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    Poder calorífico e análise econômica do uso total ou parcial da biomassa de eucaliptos

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    A crescente demanda por fontes alternativas de energia tem se demostrado uma tendência mundial. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o poder calorífico das diferentes frações de biomassa de Eucalyptus grandis e E. urophylla aos 60 meses de idade e analisar a viabilidade econômica do aproveitamento total ou parcial da biomassa, visando geração de energia. Para isso determinaram-se o poder calorífico superior, poder calorífico inferior, teor de cinzas e carbono orgânico dos compartimentos madeira, galhos, casca e folhas. Quanto ao poder calorífico (PC), a folha apresentou valores superiores as demais frações avaliadas, com 4.904 kcal kg-1, seguidas dos galhos com 4.290 kcal kg-1, madeira com 4.126 kcal kg-1 e casca, com menor PC (3.641 kcal kg-1). Em relação a eficiência de uso dos nutrientes (EUN), a madeira apresentou os maiores valores, algo bastante desejável e de grande interesse para a silvicultura. Nas folhas estão os menores valores do EUN, com exceção do Ca e Mg, cujos menores valores estão na casca, indicando a importância da manutenção destes componentes no solo após a colheita. Em relação ao custo para repor os nutrientes (NPK) exportados por tonelada de biomassa de madeira, o E. grandis apresentou valores de R14,05eE.urophylladeR 14,05 e E. urophylla de R 11,54, sendo a biomassa deste componente, a mais barata em termos de custo com reposição de nutrientes. Por outro lado, as folhas apresentaram o maior custo de reposição de NPK, enfatizando a baixa viabilidade econômica da exportação desta biomassa para geração de energia
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