed during the embryonic period. The present work was proposed to test the embryonic origin of ACT through the identification of an embryonic marker in ACT samples. To address this objective, two candidates were selected: placental alkaline phosphatase (PLAP) and CD30, both reported as possible embryonic markers for identification of testis seminoma and ovary cancer, which present steroidogenic tissue as the adrenal córtex. The immunohistochemistry technique (IHC) was used to investigate the presence of PLAP and CD30 in paraffin-embedded sections, while 17 -hydroxilase (17-OHase) and p53, were used as controls. In order to confirm the presence of the marker that show a positive result by IH and its molecular weight, another technique, western blotting was used to investigate frozen samples of ACT, employing as positive controls placental tissue and commercial PLAP. The IHC findings have revealed that CD30 (only 5,1% of the samples were positive) is not a specific or safe marker, while PLAP was found to be positive in 36,2% of the ACTs. The low frequency of positive cases for 17-OHase and p53 in relation to expected frequencies (approximately 95% and 90%, respectively) may be explained by differences in assay conditions such as sample preparation and antibody incubation. This may be also the reason to suggest that frequency of positive results for PLAP in IH may be probably higher. The presence of PLAP was confirmed in the western blotting, which has revealed the expected molecular weight, between 70 and 75 KDa. The obtained results for 17-OHase and p53 have contributed to evaluate the sample conditions, while the PLAP results are the best evidence to date that children's ACT is from embryonic origin. However, due to low IHC sensitivity results for PLAP, this study could not determine, which samples were really negative for PLAP, which would be indicated to test the negative PLAP expression hypothesis in the marjority of adult ACTs. This study proposes that at a certain moment of the adrenocortical development there must be a failure of the remaining R337H Tp53 and/or of other mutants that contribute to develop cancer cells that will form ACT. According to the profile of each ACT, it is expected different growth rates of the tumor, and further studies with PLAP and other candidates will contribute to reach earlier diagnosis of recurrences, which is frequently associated with better prognosis