7 research outputs found
"Und die Leere Ferne trug": Überlegungen zu Nähe und Distanz
"Wenn mein Aufsatz wie ein Märchen mit der Wendung beginnen würde „Es
war einmal eine Beziehung, die...", was würde sich da vor Ihrem inneren Auge abspielen? Was für eine Art von Beziehung käme Ihnen in den Sinn? Diese Frage mag unmittelbar verdeutlichen, dass man von 'Beziehungen' in sehr verschiedener Hinsicht und auf sehr unterschiedliche Weise sprechen kann. Darum ist es auch nicht möglich, diesem Aufsatz - oder gar dem ganzen Band,
in den er einführen soll - eine allgemeine Bestimmung dessen, was eine 'Beziehung' ist, voranzustellen. Es geht mir im Folgenden zunächst darum, auf diese Komplexität selbst und auf die Vieldeutigkeit von 'Beziehung' aufmerksam zu machen, und auch auf die Sorgfalt, die ein Umgang mit diesem komplizierten Phänomen verlangt. Vor allem aber werde ich einen ganz bestimmten Aspekt der zwischenmenschlichen Beziehungen herausgreifen: ich frage nach ihrer "Räumlichkeit" und damit u. a. danach, welche Relevanz für sie das Verhältnis von "Nähe und Distanz" hat.
In einem kurzen ersten Abschnitt werde ich also einen, wenn auch
unvollständig bleibenden Einblick in die Vielfalt des Bedeutens von Beziehung geben, um so den spezifischen, von mir hier intendierten thematischen Bereich, nämlich die gelingende zwischenmenschliche Nahbeziehung, in gewisser Weise einzukreisen. Sodann will ich, zweitens, der Bedeutung nachgehen, die der "Raum" für die Beziehung zwischen zwei Menschen hat. Schließlich wende ich mich in einem dritten Teil der "Nähe" und der "Distanz" als den Grundbestimmungen des Beziehungsraumes und der Beziehung selbst zu. Dagegen werden
die konkreten Realitäten und Möglichkeiten, die heute für Beziehungen von Bedeutung sind, die Veränderungen und Gefahren, die ihnen drohen könnten, zum Teil in den anderen Aufsätzen des Textbandes zur Sprache kommen; sie sind nicht Thema dieses einleitenden Aufsatzes, der vielmehr versucht, die Anstrengung des "allgemeinen" Begriffs auf sich zu nehmen, ohne deswegen, wie ich hoffe, allzu abstrakt und unanschaulich zu sein." (Autorenreferat
07. O Admirável e a Filosofia
O admirar-se é frequentemente caracterizado como a atitude fundamental do filosofar. Mas se olharmos com cuidado então se revela que a admiração não é considerada como a disposição afetiva fundamental do filosofar em geral, mas apenas como o seu pathos de partida. Para aqueles que querem conhecer, parece ser mais importante o esforço de superar o pasmo, através da descoberta das razões e das causas, que fazem do não-entendível algo de entendível. Pode ser que a filosofia comece com o assombrar-se e o maravilhar-se, mas somente para se colocar no caminho de sua superação. Com isso coloca-se a questão, como o pensamento pode assumir a admiração sem avançar automaticamente para sua racionalização?
Palavras-chave | Finitude | arte | conhecimento
Abstract
Wonder is often characterized as the fundamental attitude of philosophy. But if we look carefully then it is revealed that wonder is not considered as the fundamental affective disposition of philosophic activity in general, but only as its pathos as a starting point. Thus, for those involved in philosophic thinking, it would seem that the effort to overcome wonderment by the discovery of the reasons and causes that make something non-understandable or understandable would be more important to philosophic endeavor. It may be that philosophy begins with marvelment and wonder, but only as an obstacle to be overcome. This raises the question: How can thought assume wonderment without automatically going on to an immediate rationalization of the same?
Keywords | The finite | art | knowledge
Ute Guzzoni (1934) é Professora emérita de Filosofia da Universidade de Freiburg/Alemanha. Publicou diversos ensaios, particularmente em torno da obra de Heidegger e Adorno. Também escreveu varios livros, incluindo Nichts - Bilder und Beispiele (1999), Veränderndes Denken (1985) e Werden zu sich (1963), uma interpretação da Ciência da Lógica de Hegel. Principais temas: espaço, natureza, arte, imagen, filosofia contemporânea, pensamento asiático.
Ute Guzzoni (1934) is Professor Emerita of Philosophy at the University of Freiburg/Germany. She has published numerous essays, particularly on the work of Heidegger and Adorno. She has also written a number of books, among them, Nichts - Bilder und Beispiele (1999), Veränderndes Denken (1985) and Werden zu sich (1963), an interpretation of Hegel’s Science of Logic. Her main themes are: space, nature, art, the image, contemporary philosophy and asiatic thought
Materialismo e primado do objeto em Adorno Materialism e priority of the object on Adorno
Este artigo investiga a "Tese" do primado do objeto na obra de Theodor W. Adorno, central ao seu materialismo não dogmático e relativamente pouco estudada. O primado do objeto será apresentado em seus elementos constitutivos, como crítica ao modo essencialmente idealista da dialética que perpassa o conjunto da obra de Adorno, em especial nos textos e discussões que precederam a publicação da Dialektik der Aufklãrung, para se explicitar no período de elaboração da Negative Dialektik. A "Tese" desenvolve momentos apresentados por Lukács, Benjamin e Horkheimer, particularmente quanto ao nexo entre razão e experiência e se fundamenta especialmente no trajeto Kant - Hegel, como crítica ao idealismo, incorporando de modo estruturante as perspectivas de Marx e de Nietzsche. Ao romper a pretensa "simetria" entre sujeito e objeto, a "Tese" do primado do objeto revela como é insustentável a alegação habermasiana do Discurso filosófico da modernidade segundo a qual Adorno e Horkheimer incidiriam num ceticismo total frente à razão e à sua totalização ideológica. Ao contrário: estes autores, ao articularem de um modo original substância material histórica e argumentação teórica, contribuíram de modo fundamental para examinar o problema da reificação mediante sua relação à objetividade - como o não-idêntico - no âmbito da razão.<br>The thesis of the priority of the object, essential to Adorno's non dogmatic materialism, is analyzed in its constitutive elements, as a criticism of idealism which is present mainly at the works Dialectic of enlightenment and Negative dialectic. As a criticism of idealism, particularly on the relationships between reason and experience as first developed from Kant to Hegel, the thesis is based on Lukács, Benjamin, and Horkheimer contributions and is embedded on the perspectives of Marx and Nietzsche. With its disruption of symmetry between subject and object, the thesis of the priority of the object reveals the frailty of Habermas assertion, in his Philosophical discourse of modernity, of Adorno's and Horkheimer's skepticism towards reason. The present author argues that, in opposition to this claim, Adorno and Horkheimer contributed, with their new way of relating historical material and theoretical approach, to the analysis of the problem of reification in its relations to objectivity - as the non-identical - within the realm of reason, and not outside of it