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Incidence of malignant lesions in patients with clinically benign thyroid nodules: observational and prospective study in a cohort of 50 patients followed during two years
INTRODUCTION: To study the frequency of malignant lesions in patients with clinically benign thyroid nodules and the value of the repetition of fine needle aspiration biopsy (FNAB). METHODS: Observational and prospective 2-year study in a cohort of 50 patients with clinically benign thyroid nodules. Patients were initially submitted to clinical examination, ultrasound (US) and FNAB1 patients, followed by a second FNAB and US. RESULTS: Palpation is not a good test for diagnosis and follow-up of thyroid nodules. On the other hand, the initial consideration that these patients should harbor benign lesions is a very useful parameter, since 47/50 patients (94%) did not present malignant lesions during the follow-up. FNAB1 and FNAB2 were concordant in 33/39 patients when FNAB1 was negative (85%); 11 patients were operated, 8 by suspicious FNAB and 3 due to nodule growth. We observed 2 patients with non-invasive papillary microcarcinoma and 1 patient with papillary carcinoma outside of the main nodules. CONCLUSION: there was concordance between initial clinical benign diagnosis, FNAB and the follow-up. In one case there was a papillary carcinoma. In addition, ultrasonography should be considered for all patients with suspected thyroid nodules. Finally, we demonstrated that a second cytology usually confirms the result of the first cytology in benign thyroid nodules.OBJETIVOS: Verificar a ocorrência de lesões malignas em pacientes com nódulos tiroidianos clinicamente benignos e o valor da repetição da citologia aspirativa da tiróide (PAAF). MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo por 2 anos em coorte de 50 mulheres com nódulos tiroidianos clinicamente benignos, com exame clínico, ultra-sonografia (US) e PAAF inicial, seguidas por acompanhamento clínico, US e repunção dos mesmos nódulos (PAAF2). RESULTADOS: A palpação não é bom método para o seguimento dos nódulos quando comparada ao US. O quadro clínico foi parâmetro de confiança, pois 47/50 pacientes (94%) evoluíram sem malignidade durante o seguimento. PAAF1 e PAAF2 concordaram em 33/39 pacientes quando PAAF1 foi negativa (85%); 11 pacientes foram operadas, 8 por PAAF suspeita e 3 por aumento do volume nodular durante o seguimento. O anátomo-patológico (AP) foi benigno nas lesões suspeitas (8 adenomas e 3 bócios colóides). Houve 2 casos de microcarcinoma papilífero não invasivo em área distante dos nódulos e 1 caso de carcinoma papilífero não invasivo em bócio multi-nodular. CONCLUSÕES: Houve concordância entre características clínicas de benignidade com PAAF, US e acompanhamento clínico ou cirurgia; numa paciente encontramos carcinoma papilífero. O US deve ser considerado em pacientes com suspeita de nódulos de tiróide ao exame clínico; na maioria das vezes quando o resultado da PAAF1 é negativo para malignidade, o segundo exame citológico confirma o primeiro.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaUNIFESP, EPM, Depto. de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoSciEL
Evaluation of clinical, laboratorial and ultrasonographic predicting factors of malignancy in thyroid nodules
OBJECTIVE: To evaluate the risk of malignancy in thyroid nodules through clinical, laboratory, ultrasonographic and cytological aspects. PATIENTS AND METHODS: 741 nodules of 407 patients. RESULTS: The cytology was benign (60,5%), indeterminate (23,3%), malignant (8,3%) or nondiagnostic (7,6%). The prevalence of cancer in indeterminate citology was 18,5% (16% in follicular lesions, 44% in suspicious). The diagnosis of malignancy was 17,2% (n = 70). The frequency of cancer in women (15,2%) was lower than in men (27,9%). There was an inverse relation between age and cancer risk. There was no statistical significance in the prevalence of cancer according to number, size of nodules or TSH levels. Hypoechogenicity and microcalcifications on ultrasound were risk factors. CONCLUSION: The risk of malignancy was higher in men, hypoechoic nodules, with microcalcifications and was inversely related to age. The TSH level was not an independent factor predictive of malignancy.OBJETIVO: Avaliar risco de malignidade de nódulos tiroidianos por meio de aspectos clínicos, laboratoriais, ultrassonográficos e citológicos. PACIENTES E MÉTODOS: 741 nódulos de 407 pacientes. RESULTADOS: A citologia foi benigna (60,5%), indeterminada (23,3%), maligna (8,6%) ou não diagnóstica (7,6%). A prevalência de câncer nas citologias indeterminadas foi 18,5% (16% nas lesões foliculares, 44% nas suspeitas). O diagnóstico de malignidade foi 17,2% (n = 70). A frequência de câncer em mulheres (15,2%) foi menor do que em homens (27,9%). Houve uma relação inversa entre idade e risco de câncer. Não houve significância estatística na prevalência de câncer de acordo com número, tamanho dos nódulos ou níveis de TSH. Hipoecogenicidade e microcalcificações ao ultrassom foram fatores de risco. CONCLUSÃO: O risco de malignidade foi maior em homens, nódulos hipoecogênicos, com microcalcificações e inversamente relacionado à idade. O nível de TSH não foi um preditor independente de malignidade.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de MedicinaInstituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein Centro de Doenças TiroidianasFleury Medicina e SaúdeUNIFESP, EPM, Depto. de MedicinaSciEL
Dosagem do sulfato de dehidroepiandrosterona sérico por radioimunoensaio: metodologia e aplicações clinicas
BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
Resposta das glândulas paratiroides a hipocalcemia em pacientes com disfunções tiroidianas: possíveis implicações do paratormônio nas alterações osteometabólicas observadas nas tireoidopatias
BV UNIFESP: Teses e dissertaçõe
PARATHYROID-HORMONE SECRETORY RESERVE IN PATIENTS SUBMITTED TO 131-IODINE THERAPY FOR HYPERTHYROIDISM
Twelve euthyroid patients who had been treated with I-131 for hyperthyroidism due to Graves' disease and six normal controls were submitted to an EDTA infusion test. Ionized calcium and parathyroid hormone were measured in serum samples collected every 10 min during the 2-h test. Basal values for calcium (1.22 +/- 0.03 vs 1.23 +/- 0.03 pmol/l, mean +/- SD, controls vs patients) and parathyroid hormone (3.3 +/- 0.65 vs 5.1 +/- 2.32 pmol/l) as well as maximum response during infusion (1.01 +/- 0.04 vs 1.01 +/- 0.05 for calcium and 12.0 +/- 2.2 vs 13.1 +/- 3.7 for parathyroid hormone) were not significantly different. We conclude that I-131 treatment for hyperthyroidism due to Graves' disease had no effect on the parathyroid gland secretory reserve of the patients studied.ESCOLA PAULISTA MED SCH,DISCIPLINA ENDOCRINOL,CAIXA POSTAL 20266,BR-04619 SAO PAULO,SP,BRAZILESCOLA PAULISTA MED SCH,DISCIPLINA ENDOCRINOL,CAIXA POSTAL 20266,BR-04619 SAO PAULO,SP,BRAZILWeb of Scienc
Persistent hyperactivity of the parathyroid glands in treated hypothyroid patients
Twelve untreated hypothyroid patients were submitted to EDTA infusion and the parathyroid hormone response to the induced hypocalcemia was studied with an amino-terminal specific assay. Eight of these patients were retested 6 months after achieving clinical and laboratory euthyroidism. The PTH response in the pretreatment condition was significantly higher than that obtained in a group of 10 normal individuals; this increased response had not normalized after 6 months of euthyroidism. This persisting hyperresponsiveness can be a contributory factor to the bone hypersensitivity to thyroid hormone replacement seen in hypothyroid patients.ESCOLA PAULISTA MED SCH,DIV ENDOCRINOL,CP 20266,BR-04034 SAO PAULO,BRAZILESCOLA PAULISTA MED SCH,DIV ENDOCRINOL,CP 20266,BR-04034 SAO PAULO,BRAZILWeb of Scienc
Colchicine in the treatment of the inflammatory phase of Graves' ophthalmopathy: a prospective and randomized trial with prednisone Colchicina no tratamento da fase inflamatória da oftalmopatia de Graves: um estudo prospectivo e randomizado com prednisona
PURPOSE: To investigate if colchicine is valuable in the treatment of Graves' ophthalmopathy (GO), we compared its effect with prednisone in 22 patients during the inflammatory phase of GO. METHODS: All patients, similar in age, sex and smoking habits, were euthyroid for at least 3 months and randomly divided into two groups, one treated with colchicine (1.5 mg/day) and the other treated with prednisone (0.75 mg/kg/day). They were monitored with ophthalmologic assessment (clinical activity score-CAS) and magnetic resonance imaging, using a signal intensity ratio (SIR) of the recti muscles in comparison to the cerebral substantia alba. RESULTS: Amelioration of CAS was seen in 68% of the orbits in both groups. SIR also had a significant reduction after treatment: the initial median of 1.14 in G1 and 1.27 in G2, evolved, after treatment, to 1.07 in G1 and 0.69 in G2. The variation between both groups after treatment was not significant (p=0.22). None of the patients treated with colchicine had side effects; on the other hand, side effects in G2 were weight gain, edema, gastric complaints, hirsutism, weakness, depression, and alterations in blood pressure. CONCLUSION: Colchicine had a beneficial effect on the inflammatory phase of GO without the side effects of prednisone.<br>OBJETIVO: Investigar se a colchicina é eficaz no tratamento da oftalmopatia de Graves, nós comparamos o seu efeito com a prednisona em 22 pacientes tratados na fase inflamatória da doença. MÉTODOS: Todos os pacientes, similares quanto à idade, sexo e hábitos de tabagismo, estavam em eutiroidismo por pelo menos três meses e foram randomizados em dois grupos. O grupo 1 (G1) recebeu colchicina (1,5 mg/dia) e o grupo 2 (G2) foi tratado com prednisona (0,75 mg/kg/dia). Os pacientes foram acompanhados com avaliação oftalmológica (escore de atividade clínica - CAS) e de imagem por meio da ressonância magnética, usando a relação da intensidade de sinal (SIR) dos músculos reto em comparação com a substância alba cerebral. RESULTADOS: Diminuição no CAS de 68% foi notada em ambos os grupos. A SIR também apresentou redução significante após o tratamento: A mediana inicial do G1 de 1,14 e 1,27 do G2 diminui após o tratamento para 1,07 no G1 e 0,69 no G2. A variação entre os grupos após o tratamento não foi significante (p=0,22). Nenhum paciente tratado com colchicina apresentou efeito colateral; ao passo que os efeitos colaterais no G2 foram ganho de peso, edema, queixas gástricas, fraqueza, depressão e alteração na pressão arterial. CONCLUSÕES: A colchicina apresenta efeitos benéficos na fase inflamatória da oftalmopatia de Graves sem os efeitos colaterais da prednisona