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Influência de quatro frequências de irrigação na distribuição radicular, em três estádios de desenvolvimento da cultura do feijoeiro.
Para quantificar a profundidade efetiva do sistema radicular do feijoeiro, foi conduzido um experimento no Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS), com objetivo de quantificar a profundidade efetiva do sistema radicular da cultura do feijoeiro (profundidade onde se encontra 80% da raizes de uma planta) em um Latossolo Vermelho-Escuro Alico fase cerrado. As diversas profundidades radicular do feijoeiro foram determinados para quatro frequencias de irrigacao e em tres estadios de desenvolvimento da cultura. Para tanto, desenvolveu-se um trado que permitiu a amostragem em varias posicoes e profundidades do solo, medidos nos seguintes estadios da cultura. V4 (presenca da terceira folha trifoliada), R7 (formacao das vagens) e R9 (maturacao), conforme, escala do CIAT. As profundidades efetivas do sistema radicular do feijoeiro para a maxima frequencia de irrigacao de dois dias, foram de 15,25% e 26 cm para os estadios de desenvolvimento V4, R7 e R9, respectivamente. Na menor frequencia de irrigacao (14 dias) as profundidades efetivas encontradas foram 19, 32 e 37 cm, para os mesmos estadios citados anteriormente. Tais resultados mostraram que ha um aumento da profundidade efetiva media, a medida que se diminui a frequencia de irrigacao, o que pode ser explicado pela possivel ocorrencia de estresse hidrico, levando a cultura a explorar um volume maior de solo a fim de suprir suas necessidades hidricas. Tambem existe pouca diferenca entre os valores de profundidade efetiva nos estadios de desenvolvimento R7 e R9, para todos tratamentos, mostrando que a profundidade efetiva nos estadios de desenvolvimento R7 e R9, para todos os tratamentos, mostrando que a profundidade efetiva que se deve considerar para o dimensionamento de projetos de irrigacao e mesma do estadio no qual a cultura atinge o maximo desenvolvimento vegetativo que, nesse caso, e o estadio R7
Espacialização e geração de mapas temáticos das condições de cobertura dos solos para a região Norte de MG, a partir de análises espectrais de imagens do satélite Landsat-5 TM.
Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise do comportamento espectral das classes de cobertura vegetal do Norte de Minas Gerais, na região semi-árida do médio São Francisco, onde estão inseridos os municÃpios de Nova Porteirinha (SÃtio de Fenotipagem de seleção de genótipos de cereais para a Tolerância à Seca - Embrapa Milho e Sorgo) e Janaúba e os PerÃmetros Irrigados de Gorutuba e JaÃba, por meio de técnicas de sensoriamento remoto (imagens de um satélite) e de geoprocessamento (SIG), visando espacializar as condições de cobertura dos solos, utilizando como metodologia o cálculo do NDVI (?Normalized Difference Vegetation Index?) e Kc (coeficiente de cultura) para gerar mapas temáticos das condições da cobertura do solo e do uso da água. O NDVI calculado com base na imagem Landsat-5 TM foi eficiente na detecção de áreas com diferentes coberturas vegetais e a equação linear utilizada na espacialização do Kc apresentou resultados satisfatórios
Mapeamento de Ãndice de estresse hÃdrico da cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em pivô central por meio de termometria a infravermelho.
O principal objetivo deste trabalho foi o mapeamento de Ãndice de estresse hÃdrico da cultura (IEHC) do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em pivô central por meio de termometria a infravermelho. Um transdutor de temperatura a infravermelho (TTIR) registrou os valores de temperaturas do dos seI da cultura (Te) e do ar (Ta), déficit de pressão de vapor do ar (DPV) e radiação solar. Uma equação relacionando a diferença Te-Ta atual (dT) com os limites inferior e superior de Te-Ta (dTj e dTs) foi usada nos cálculos dos valores de IEHC. Equações relacionando a diferença Te-Ta com o DPV constituÃram estes limites. Um sistema de posicionamento global diferencial possibilitou o georreferenciamento dos locais de medições de altimetria da área, da diferença Te - Ta e de produtividade de grãos da cultura e a integração dos dados a um sistema de informação geográfica (SIG). O TTIR mostrou-se eficaz no mapeamento de IEHC e possibilitou a caracterização e análise da variabilidade do estresse hÃdrico da cultura e produtividade de grãos. Valores de IEHC de 0,0 a 0,2 foram encontrados em 65,3 % da área irrigada. Apenas 7 % da área irrigada forneceu rendimentos de grãos da ordem de 2000 a 3000 Kg/ha. As áreas da parte mais elevada do pivô apresentaram as menores produtividade e os maiores valores de IEHC, devido principalmente a baixa uniformidade de distribuição de água do sistema de irrigação
Monitoramento automático da necessidade hÃdrica das culturas do feijoeiro e milho por meio do balanço de energia/razão de Bowen.
O trabalho consistiu no monitoramento automático da necessidade hÃdrica das culturas do feijoeiro e milho por meio do balanço de energia (BE), associado à razão de Bowen (RB), para estabelecer critérios adequados de decisão do momento de aplicação de água de irrigação. Em vários dias e horários, os resultados indicaram que o fluxo de calor latente (Le) das culturas, ultrapassaram o valor do saldo radiação (Rn) medido, devido a ocorrência de efeito de energia de advecção, para ventos acima de 1,5 m.s-1. Os valores baixos de razão de Bowen (β) ocorreram para as condições sem restrição hÃdrica das culturas e do solo, em que uma maior parte de Rn foi dissipada em forma de Le. Os valores elevados de β foram verificados com o decorrer do tempo, após a aplicação de água de irrigação ou chuva, em ocasiões que se induziu o estresse hÃdrico nas culturas, com uma maior parte de Rn sendo usada no aquecimento do ar e dissipada em forma de calor sensÃvel (H). A evapotranspiração das culturas (ETc) determinada pela equação de Penman-Monteith (PM) correlacionou bem com a ETc obtida pelas estações de RB, no entanto, subestimando os valores em magnitude, principalmente, na parte da tarde, no inÃcio e no meio dos ciclos fenológicos das culturas do feijoeiro e milho.Edição especial
Caracterização de estresse hidrico de duas linhagens de milho (Zea mays L.) com sondas de fluxo de seiva.
A reposição parcial da necessidade hÃdrica das plantas e a seleção de genótipos melhor adaptados à s condições limitantes de água podem contribuir para o aumento da disponibilidade de água na agricultura. Embora os efeitos de estresses hÃdricos sobre o desenvolvimento das culturas sejam conhecidos, existem poucas metodologias confiáveis usadas para as suas caracterizações baseadas em parâmetros diretamente relacionados com as plantas, visando manter bons nÃveis de produtividade e aumentar a tolerância à deficiência hÃdrica, principalmente devido à s dificuldades de controle ambiental do fator hÃdrico. Com base nesse enfoque, o presente trabalho objetivou caracterizar o estresse hÃdrico de duas linhagens de milho (Zea Mays L.) por meio de monitoramento automático de fluxo de seiva (F), com sondas de balanço de energia instaladas em segmentos de caules de plantas. As sondas são compostas de resistência elétrica de aquecimento (jaqueta térmica) e sensores de registro de fluxo de calor e temperatura. A jaqueta térmica forneceu uma taxa constante de calor ao segmento do caule. Termopares de cobre-constantan foram usados como sensores, para detectar as perdas de calor da superfÃcie da jaqueta térmica para o ar ao redor do caule e as diferenças de temperatura no segmento do caule estudado. O sistema automático de aquisição de dados foi composto de um datalogger, sensores, um computador portátil, um painel solar e baterias recarregáveis. Um programa foi usado para fazer leituras nas sondas e cálculos das taxas de fluxo de seiva. Uma equação, expressando o Ãndice de estresse hÃdrico de plantas (IEHP) e envolvendo termos das taxas de F medidas sob duas condições de regime hÃdrico (não estressado e estressado), foi usada na caracterização do estresse hÃdrico. Os resultados indicaram que as sondas mostraram-se sensÃveis para detectar variação de fluxo de seiva e o IEHP mostrou-se uma metodologia adequada para caracterização hÃdrica das duas linhagens de milho investigadas; a área foliar total das duas linhagens estudadas foi reduzida pela condição do estresse hÃdrico; a linhagem de milho L 1170 apresentou menores valores de fluxo de seiva e mostrou-se mais sensÃvel (maiores valores) ao IEHP estudado; a linhagem de milho L 13.1.2 apresentou maiores valores de fluxo de seiva e mostrou-se mais tolerante (menores valores) ao IEHP
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