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    Testando os níveis da Hipótese Sapir-Whorf na sala de aula: uma aplicação do método Aprendizagem Baseada em Projeto

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    This article reports an academic experience that took place during the second academic semester of 2018, during the course Introduction to Linguistics, mandatory for the Undergraduate Course in Language at the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ). During part of the course, we implemented an activity inspired in the Project-Based Learning (PBL) method, to deal with an item of the syllabus: the Sapir-Whorf Hypothesis (SWH). The SWH has two basic premises: (i) The language we speak and with which we think shapes the way we perceive the world; (ii) the existence of several language systems implies that people who think in different languages must perceive the world differently. Using the PBL framework, students set up an experiment involving 22 native speakers of Russian and Portuguese to verify the strong version of SWH. Although the experiment had a small number of participants and used basic methodology, its findings allowed us to observe that SWH\u27s assumptions cannot be ruled out and deserve to remain in a research agenda that is interested in looking at linguistic phenomena in a more comprehensive and less dogmatic way.Este artigo reporta uma experiência acadêmica que teve lugar durante o segundo semestre letivo de 2018, na disciplina Introdução à Linguística, obrigatória para o curso de Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante parte da disciplina, implementamos uma atividade inspirada no método Aprendizagem Baseada em Projeto (PBL – Project-Based Learning), para abordarmos um item do conteúdo programático: a Hipótese Sapir-Whorf (HSW). A HSW tem duas premissas básicas: (i) A língua que falamos e pensamos molda a maneira como percebemos o mundo; (ii) a existência de vários sistemas de linguagem implica que as pessoas que pensam nessas diferentes línguas devem perceber o mundo de forma diferente. Utilizando a estrutura da PBL, os alunos montaram um experimento envolvendo 22 falantes nativos de russo e português para verificar a versão forte da HBS. O experimento, embora com pequeno número de participantes e uma metodologia básica, seus achados nos permitiram observar que a avaliação dos pressupostos da HSW não podem ser descartados e merecem permanecer em uma agenda de pesquisa que se interesse em olhar para os fenômenos linguísticos de forma mais abrangente e menos dogmática
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