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    Kawasaki disease: clinical experience in a university hospital

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    OBJETIVO: A doença de Kawasaki é uma vasculite sistêmica aguda de etiologia desconhecida. Seu diagnóstico baseia-se em critérios clínicos. O objetivo deste estudo foi descrever os casos de pacientes com doença de Kawasaki internados no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo entre janeiro/2000 e junho/2008. MÉTODOS: Dentre todos os pacientes internados na Enfermaria de Pediatria no período acima, foram selecionados aqueles cujo CID de alta foi doença de Kawasaki. Realizou-se estudo descritivo por meio da análise dos prontuários dessas crianças. RESULTADOS: Foram encontrados 18 casos. A média de internações foi de 2,1 casos/ano. A idade variou de três meses a nove anos. A proporção meninos:meninas foi 1:1,25. Receberam outros diagnósticos prévios 17 pacientes, sendo escarlatina em 2/3 dos casos. O tempo de febre antes do diagnóstico variou de cinco a 11 dias. Nove crianças apresentaram quatro sinais sugestivos de doença de Kawasaki; oito apresentaram cinco sinais e uma apresentou dois sinais, o que foi considerado doença de Kawasaki incompleta. Receberam gamaglobulina 15 crianças (entre o sexto e o décimo dias de evolução) e 11 (73%) ficaram afebris após infusão da medicação. Os demais tiveram febre até 24 horas após a administração. Todos os pacientes realizaram ecocardiograma e três apresentaram aneurisma leve da coronária. CONCLUSÕES: A doença de Kawasaki é habitualmente confundida com outras doenças, o que causa retardo no tratamento e aumento no risco de complicações cardíacas.OBJECTIVE: Kawasaki disease is an acute systemic vasculitis of unknown etiology. Its diagnosis is based on clinical criteria. This study aimed to describe Kawasaki disease cases treated at the University Hospital of Universidade de São Paulo, from January/2000 to June/2008. METHODS: Among all patients admitted to the pediatric ward during this period, patients whose discharge ICD was Kawasaki disease were selected. A descriptive study was carried out by analyzing the records of these children. RESULTS: 18 cases were found, with an average of 2.1 cases/year. Patients varied from three to nine years old. The boys/girls ratio was 1/1.25. Seventeen patients had previously been misdiagnosed with other diseases, being 2/3 of them scarlet fever. Prior to diagnosis, fever had persisted for five to 11 days. Nine patients showed four suggestive signs of Kawasaki disease, eight patients showed five signs, and one patient had two suggestive signs, which was considered as incomplete Kawasaki disease. Gammaglobulin was administered to 15 children (between the 6th-10th day of the disease), with 11 (73%) of them having no fever following the administration. The other ones had fever for up to 24 hours following gammaglobolin use. All patients were evaluated by echocardiograms, and three of them showed mild coronary aneurysm. CONCLUSIONS: Kawasaki disease is usually misdiagnosed, thereby delaying treatment and increasing the risk of heart

    Bacterial sinusitis and its frightening complications: subdural empyema and Lemierre syndrome

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    The symptoms of a previously healthy 14-year-old female with an initial history of tooth pain and swelling of the left maxillary evolved to a progressive headache and altered neurological findings characterized by auditory hallucinations, sleep disturbances, and aggressiveness. She was brought to the emergency department after 21 days of the initial symptoms. An initial computed tomography (CT) scan showed frontal subdural empyema with bone erosion. The symptoms continued to evolve to brain herniation 24 hours after admission. A second CT scan showed a left internal jugular vein thrombosis. The outcome was unfavorable and the patient died on the second day after admission. The autopsy findings depicted rarefaction of the cranial bone at the left side of the frontal sinus, and overt meningitis. The severe infection was further complicated by thrombophlebitis of the left internal jugular vein up to the superior vena cava with septic embolization to the lungs, pneumonia, and sepsis. This case report highlights the degree of severity that a trivial infection can reach. The unusual presentation of the sinusitis may have wrongly guided the approach of this unfortunate cas

    Importância dos vírus respiratórios na febre sem sinais localizatórios em crianças menores de 36 meses

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    INTRODUÇÃO Cerca de 20% das crianças menores de 36 meses trazidas ao setor de \ud emergência por febre apresentam febre sem sinais localizatórios (FSSL). Nos últimos anos, \ud vários estudos estabeleceram critérios para a identificação dos pacientes com risco de infecção \ud bacteriana grave (IBG), além de demonstrarem a aplicabilidade da pesquisa de vírus respiratórios \ud (PVR) na avaliação destes pacientes. Entretanto, não existem estudos abordando a identificação \ud de vírus respiratórios em crianças menores de 36 meses com FSSL no nosso meio. OBJETIVOS \ud Descrever a frequência dos vírus respiratórios na febre sem sinais localizatórios (FSSL) em \ud crianças menores de 36 meses de idade CASUÍSTICA E MÉTODOS Estudo prospectivo e \ud observacional de crianças menores de 36 meses no setor de emergência pediátrico, durante o \ud período de abril de 2011 a abril de 2013, com diagnóstico de FSSL. Foram excluídas crianças \ud portadoras de doenças de base que implicavam em alteração da imunidade e uso de antibiótico \ud até 14 dias antes da consulta. Os pacientes foram avaliados laboratorialmente de acordo com o \ud protocolo institucional para avaliação de FSSL. Além de hemograma completo, análise do \ud sedimento urinário e culturas de sangue e urina, foi coletada amostra de secreção de nasofaringe \ud para pesquisa de vírus respiratórios por imunoflourescência indireta. Resultados Foram estudados \ud 232 crianças menores de 36 meses com diagnóstico de FSSL, sendo 53% do sexo masculino, \ud com idade mediana de 10,7 meses (5,4 - 16,1). Em 57 (24,6%) destes pacientes, foi identificado \ud vírus respiratórios, sendo o adenovírus (33 casos - 57,9%) o agente mais identificado, seguido do \ud parainfluenza 3 (17,5%) e do influenza A (12,3%). CONCLUSÃO Em torno de 25% dos casos \ud de FSSL do nosso meio foram identificados vírus respiratórios, mostrando que a PVR é uma \ud ferramenta útil na avaliação do paciente com FSSL, possibilitando a redução do número de \ud retornos hospitalares e uso de antibioticoterapia empírica

    Crises focais benignas do adolescente: disfunção neuropsicológica leve em pacientes da comunidade

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    RATIONALE: Benign focal seizures of adolescence (BFSA) described by Loiseau et al in 1972, is considered a rare entity, but maybe underdiagnosed. Although mild neuropsychological deficits have been reported in patients with benign epilepsies of childhood, these evaluations have not so far been described in BFSA. The aim of this study is to evaluate neuropsychological functions in BFSA with new onset seizures (<12 months). METHODS: Eight patients with BFSA (according to Loiseau et al, 1972, focal or secondarily tonic clonic generalized seizures between the ages of 10-18 yrs., normal neurologic examination, normal EEG or with mild focal abnormalities) initiated in the last 12 months were studied between July 2008 to May 2009. They were referred from the Pediatric Emergency Section of the Hospital Universitário of the University of Sao Paulo, a secondary care regionalized facility located in a district of middle-low income in Sao Paulo city, Brazil. The study was approved by the Ethics Committee of the Institution. All patients performed neurological, EEG, brain CT and neuropsychological evaluation which consisted of Raven's Special Progressive Matrices - General and Special Scale (according to different ages), Wechsler Children Intelligence Scale-WISC III with ACID Profile, Trail Making Test A/B, Stroop Test, Bender Visuo-Motor Test, Rey Complex Figure, Rey Auditory Verbal Learning Test-RAVLT, Boston Naming Test, Fluency Verbal for phonological and also conceptual patterns - FAS/Animals and Hooper Visual Organization Test. For academic achievement, we used a Brazilian test for named "Teste do Desempenho Escolar", which evaluates abilities to read, write and calculate according to school grade. RESULTS: There were 2 boys and 6 girls, with ages ranging from 10 yrs. 9 m to 14 yrs. 3 m. Most (7/8) of the patients presented one to two seizures and only three of them received antiepileptic drugs (AEDs). Six had mild EEG focal abnormalities and all had normal brain CT. All were literate, attended regular public schools and scored in a median range for IQ, and seven showed discrete higher scores for the verbal subtests. There were low scores for attention in different modalities in six patients, mainly in alternated attention as well as inhibitory subtests (Stroop test and Trail Making Test part B). Four of the latter cases who showed impairment both in alternated and inhibitory attention were not taking AEDs. Visual memory was impaired in five patients (Rey Complex Figure). Executive functions analysis showed deficits in working memory in five, mostly observed in Digits Indirect Order and Arithmetic tests (WISC III). Reading and writing skills were below the expected average for school grade in six patients according to the achievement scholar performance test utilized. One patient of this series who had the best scores in all tests was taking phenobarbital. CONCLUSIONS: Neuropsychological imbalance between normal IQ and mild dysfunctions such as in attention domain and in some executive abilities like working memory and planning, as well as difficulties in visual memory and in reading and writing, were described in this group of patients with BFSA from community. This may reflect mild higher level neurological dysfunctions in adolescence idiopathic focal seizures probably caused by an underlying dysmaturative epileptogenic process. Although academic problems often have multiple causes, a specific educational approach may be necessary in these adolescents, in order to improve their scholastic achievements, helping in this way, to decrease the stigma associated to epileptic seizures in the community.INTRODUÇÃO: Crises focais benignas do adolescente (CFBA) descritas por Loiseau et al. em 1972, são consideradas raras, mas podem ser subdiagnosticadas. Déficits neuropsicológicos leves foram relatados em pacientes com epilepsias benignas da infância, mas até o momento tais avaliações não foram descritas na CFBA. O objetivo deste estudo é avaliar as funções neuropsicológicas na CFBA de início recente (<12 meses). MÉTODOS: Oito pacientes com CFBA (segundo Loiseau et al. 1972, caracterizada por crises focais ou secundariamente tonico-clonico-generalizadas entre as idades de 10 a 18 anos), iniciadas nos últimos 12 meses, com exame neurológico normal, EEG normal ou com anormalidades focais, tomografia de crânio normal no período de Julho de 2008 a Maio de 2009. Os pacientes foram encaminhados do Setor de Emergência Pediátrica do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, que é hospital de atendimento secundário regionalizado localizado em um distrito de classe média da cidade de São Paulo, SP. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. Todos pacientes realizaram exame neurológico, EEG e tomografia de crânio. A avaliação neuropsicológica consistiu dos seguintes testes: Matrizes Progressivas Especiais do Raven - Escala Geral e Especial (de acordo com as diferentes idades), Escala de Inteligência Wechsler para crianças - WISC III - com perfil ACID, Teste Trail Making A/B, Teste de Stroop, Teste Visuo-Motor de Bender, Figura Complexa de Rey, Teste de Aprendizado Auditivo Verbal de Rey - RAVLT, Teste de Nomeação de Boston, Teste de Fluência Verbal para padrões fonológicos e conceptuais-FAS/Animais e Teste de Organizacão Visual de Hooper. Para o desempenho escolar, foi usado o teste brasileiro chamado "Teste do Desempenho Escolar", que avalia as habilidades de leitura, escrita de acordo com o grau de escolaridade. RESULTADOS: Foram estudados seis pacientes do sexo feminino e dois, do masculino, com idades variando de 10 anos e 9 meses a 14 anos e 3 meses. A maioria (7/8) dos pacientes apresentou uma a duas crises e somente três receberam drogas antiepilépticas (DAEs). Seis pacientes apresentaram anormalidades focais leves no EEG. Todos estavam alfabetizados, frequentavam escolas regulares do sistema público e apresentaram avaliação de Quociente Intelectual na faixa média para idade e sete mostravam discretos valores maiores nos subtestes verbais. Havia valores menores para atenção em diferentes modalidades em seis pacientes, especialmente na atenção alternada e no controle inibitório (Testes Stroop-like e Trail Making parte B). Quatro dos últimos casos que mostraram prejuízo tanto na atenção alternada como inibitória não estavam tomando DAEs. A memória visual estava prejudicada em cinco pacientes (Figura Complexa de Rey). As funções executivas mostraram déficits na memória operacional em cinco, especialmente observados nos subtestes de Aritmética e na Ordem Indireta de Dígitos (WISC III). A leitura e escrita estavam abaixo da média esperada para a série escolar segundo o teste de desempenho escolar utilizado, em seis pacientes. Um dos pacientes que apresentava os maiores valores do grupo em todos os testes estava recebendo fenobarbital. CONCLUSÕES: Uma desproporção entre QI normal e disfunções neuropsicológicas leves tais como na esfera atencional e em algumas funções executivas como memória operacional e planejamento de ação, assim como na memória visual e problemas acadêmicos na leitura e escrita, foram descritos neste grupo de pacientes com CBFA da comunidade. Isto pode refletir disfunções neuropsicológicas leves em pacientes com crises idiopáticas do adolescente provavelmente causadas por um processo epileptogênico dismaturativo sobrejacente. Embora problemas acadêmicos escolares frequentemente apresentem múltiplas causas, uma abordagem educacional específica pode ser necessária nestes adolescentes, a fim de melhorar seu desempenho, ajudando desta forma a minimizar o estigma associado às crises epilépticas na comunidade

    Occurrence of human astrovirus in S. Paulo City, Brazil

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    Human astrovirus was detected during a 13-month longitudinal study of the incidence of diarrhoea viruses among hospitalized children (Foram detectados astrovírus humanos durante estudo longitudinal de 13 meses sobre a incidência de vírus diarréicos em 146 crianças menores de 2 anos de idade, hospitalizadas em clínica pediátrica de um hospital universitário, na cidade de São Paulo, SP, Brasil. Das 67 crianças internadas com diarréia aguda, 3% foram positivas para astrovírus, por ocasião de sua admissão, pelo Ensaio Imunoenzimático Monoclonal Amplificado (ASTROVIRUS BIOTIN-AVIDIN ELISA, CDC, USA). As 79 crianças sem diarréia, admitidas durante o mesmo período por outra causa (controles), foram negativas para astrovírus, por ocasião de seu internamento. Entretanto, 4,8% do total de crianças hospitalizadas sofreram infecções por astrovírus durante sua permanência no hospital. Este é o primeiro estudo sobre a ocorrência de astrovírus humanos no Brasil, que assim participam significativamente na etiologia da gastroenterite infantil em nosso meio

    Bacterial sinusitis and its frightening complications: subdural empyema and Lemierre syndrome

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    The symptoms of a previously healthy 14-year-old female with an initial history of tooth pain and swelling of the left maxillary evolved to a progressive headache and altered neurological findings characterized by auditory hallucinations, sleep disturbances, and aggressiveness. She was brought to the emergency department after 21 days of the initial symptoms. An initial computed tomography (CT) scan showed frontal subdural empyema with bone erosion. The symptoms continued to evolve to brain herniation 24 hours after admission. A second CT scan showed a left internal jugular vein thrombosis. The outcome was unfavorable and the patient died on the second day after admission. The autopsy findings depicted rarefaction of the cranial bone at the left side of the frontal sinus, and overt meningitis. The severe infection was further complicated by thrombophlebitis of the left internal jugular vein up to the superior vena cava with septic embolization to the lungs, pneumonia, and sepsis. This case report highlights the degree of severity that a trivial infection can reach. The unusual presentation of the sinusitis may have wrongly guided the approach of this unfortunate cas

    Cat-scratch disease presenting as multiple hepatic lesions: case report and literature review

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    Although infectious diseases are the most prevalent cause of fevers of unknown origin (FUO), this diagnosis remains challenging in some pediatric patients. Imaging exams, such as computed tomography (CT) are frequently required during the diagnostic processes. The presence of multiple hypoattenuating scattered images throughout the liver associated with the history of cohabitation with cats should raise the suspicion of the diagnosis of cat-scratch disease (CSD), although the main etiologic agent of liver abscesses in childhood is Staphylococcus aureus. Differential diagnosis by clinical and epidemiological data with Bartonella henselae is often advisable. The authors report the case of a boy aged 2 years and 9 months with 16-day history of daily fever accompanied by intermittent abdominal pain. Physical examination was unremarkable. Abdominal ultrasound performed in the initial work up was unrevealing, but an abdominal CT that was performed afterwards disclosed multiple hypoattenuating hepatic images compatible with the diagnosis of micro abscesses. Initial antibiotic regimen included cefotaxime, metronidazole, and oxacillin. Due to the epidemiology of close contact with kittens, diagnosis of CSD was considered and confirmed by serologic tests. Therefore, the initial antibiotics were replaced by clarithromycin orally for 14 days followed by fever defervescence and clinical improvement. The authors call attention to this uncommon diagnosis in a child presenting with FUO and multiple hepatic images suggestive of micro abscesses

    Validação do escore de meningite bacteriana em crianças com pleocitose em São Paulo, \ud Brasil

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    Introdução. A maioria das crianças com pleocitose tem meningite viral, não bacteriana. O Escore \ud de Meningite Bacteriana (EMB) é uma ferramenta clínica para identificar crianças com \ud pleocitose de muito baixo risco para meningite bacteriana (MB). Crianças são consideradas de \ud muito baixo risco para MB se, de acordo com o EMB, não tiverem nenhum dos cinco \ud parâmetros - presença de convulsões à admissão, neutrófilos no liquor > 1000/mm3, neutrófilos \ud no sangue >10000/mm3, coloração de Gram demonstrando bactérias e proteínas no LCR > 80 \ud mg/dL. Objetivo. Avaliar a performance do EMB para distinguir meningite viral de bacteriana \ud em crianças com pleocitose. Métodos. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo em um \ud departamento de emergência de hospital secundário de ensino. Foram identificadas crianças entre \ud 1 mês e 15 anos incompletos entre 2001 e 2011 com pleocitose (mais de 10 células/mm3 no \ud liquor). Foram calculados sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo \ud do EMB. Resultados. Foram identificados 497 crianças com meningite, sendo 43 (8,6%; \ud intervalo de confiança [IC] 95% 7-13%) com MB e 454 (91,4%; IC 95% 87-93%) com \ud meningite asséptica. Das 208 crianças de muito baixo risco para MB de acordo com o EMB, \ud nenhuma tinha MB (sensibilidade 100%, IC 95% 92-100%; especificidade 62%, IC 95% 57-\ud 67%; valor preditivo negativo 100%; IC 95% 98-100%). Conclusões. O EMB identificou com \ud acurácia elevada crianças de muito baixo risco para MB. Este modelo pode ser utilizado para \ud ajuda na diferenciação entre MB e meningite viral, principalmente em regiões com cobertura \ud incompleta vacinal para meningococo e pneumococo

    Dengue fever as a cause of hemophagocytic lymphohistiocytosis

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    Dengue is endemic in more than 100 countries in Southeast Asia, the Americas, the western Pacific, Africa and the eastern Mediterranean regions. The virus is transmitted by Aedes mosquitoes. Dengue disease is the most prevalent arthropodborne viral disease in humans and is a global and national public health concern in several countries. A seasonal pattern of dengue disease is consistently observed. The highest incidences usually correspond to the period of highest rainfall and humidity, providing suitable conditions for Aedes aegypti breeding and survival. In Brazil for instance it is from January to June. Dengue may cause marked changes in bone marrow that result in hypocellularity and, consequently, thrombocytopenia and leucopenia, along with an increase in hematocrit, which is secondary to capillary leakage. However, those abnormalities are usually self-limited, and do not warrant further investigations, such as a marrow biopsy or a myelogram. The occurrence of persistent reactive hemophagocytosis is uncommon and usually leads to serious adverse outcomes. The authors report the case of an 8-year old girl complaining of high-grade fever, malaise, headache, abdominal pain and a cutaneous rash. Laboratory examination revealed atypical lymphocytosis on peripheral blood count, hyperbilirrunemia, abnormal liver enzymes and clotting tests. Serology was positive for dengue. Because of the persistence of fever and laboratory examinations were consistent with hemophagocytic lymphohistiocytosis (HLH) a bone marrow aspiration was performed, which confirmed the presence of hemophagocytosis. Hence we report a rare presentation of dengue accompanied by self-limited HLH that hopefully evolve to favorable outcome

    Acute Hemorrhagic Edema of Infancy: an unusual diagnosis for the general pediatrician

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    Acute Hemorrhagic Edema of Infancy (AHEI) is a rare leukocytoclastic vasculitis, clinically characterized by the classical triad: palpable purpuric skin lesions, edema and fever, and is commonly misdiagnosed as Henoch-Schönlein purpura. In addition to its sudden onset, AHEI is also characterized by its self-limited course with complete and spontaneous recovery occurring between 1 and 3 weeks. Because of the scarcity of studies on therapy with corticosteroids, the conservative approach is usually recommended. The authors report an unusual case of an one-year-old boy who presented with typicalcutaneous rash of AHEI and orchitis, the latter showing complete resolution after less than 24 hours of prednisolone therapy. The authors call attention to this entity mainly as a differential diagnosis of Henoch-Schönlein purpura and to the importance of new studies to establish the benefits of corticosteroid therapy for AHEI
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