16 research outputs found

    COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UM TRECHO DE FLORESTA PLUVIAL ATLÂNTICA, EM GENERAÇÃO NATURAL, APÓS DESMATAMENTO DIFERENCIADO EM PARIQÜERA-AÇU, SP - BRASIL

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    A produtividade do solo de uma área de experimentação agrícola, em alqueire por 12 anos, foi testada mediante o plantio de milho (Zea mays L.) e preparo de solo diferenciado: queima, enleiramento e destoca. Dois anos após o término da experimentação, a regeneração da vegetação natural - floresta pluvial atlântica - pode ser avaliada qualitativamente, revelando a ocorrência de 47 famílias e 127 espécies vegetais sendo 85 espécies (66,9%) na área enleirada; 78 (61,4%) na área queimada e 64 (50,4%) na área destocada, 32 das espécies (25,2%) amostradas foram comuns aos 3 tratamentos

    REGENERAÇÃO NATURAL DA VEGETAÇÃO DE CERRADO SOB FLORESTA DE Eucalyptus citriodora

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    Para avaliar o potencial de regeneração natural do cerrado sob floresta de Eucalyptus citriodora, efetuou-se levantamento fitossociológico comparativo em duas áreas na Estação Experimental de Assis, SP. A primeira área está insenda em um fragmento de cerradão, livre de perturbações há pelo menos 22 anos, considerado representativo da vegetação original. A segunda área de amostragem foi instalada em talhão de eucalipto que sofreu corte raso aos 20 anos de idade, tendo sido o levantamento efetuado dois anos depois. Para o estrato arbóreo (DAP ≥ 5 cm) foi instalado um bloco de 20 parcelas de 10 x 10 m em cada situação. Para os estratos inferiores foram amostradas aleatoriamente duas parcelas de cada bloco, onde foram computados todos os indivíduos de espécies lenhosas com DAP inferior a 5 cm, desde o estágio de plântulas. A partir da análise isolada do estrato arbóreo, encontra-se riqueza e diversidade florística muito maiores no cerradão do que no sub-bosque de eucalipto. No entanto, quando se incluem na análise os indivíduos abaixo de 5 cm de DAP, encontra-se a mesma riqueza florística em ambas as áreas. Há um grande grupo de espécies comuns e um grupo menor de espécies que ocorrem em apenas um dos blocos. Considera-se que, na área estudada, o cerrado pode se regenerar naturalmente sob a floresta de eucalipto, devendo ser este processo acelerado após a retirada da espécie exótica

    O EFEITO DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL NA COMPOSIÇÃO E RIQUEZA DE ÁRVORES NA REGIÃO DA RESERVA MORRO GRANDE (PLANALTO DE IBIÚNA, SP)

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    Diversas modificações estruturais e funcionais têm sido indicadas como decorrência do processo de fragmentação das comunidades vegetais. Para avaliar alguns desses efeitos, foram comparadas a composição e a riqueza arbórea em diferentes áreas em duas paisagens do Planalto de Ibiúna (Cotia e Ibiúna, SP). As duas paisagens localizam-se sob condições abióticas similares, mas uma é predominantemente florestal (Reserva Morro Grande - 9.400 ha, onde foram estudadas 6 áreas) e outra agrícola (onde foram estudados 21 fragmentos com ampla gama de tamanhos – 0,9 a 275 ha). Utilizou-se o método de quadrantes para indivíduos com Diâmetro à Altura do Peito ≥ 5 cm, sendo que o esforço amostral incluiu 2.400 indivíduos na Reserva e 5.000 indivíduos na paisagem fragmentada. Foram amostradas 362 espécies, pertencentes a 171 gêneros e 71 famílias, sendo as mais ricas Myrtaceae, Lauraceae, Fabaceae, Rubiaceae e Euphorbiaceae. Considerando-se o conjunto dos fragmentos foram observadas diferenças na composição de espécies e menor riqueza. Nos fragmentos ocorreram mais indivíduos e espécies anemocóricas e barocóricas e pioneiras e secundárias iniciais. Inversamente, ocorreram mais indivíduos e espécies secundárias tardias e umbrófilas e zoocóricas na Reserva Morro Grande, destacando a importância desta área para a manutenção da biodiversidade regional. Apesar desses claros efeitos da fragmentação, algumas espécies ameaçadas de extinção, pouco conhecidas ou mesmo inéditas para São Paulo, foram amostradas exclusivamente nos fragmentos florestais, evidenciando a necessidade de incluir estes fragmentos remanescentes, da região sul do Planalto Paulistano, em mecanismos de preservação e promover a restauração florestal, para garantir a manutenção da biodiversidade regional

    FLORA ARBÓREA E ARBUSTIVA DO CERRADO DO PARQUE ESTADUAL DE PORTO FERREIRA (SP)

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    Foi realizado o levantamento florístico da vegetação lenhosa do cerrado do Parque Estadual de Porto Ferreira, situado na região nordeste do Estado de São Paulo. Foram identificadas 200 espécies pertencentes a 57 famílias botânicas. As famílias com maior número de espécies foram: Myrtaceae (25), Fabaceae e Caesalpiniaceae (11), Annonaceae (10), Rubiaceae (9), Euphorbiaceae e Melastomataceae (8). Os resultados foram comparados com os de outras localidades do Estado, analisando o número de famílias, de espécies e a similaridade florística entre algumas áreas de cerrado. Constatou-se que nos cerrados, tal como nas florestas, um pequeno número de famílias, cerca de 10, contém mais da metade do número das espécies amostradas. O cerrado estudado apresenta variações na fisionomia conforme os diversos graus na densidade da vegetação e no porte das árvores e arbustos. A conservação dos fragmentos de cerrado ainda existentes, a criação de novas unidades de conservação e a interligação entre ·elas, são medidas de grande importancia para a manutenção da biodiversidade deste ecossistema

    Comparação florística e estrutural entre dois trechos de Floresta Ombrófila Densa em diferentes estádios sucessionais, Juquitiba, SP, Brasil

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    Foi realizado o levantamento fitossociológico em dois trechos florestais, um em estádio médio e outro em estádio avançado de regeneração. A amostragem foi subdividida em quatro estratos para o fragmento em estádio médio: Estrato 1 (DAP > 10 cm); Estrato 2 (5 10 cm). Os parâmetros florísticos e fitossociológicos da floresta em estádio médio atingiram valores inferiores ao verificado na floresta conservada. Os baixos valores de riqueza e abundância das espécies secundárias tardias na floresta em estádio médio sugerem sua dificuldade de se dispersarem na região. A falta de agentes dispersores, principalmente aqueles de maior porte, e a pressão antrópica sobre a avifauna podem ser um dos motivos para explicar o comportamento encontrado para as espécies secundárias tardias de diásporos maiores

    Flora vascular do Parque Estadual Xixová-Japui, Setor Paranapuã, São Vicente, Baixada Santista, SP. Vascular flora of the Xixová-Japui State Park, Paranapuã Sector, São Vicente, Santos Lowland, SP.

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    Este trabalho teve como objetivo levantara composição florística das espécies vasculares doSetor Paranapuã do Parque Estadual Xixová-Japuí,considerado um dos mais bem preservadosfragmentos de Mata Atlântica da Baixada Santista,englobando uma série de ambientes como florestasde encosta, vegetação de restinga, costões rochosose praias arenosas, em uma região com alta especulaçãoimobiliária. Foram levantadas 13 espécies depteridófitas e 312 de fanerógamas, distribuídas em85 famílias e 220 gêneros, havendo o predomíniodo porte arbóreo, com 175 espécies, das quais 112são árvores. As espécies Erythroxylum catharinenseAmaral e Beilschmiedia fluminensis Kosterm sãocitadas pela primeira vez para o Estado de SãoPaulo. Das espécies levantadas na área nove estãoameaçadas de extinção (Euterpe edulis, Tabebuiacassinoides, Protium kleinii, Swartzia flaemingii,Lobelia anceps, Ocotea odorifera, Hibiscusbifurcatus, Brosimum glaziovii e Pharus latifolius).The aim of this study was to survey thefloristic composition of vascular species ofXixová-Japuí State Park, Paranapuã Section, that isseen as one of the most well-preserved fragment ofSantos Lowland Atlantic Forest, encompassing arange of environments as forests of slope, restingavegetation, rocky shores and sandy beaches, in aregion with high level of property speculation.Thirteen pteridophytes and 312 fanerogamicsspecies were surveyed; they are distributed in 85families and 220 genera, with a predominance ofthe trees and treelets with 175 species of which112 are trees. Erythroxylum catharinense Amaraland Beilschmiedia fluminensis Kosterm are citedfor the first time for São Paulo State. Among thesurveyed species nine are threatened: Euterpeedulis, Tabebuia cassinoides, Protium kleinii,Swartzia flaemingii, Lobelia anceps, Ocoteaodorifera, Hibiscus bifurcatus, Brosimum glazioviiand Pharus latifolius
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