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    Do público e do privado: uma perspectiva de género sobre uma dicotomia moderna

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    Neste texto propomos uma interpretação crítica da dicotomia histórica entre público e privado como dinâmica fundamental da modernidade. A partir de uma perspectiva de género, discutimos as fronteiras construídas entre espaço coletivo de cidadania e de sociabilidade e espaço individual de intimidade e desigualdade. Argumentamos a favor de uma relação de cumplicidade, ainda que tensa, entre as duas esferas, observando que a vida privada foi, em grande medida, moldada pelas mudanças operadas na vida pública. Recorrendo a diferentes definições de "público", notamos que, à medida que as sociabilidades tradicionais, essencialmente masculinas, estudadas entre outros por Ariès ou Sennett, sofriam uma erosão, crescia o sentimento de intimidade, aumentando igualmente a inclusão do privado no público através do alargamento da cidadania, em consequência das lutas travadas na esfera pública por vários movimentos de emancipação, como o operário ou o feminista. À medida que a pessoa era retirada da comunidade, do clã, do grupo de parentesco, em que eram "naturais" as desigualdades, no sentido aristotélico do termo, ia-se reencontrando progressivamente como indivíduo portador de cidadania. Se o espaço privado se tornou central na definição de uma identidade, ele é também crescentemente atravessado por mecanismos públicos de regulação. Nesse sentido, o movimento de ascensão do privado, que nas últimas décadas tem ocupado espaço de debate, deve ser cuidadosamente reinterpretado

    Familles, je vous like: Photos de familles, portraits de société

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    « Familles, je vous like !», c’est d’abord une exposition aux Abattoirs de Bomel (inauguration le 18 septembre 2019) qui réunit le travail d’artistes de différentes époques, Norbert Ghisoland, Herman Bertiau, Anne De Gelas, Sébastien Reuzé, Gaël Turine, Natalia de Mello et le duo Libert+Suàrez sur le thème de la photographie de famille aux Abattoirs de Bomel (Namur). Cette thématique universelle et centrale permet en effet de réunir le travail d’artistes professionnels et de photographes amateurs ainsi que la participation directe de familles invitées à poser pour les photographes ou à partager avec le public leurs archives intimes tirées de leurs albums de photo. C’est donc aussi un regard, celui du commissaire et sociologue Daniel Vander Gucht, sur les familles d’aujourd’hui, les photos de familles constituant autant de portraits de société.info:eu-repo/semantics/publishe

    Les emprunts réciproques de l'art et de la sociologie au vingtième siècle

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    info:eu-repo/semantics/nonPublishe

    Ecce homo touristicus. Identité, culture et patrimoine à l'ère de la muséalisation du monde

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    La Jalousie débarbouillée. Eloge de l'incertitude amoureuse

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    info:eu-repo/semantics/publishe

    La notion d'art

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    info:eu-repo/semantics/publishe

    Ethique toc et tics tech selon Natalia de Mello

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    info:eu-repo/semantics/publishe

    Editorial

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