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    Análise da estabilidade da rede geodésica de monitoramento da UHE Salto Caxias a partir de dados GPS

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    O presente artigo busca analisar a estabilidade da rede geodésica que dá suporte ao monitoramento da Usina Hidrelétrica Salto Caxias. Tal rede é composta por cinco pilares de centragem forçada, localizados à jusante da barragem, além de um pino de crista, situado sobre uma das comportas da mesma. Essa análise foi realizada a partir da coleta de dados GPS, os quais foram processados em software apropriado para tal fim. Decidiu-se tomar o pilar P1 como referência e suas coordenadas foram determinadas de forma relativa (utilizando-se o software Leica Geo Office v.7.0) em relação a quatro estações de monitoramento contínuo, sendo três pertencentes à RBMC (PRMA, PRGU e SCCH) e uma pertencente à Itaipu Binacional (ITAI). As coordenadas dessas bases foram transformadas e atualizadas ao ITRFyy e época (com a Transformação Generalizada de Helmert) correspondentes às efemérides precisas utilizadas e à época de rastreio. As coordenadas dos outros pontos da rede foram determinadas em relação ao P1, a partir do posicionamento relativo. Para se detectar observações com erros grosseiros, foi aplicado o teste Data Snooping. Tais coordenadas foram transformadas de um sistema geocêntrico para um sistema geodésico local, com a finalidade de melhor avaliar os deslocamentos, que por sua vez, foram validados a partir do Teste de Congruência Global. Por fim, com o objetivo de avaliar as distâncias entre os pilares, obtidas com dados GPS, as mesmas foram comparadas com as distâncias obtidas com a ET Leica TC2003. Os resultados demonstraram que os deslocamentos detectados a partir dos dados GPS não foram compatíveis com os resultados obtidos com a técnica de trilateração
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