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PrevalĂȘncia dos fatores instrĂnsecos e extrĂnsecos do processo de aprendizagem em crianças com epilepsia
Objetivo levantar a prevalĂȘncia dos fatores intrĂnsecos e extrĂnsecos que podem interferir no processo de aprendizagem em crianças com epilepsia. MĂ©todos este estudo descritivo foi realizado no AmbulatĂłrio de Neurologia Infantil do Hospital de Pediatria Professor Heriberto Bezerra (HOSPED) da UFRN. A obtenção dos dados ocorreu durante setembro/2009 a março/2010 por meio da aplicação de um questionĂĄrio com pais e cuidadores de crianças com epilepsia. A amostra foi constituĂda por 41 crianças, seguindo os seguintes critĂ©rios de inclusĂŁo: a) pais ou cuidadores de crianças com diagnĂłstico inequĂvoco de epilepsia atendidas no ambulatĂłrio do HOSPED; b) crianças com idades entre 3 e 12 anos; e c) pais ou responsĂĄveis assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados 61% das crianças apresentaram diagnĂłstico de epilepsia pura. 59% tiveram sua primeira crise antes dos 03 anos de idade. 34% apresentavam crises do tipo generalizada. 51% apresentavam crises no perĂodo da pesquisa. 98% estavam em tratamento medicamentoso para controle das crises, sendo 55% monoterapia e 45% politerapia. 76% estavam inseridas na escola, sendo 50% em escolas pĂșblicas. 66% nunca repetiram o ano. 49% das crianças tiveram assiduidade escolar prejudicada em virtude das crises. 64% nunca foram excluĂdas da escola pelos professores devido a epilepsia e 85% dos pais afirmaram superproteger os filhos. ConclusĂŁo o estudo concluiu que, alĂ©m da epilepsia, as crianças com essa patologia sĂŁo tambĂ©m expostas a outros fatores, decorrentes da doença, que podem influenciar negativamente no processo de aprendizagem dessas crianças