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    ENDOCARDITE INFECCIOSA SUBAGUDA EM IDOSO: RELATO DE CASO

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    A Endocardite Infecciosa (EI) é uma definida como uma infecção da superfície do endocárdio, que pode incluir uma ou mais válvas do coração, o endocárdio mural ou um defeito do septo. Seus efeitos cardíacos incluem insuficiência valvar grave, que pode levar a insuficiência cardíaca congestiva intratável e abscessos do miocárdio. Se não tratada, a EI é geralmente fatal. Sinais e sintomas gerais se resumem: febre; sopros cardíacos; petéquias; hemorragias subungueais; nódulos subcutâneos; lesões de Janeway; manchas de Roth. A EI é descrita como forma aguda e forma subaguda. Os sintomas de inicio da endocardite subaguda são geralmente sutis e não específicos. O diagnostico da endocardite infecciosa pode ser realizado através dos critérios de Duke, desenvolvido por Durack et al. , no qual combinam a clinica, microbiológica, patológica e ecocardiográficas de um caso especifico, resultando em critérios maiores e menores. Os antibióticos permanecem a base de tratamento para a EI. O tratamento é baseado na identificação do microrganismo responsável, na resistência do microrganismo aos antimicrobianos e no tipo de valva afetada (natural ou artificial). A cirurgia pode ser necessária como coadjuvante da antibioticoterapia e está indicada para corrigir complicações intracardíacas e na falência do controle da infecção. No relato de caso da paciente idosa encontramos uma EI subaguda incomum, pois ela apresentou um quadro de inicio pouco especifico, com uma evolução de apenas e resposta terapêutica fora dos padrões

    Aspectos relevantes da doença arterial coronariana em candidatos à cirurgia não cardíaca

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Devido à sua prevalência, a doença arterial coronariana (DAC) constitui a principal causa de morbimortalidade em cirurgias eletivas, o que justifica a presente revisão, cujo objetivo foi principalmente estabelecer condutas pré-operatórias baseadas em normas e diretrizes para minimizar a morbimortalidade peri e pós-operatória dos portadores de DAC. CONTEÚDO: São apresentadas características gerais da DAC, assim como seus mecanismos fisiopatogênicos, as principais variáveis relacionadas ao preparo pré-operatório de pacientes com DAC, bem como condutas frente aos enfermos de maior risco cirúrgico. CONCLUSÕES: Portadores de DAC candidatos à cirurgia não cardíaca devem ser rigorosamente avaliados. Os identificados como de alto risco podem beneficiar-se com testes pré-operatórios provocativos de isquemia miocárdica, assim como de intervenções coronarianas invasivas, precedendo operações cirúrgicas eletivas. Em pacientes selecionados, deve-se considerar o uso de betabloqueador e de estatinas

    Influência da dose única de morfina peridural na normalização das espirometrias e pressões arteriais de oxigênio de pacientes submetidos à colecistectomia aberta

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006.Propósito: Operações de abdome superior podem causar, no pósoperatório, disfunções ventilatórias. Os objetivos do presente estudo, na evolução pós-operatória de colecistectomias, foram: a) verificar a presença de distúrbios ventilatórios restritivos e, caso ocorram, estabelecer o período em que os mesmos se tornam mais intensos, bem como determinar sua intensidade; b) averiguar o tempo necessário para obtenção de espirometrias consideradas normais; c) verificar a presença de alterações gasométricas, relacionadas à PaO2 e, uma vez confirmada, determinar o tempo de normalização dessa variável; d) correlacionar a presença de distúrbios ventilatórios restritivos com alterações na PaO2; e e) acompanhar a evolução pós-operatória das variáveis CVF e VEF1. Método: Em um estudo experimental do tipo ensaio clínico randomizado duplo-cego, 45 pacientes foram distribuídas em três grupos, GL, GA e GAM, cada qual com 15 componentes e submetidas a colecistectomias. O grupo GL foi operado pela via laparoscópica, enquanto GA e GAM, pela via aberta subcostal. O protocolo das anestesias foi idêntico para os três grupos, exceto para o grupo GAM, que recebeu morfina peridural. As enfermas realizaram espirometrias e gasometrias de sangue arterial, no pré-operatório, no dia seguinte ao procedimento e, desde então, a cada dois dias, até a obtenção de um teste espirométrico e gasométrico normal, quando se interrompia a realização de novos exames. As variáveis CVF e VEF1 foram analisadas, separadamente, até o momento de suas normalizações. A hipótese de igualdade de médias entre os grupos foi verificada utilizando-se a ANOVA. Quando os resultados foram estatisticamente significativos, realizava-se o teste de Tukey. Já a hipótese de igualdade de médias entre um mesmo grupo, antes e após uma determinada intervenção, foi verificada por meio do teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Comparando as variáveis espirométricas no pré X pósoperatório imediato: a) entre os três grupos: para CVF GL X GA [p < 0,001] e GL X GAM [p = 0,002]; para redução percentual da CVF GL X GA [p = 0,000] e GA X GAM [p = 0,027]; para VEF1 GL X GA [p < 0,001], GL X GAM [p = 0,013]; b) mesmos grupos entre si: GL para CVF [p = 0,020] e VEF1 [p = 0,022]; GA para CVF [p = 0,000] e VEF1 [p = 0,000]; e GAM para CVF [p = 0,007] e VEF1 [p = 0,001]. Assim, todos os grupos apresentaram distúrbios ventilatórios leves, mais acentuados no pós-operatório imediato e mais intenso no grupo GA, menos no grupo GAM e mínimos no grupo GL. Quando se compararam os valores espirométricos pós-operatórios, com aqueles pré-calculados [preditos] como normais, o grupo GL passou a ser considerado normal sob o aspecto espirométrico. As espirometrias, no grupo GL, apresentaram-se normais no primeiro exame pós-operatório; no grupo GA, a normalização ocorreu em até sete dias de pós-operatório; e, no grupo GAM, em até três dias. Não foram detectadas diferenças significativas relacionadas ao valor da PaO2, no pós-operatório, entre pacientes de um mesmo grupo, muito embora tenha havido queda no valor dessa variável, nos três grupos. No pós-operatório imediato, o GL apresentou maior PaO2, cujas reduções mais acentuadas, nos três grupos, foram observadas neste período, coincidindo com os menores valores das variáveis espirométricas, representadas pela CVF e o VEF1, que a partir de então, nas medidas posteriores, apresentaram valores sempre crescentes. Conclusões: Pode-se concluir que as menores disfunções ventilatórias ocorreram nas pacientes operadas pela via laparoscópica, e que a morfina peridural reverte, parcialmente, o distúrbio ventilatório pós-operatório de colecistectomia aberta representadas pela CVF e o VEF1, que a partir de então, nas medidas posteriores, apresentaram valores sempre crescentes. Conclusões: Pode-se concluir que as menores disfunções ventilatórias ocorreram nas pacientes operadas pela via laparoscópica, e que a morfina peridural reverte, parcialmente, o distúrbio ventilatório pós-operatório de colecistectomia aberta. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTPurpose: Operations on the upper abdomen may cause ventilatory dysfunctions in post-operative. The objectives of the present study concerning the post-operative evolution of cholecystectomies were a) to check for the presence of restrictive ventilatory disturbances, and if they occur, to determine the period when they are most intense as well as to determine their gravity; b) to determine how much time is necessary for spirometries to return to normal; c) to check for the presence of PaO2-related gasometric alterations and if detected, to determine how long it takes for this variable to return to normal; d) to correlate the presence of restrictive ventilatory disturbances with alterations in PaO2 and finally e) to follow separately the post-operative evolution of the forced vital capacity [FVC] and forced expiratory volume in one second [FEV1] variables. Methods: In an experimental study of the double-blind randomized clinical trial type, 45 cholecystectomy patients were divided into three groups of 15 components each, GL, GA and GAM. Patients in GL were operated on laparascopically, while those in GA and GAM were submitted to the conventional subcostal approach. The anesthesia protocols were identical except for group GAM, which received peridural morphine. Patients had spirometries and arterial blood gasometries done in the preoperative phase and in post-operative, on the day following the procedure and every two days thereafter, until normal spirometric and gasometric tests were obtained, at which point the exams were discontinued. The variables FVC and FEV1 were analyzed separately until their return to normal. The hypothesis of equality of means among the groups was tested using ANOVA variance analysis. When the results were statistically significant, the Tukey test was carried out. The hypothesis of equality of means in the same group, before and after a particular intervention, was tested using a paired t-Student test. P < 0.05 was considered statistically significant. Results: Comparing the spirometric variables pre- vs. post-operative a) among the three groups: for FVC GL X GA [p < 0.001] and GL X GAM [p = 0.002]; for reduction percentage in FVC GL X GA [p = 0,000] and GA X GAM [p = 0,027]; for FEV1 GL X GA [p < 0.001], GL X GAM [p = 0.013]; b) same groups with themselves: GL for FVC [p = 0.020] and FEV1 [p = 0.022]; GA for FVC [p = 0.000] and FEV1 [p = 0,000] and GAM for FVC [p = 0.007] and FEV1 [p = 0.001]. Thus, all of the groups presented light ventilatory disturbances, more accentuated in early post-operative and more intense in group GA, less in group GAM and minimal in group GL. When post-operative spirometric values were compared to the predicted [pre-calculated] normal values, group GL could be considered normal from the spirometric point of view. Group GL showed normal spirometries in the first early post-operative exam, in group GA normalization occurred after up to seven days of post-operative, and in group GAM, it occurred within three days of post-operative. No significant differences related to the value of PaO2 were detected in the post-operative of same-group patients, although there was a decrease in the value of this variable in all three groups. GL presented the largest PaO2 in early post-operative, which was the period during which the largest reductions of PaO2 in the three groups were observed, coinciding with the lowest values of the spirometric variables, represented by FVC and FEV1, which from this point in later readings presented increasing values. Conclusions: It can be reported that the fewest ventilatory dysfunctions occurred in patients operated on laparascopically and that peridural morphine partially reverts post-operative ventilatory disturbance after open cholestectomy

    Dor neuropática após trauma com agulha de peridural

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Complicações neurológicas decorrentes de anestesia peridural são incomuns. O trauma mecânico direto em raízes nervosas pode provocar dor neuropática que costuma evoluir de maneira favorável; contudo, trata-se de complicação potencialmente grave que, em certas circunstâncias, pode progredir para quadro crônico. O objetivo foi discorrer o tema dor neuropática aguda e traumática, abordando, sobretudo, sobre o seu tratamento. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, admitido para tratamento cirúrgico de refluxo gastroesofágico, pela técnica laparoscópica e com alta hospitalar prevista para o primeiro pós-operatório (PO). Submeteu-se a bloqueio anestésico peridural associado à anestesia geral. Durante a localização do espaço peridural, o paciente referiu dor muito intensa e parestesia em membro inferior esquerdo. A agulha foi reposicionada e o espaço peridural localizado. O paciente evoluiu no PO com alodinia e hiperestesia. Foi firmado o diagnóstico de dor neuropática. O tratamento instituído constou de antidepressivo, anticonvulsivante, corticóide, tramadol e complexo vitamínico B. No 28º PO o paciente apresentava-se assintomático e com exame físico normal, quando recebeu alta médica. CONCLUSÕES: A evolução do quadro com o tratamento proposto foi favorável. O diagnóstico e tratamento precoces podem evitar lesões irreversíveis, mudar o prognóstico dos pacientes e evitar desdobramentos de caráter social e médico-legal

    Bloqueio do nervo supraescapular: procedimento importante na prática clínica. Parte II

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    O bloqueio do nervo supraescapular é um método de tratamento reprodutível, confiável e extremamente efetivo no controle da dor no ombro. Esse método tem sido amplamente utilizado por profissionais na prática clínica, como reumatologistas, ortopedistas, neurologistas e especialistas em dor, na terapêutica de enfermidades crônicas, como lesão irreparável do manguito rotador, artrite reumatoide, sequelas de AVC e capsulite adesiva, o que justifica a presente revisão (Parte II). O objetivo deste estudo foi descrever as técnicas do procedimento e suas complicações descritas na literatura, já que a primeira parte reportou as indicações clínicas, drogas e volumes utilizados em aplicação única ou múltipla. Apresentamse, detalhadamente, os acessos para a realização do procedimento tanto direto como indireto, anterior e posterior, lateral e medial, e superior e inferior. Diversas são as opções para se realizar o bloqueio do nervo supraescapular. Apesar de raras, as complicações podem ocorrer. Quando bem indicado, este método deve ser considerado

    Avaliação da função pulmonar após colecistectomias laparoscópicas e convencionais

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    OBJETIVO: Avaliar a função pulmonar pós-colecistectomias laparoscópicas e subcostais abertas. MÉTODOS: Tratou-se de um ensaio randomizado, onde se avaliaram espirometrias pós-operatórias de dois grupos, cada qual com 15 pacientes. O grupo GL foi submetido a colecistectomia laparoscópica. O grupo GA foi submetido a colecistectomia por via subcostal, por meio de mini-laparotomia e abreviado tempo anestésico-cirúrgico. As variáveis dos dois grupos foram comparadas entre si por meio da ANOVA. Entre um mesmo grupo, antes e depois das operações, utlizou-se do teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Todas as pacientes, dos dois grupos, apresentaram distúrbios ventilatórios restritivos pós-operatórios, com normalização espirométrica mais rápida nas pacientes operadas por laparoscopia. Grupos GL X GA, no pós-operatório imediato: Capacidade vital forçada (p < 0,001) e Volume Expiratório forçado em 1 segundo (p < 0,001). CONCLUSÕES: O prejuízo pós-operatório da função pulmonar foi significativamente menor nas colecistectomias laparoscópicas do que nas abertas, mesmo por meio de mini-laparotomia e abreviado tempo anestésico-cirúrgico
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