6 research outputs found
O PAPEL DOS RNAS LONGOS NÃO CODIFICANTES NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma das principais causas de internação hospitalar no mundo e tem um elevado grau de morbidade e mortalidade, sendo um grave problema de saúde pública. Os lncRNAs (RNAs longo não codificantes), têm funções regulatórias transcricionais e/ou pós transcricionais bem complexas e que ainda não são totalmente claras, mas que podem exercer influência sobre as doenças cardiovasculares, dentre elas a IC. Assim o estudo teve como objetivo identificar na literatura o papel dos lncRNAs na patogênese da IC por meio de uma revisão integrativa com busca sistemática. Foram considerados elegíveis para leitura e composição do estudo 33 artigos e os principais papéis dos lncRNA na IC foram relatados como possíveis marcadores biológicos para diagnóstico e prognóstico da doença devido a sua expressividade na corrente sanguínea. Além disso, os lncRNAs podem estar relacionados à capacidade funcional uma vez que o aumento ou diminuição de sua expressão promove redução da apoptose de células endoteliais, melhora a disfunção cardíaca, distúrbios de contratilidade e dos canais de cálcio em pacientes com IC. Portanto, os lncRNAs parecem estar envolvidos na patogênese e/ou fisiopatologia da IC, podendo ser utilizados como biomarcadores genéticos com sensibilidade e especificidade semelhantes ou superiores aos empregados atualmente no diagnóstico e prognóstico da IC
Exercício vinculado ao alimento: um método de laboratório mais próximo da natureza
Exportado OPUSMade available in DSpace on 2019-08-13T22:36:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese.pdf: 2478814 bytes, checksum: 5324a9ade7f6ad33a9014f8fc794f164 (MD5)
Previous issue date: 23A sobrevivência de algumas espécies na natureza depende da realização de atividades físicas relacionadas à obtenção do alimento, reprodução e para fugir de predadores. Este vínculo fisiológico entre a atividade física e a ingestão de alimento não tem sido considerado em grande parte dos estudos que investigam os mecanismos relacionados à homeostase energética. Portanto, os objetivos deste trabalho foram: 1) propor um método experimental que vincula a atividade física, realizada voluntariamente, ao fornecimento de alimento (protocolo 1); e, 2) verificar o efeito deste vínculo nos parâmetros do exercício, na composição corporal e na termorregulação (protocolo 2). Métodos: Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em experimentação animal, da Universidade Federal de Minas Gerais (protocolo 180/10). No protocolo 1, 5 animais foram mantidos por 164 dias em gaiolas individuais de atividade, 147 dias no vínculo. O custo para a obtenção do alimento foi progressivamente aumentado em 15%, a cada três dias. No protocolo 2, 15 animais foram divididos em três grupos, um grupo onde os animais tiveram acesso livre e sem vínculo ao alimento (SV), um grupo com acesso livre à roda, com o vínculo entre o exercício e o alimento (CV) e um grupo mantido em caixa de acrílico padrão, sem acesso à atividade (SED). Os animais foram mantidos por 73 a 75 dias no experimento. No grupo CV, o custo para a obtenção do alimento foi aumentado progressivamente (90%) a cada três dias. Nos dois protocolos (1 e 2) o parâmetro principal utilizado para a determinação da taxa de esforço diário máximo foi a redução de 15 a 20% na massa corporal. No protocolo 3, 7 animais foram submetidos ao implante do sensor na região intraperitoneal e, após a recuperação, a temperatura colônica foi medida durante 65 minutos. Nos primeiros 5 minutos os animais foram contidos e a sonda de temperatura foi fixada manualmente, nos 60 minutos seguintes, os animais podiam se mover livremente na caixa e a sonda de temperatura foi fixada na cauda dos animais. Resultados: Os resultados principais do trabalho foram: aumento progressivo na distância percorrida pelos animais em função do aumento do custo para a obtenção do alimento; redução da massa corporal principalmente relacionada à redução no tecido adiposo; manutenção da massa úmida do coração, do fígado e dos músculos gastrocnêmio e sóleo; redução na temperatura colônica proporcional ao aumento da razão entre a distância e o alimento e, forte correlação entre as temperaturas medidas no cólon e na região intraperitoneal. Conclusão: O método permitiu a confirmação de comportamentos fisiológicos coerentes com as hipóteses originadas de observações em condições naturais, ou seja, de que os animais somente se exercitam significativamente se houver uma necessidade biológica. Além disso, o método foi capaz de induzir mecanismos de ajuste nos parâmetros do exercício, na massa corporal e na termorregulação relacionados com o aumento do custo para a obtenção do alimento.The survival of some species in nature involves physical activities related to obtaining food, reproduction, and to escape predators. This physiological link between physical activity and food intake has not been taken into account in most studies investigating the mechanisms related to energy homeostasis. Therefore, the aims of this study were: 1) to propose an experimental method that links physical activity, voluntarily performed, the supply of food (protocol 1), 2) determine the effect of this relationship in the parameters of exercise on body composition and thermoregulation (protocol 2). Methods: This study was approved by the Ethics Committee on Animal Experimentation of the Federal University of Minas Gerais (protocol 180/10). In protocol 1, 5 animals were kept for 164 days in individual cages of activity, during 147 days the exercise was synchronized with food. The cost for food was increased by 15%, every three days. In protocol 2, 15 animals were divided in three groups, one group where the animals had free access without link between activity and food (SV), a group with free access to the wheel, with the link between exercise and food (CV) and group kept in standard housing, without access to the activity (SED). The animals were kept for 73 to 75 days in the experiment. In the CV group, the cost for food was gradually increased by 90%, every three days. In both protocols (1 and 2) the main parameter used for determining the amount of maximum daily strain was 15% to 20% of reduction in body mass. In protocol 3, 7 animals underwent implantation of the sensor in the region and intraperitoneal, after recovery, the colonic temperature was measured for 65 minutes. In the first 5 minutes, the animals were restrained and the probe temperature was set manually, the following 60 minutes, the animals could move freely in the cage e the temperature probe was fixed on the tail of the animal. Results: The main results of the study were: progressive increase in the distance traveled by the animals due to the increased cost to obtain food, reduction of body mass mainly related to a reduction in adipose tissue; maintenance of wet mass of the heart, liver and gastrocnemius and soleus muscle, suggesting that the experiments the animals completed in a healthy condition; reduction in colonic temperature proportional to the ratio between the food and the distance and a strong correlation between the temperatures measured in the colon and intraperitoneally. Conclusion: The method allowed the observation of physiological behaviors consistent with the hypothesis derived from observations in natural conditions, such as the fact that animals only exercise significantly if there is a biological necessity. Moreover, the method could induce mechanisms for adjusting the exercise parameters, the body mass and thermoregulation related to increased cost for obtaining food
Strength Training Improves Body Composition, Muscle Strength and Increases CD4+ T Lymphocyte Levels in People Living with HIV/AIDS
The establishment of physical training programs for people living with HIV/AIDS (PLWHA) has several benefits. The study aimed to analyze the effect of resistance training using prediction of intensity by subjective perception of effort (SPE) on body composition, muscle strength, and TCD4+ lymphocyte levels in PLWHA. This a randomized controlled trial study. Participants (11 men and 8 women), were divided in two groups: exercise group (EG) and control group (CG). The EG was submitted to 12 weeks of a resistance-training program based in the prediction of intensity by SPE. Body mass percentages were evaluated using tetrapolar bioelectrical impedance and skinfold methods. We used Flow Cytometry to quantify CD4+ T lymphocytes. Patients showed significant changes in Body Fat Percentage (Δ%=-6.23%), Lean Body Mass (Δ%=2.45%), and CD4T lymphocytes levels (Δ%=15.77%). They also showed significant increase in muscular strength presented in the test for one repetition maximum in all the evaluated exercises. Our data suggest that exercising program prescribed by SPE is capable of improving immune function, body composition, and muscular strength in PLWHA
Feasibility and effect of high-intensity training on the progression of motor symptoms in adult individuals with Parkinson's disease: A systematic review and meta-analysis.
BackgroundTo determine the feasibility and effect of high-intensity interval training (HIIT) in individuals with Parkinson's and their effect on symptom modification and progression.MethodsWe conducted this systematic review following the Preferred Reporting Items for systematic review and meta-analysis (PRISMA). All studies were searched in seven databases: MEDLINE (PubMed), Cochrane Central Register of Controlled Trials, Web of Science, EMBASE, SPORTDiscus, Virtual Health Library (VHL) and SCOPUS in September 2020 and updated in June 2023. The risk of bias was assessed by the Cochrane Collaboration tool and Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) tool. We used standardized mean difference (SMD) with a 95% confidence interval (CI) and random effects models, as well as the non-parametric Cochran's Q test and I2 inconsistency test to assess heterogeneity.ResultsA total of 15 randomized clinical trials with 654 participants (mean age, 65.4 years). The majority of studies included high intensity training interventions versus moderate intensity, usual care, or control group. The meta-analysis comparing high-intensity exercise versus control group showed an improvement in the disease severity (MD = -4.80 [95%CI, -6.38; -3.21 high evidence certainty); maximum oxygen consumption (MD = 1.81 [95%CI, 0.36; 3.27] very low evidence certainty) and quality of life (MD = -0.54 [95%CI, -0.94; -0.13] moderate evidence certainty). The results showed that high-intensity exercise compared with moderate intensity exercise group showed a improve motor function and functional mobility measured by the TUG test (MD = -0.38 [95%CI, -0.91; 0.16] moderate evidence certainty) with moderate heterogeneity between studies.ConclusionHigh-intensity exercise performed in both continuous and interval modes when compared with control groups may provide motor function benefits for individuals with Parkinson's disease. HIIT may be feasible, but the intensity of the exercise may influence individuals with Parkinson's disease. However, there was a lack of evidence comparing high intensity and moderate intensity for this population, as the results showed heterogeneity