17 research outputs found
Posição no veículo, uso de cinto de segurança e suas conseqüências nas fraturas de face em ocupantes de carros
INTRODUCTION: Trauma caused by traffic accidents is among the main etiologies involved in the occurrence of facial fractures throughout the world. However, the trauma mechanisms involved are different according to the location where the study was performed, due to different conditions of development, legislation, and culture. A retrospective study was done between February 2001 and July 2006, with the purpose of determining the epidemiology and the mechanisms involved in the occurrence of facial fractures among car occupants in the metropolitan area of São Paulo. METHODS: Data were collected from 297 patients admitted with facial fractures to the emergency room of the Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School. Within this period, 151 individuals had been involved in traffic accidents, among which 56 (37.08%) were inside passenger cars. These were grouped based on the seating position that they were occupying at the time of the accident and the wearing of seat belts. Data concerning the number and location of fracture lines were obtained from the different groups, and a fracture/patient index (F/P I) was calculated to compare and make reference to the impact energy among these groups, for subsequent analysis and discussion. RESULTS: 323 fracture lines occurred among 56 patients who were car occupants. By applying the F/P I, we obtained higher values in the group of rear-seat passengers who were not wearing seat belts (7.23 fractures per patient), followed by the group of drivers not wearing seat belts (6.33 fractures per patient), the group of front-seat passengers not wearing seat belts (5.58 fractures per patient), the group of drivers wearing seat belts (5.54 fractures per patient) and, finally, the group of front-seat passengers wearing seat belts (4.00 fractures per patient). None of the rear-seat passengers was wearing seat belts. CONCLUSION: The data collected indicate that the driver position shows a high incidence of facial fractures, not being effectively protected by the seat belt, although the wearing of seat belts seems to have a protective role against the occurrence of facial fractures in front-seat passengers. It was not possible to evaluate the wearing of seat belts among rear-seat passengers, even though the high incidence of fractures in this group showed its high susceptibility to the occurrence of facial fractures, which highlights the need of taking protective measures against this situation.INTRODUÇÃO: Os traumatismos devidos a acidentes de trânsito estão entre as principais etiologias na ocorrência de fraturas de face em todo o mundo. No entanto os mecanismos de trauma são diferentes, conforme o local onde o estudo foi realizado, devido a condições de desenvolvimento, legislação e cultura 1, 2, 3, 4. Com o objetivo de se conhecer a epidemiologia e os mecanismos envolvidos na ocorrência de fraturas de face em ocupantes de automóveis na região metropolitana de São Paulo, foi realizado um estudo retrospectivo entre Fevereiro de 2001 e Julho de 2006. MÉTODO: Foram coletados dados de 297 pacientes admitidos com fraturas de face na sala de emergência do HC-FMUSP. Destes, 151 indivíduos estiveram envolvidos em acidentes de trânsito sendo que 56 (37,08%) estavam dentro de automóveis. Estes últimos foram agrupados baseados na posição em que estavam sentados no veículo no momento do acidente e no uso de cintos de segurança. Dados referentes ao número e localização dos traços de fratura foram obtidos nos diferentes grupos e um Índice Fraturas/Paciente (IF/P) foi idealizado para comparar e avaliar o impacto nesses grupos, e para posteriormente serem analisados e discutidos. RESULTADO: Ocorreram 323 traços de fraturas nos 56 pacientes ocupantes de carros. Aplicando-se o IF/P obtivemos maiores valores no grupo de passageiros do banco traseiro sem cinto de segurança (7,23 fraturas/ paciente), seguido pelo grupo de motoristas sem cinto de segurança (6,33 fraturas/ paciente), passageiros dianteiros sem cinto de segurança (5,58 fraturas/ paciente), motoristas com cinto de segurança (5,54 fraturas/ paciente) e por último o grupo de passageiros dianteiros com cinto de segurança (4,00 fraturas/ paciente). Nesta amostragem, não houve ocupante do banco traseiro com cinto de segurança. CONCLUSÃO: Baseado nos dados dos pacientes e nos resultados do índice foi realizada uma análise comparando-se a incidência de fraturas de face em diferentes condições dentro de um carro, levando-se em conta a posição do ocupante e o uso do cinto de segurança. Os dados indicam que a posição do motorista apresenta uma incidência elevada de fraturas de face, não oferecendo proteção efetiva mesmo com o uso do cinto de segurança, que parece ter papel protetor contra a ocorrência de fraturas de face na posição do passageiro dianteiro. Não foi possível avaliar o uso do cinto de segurança na posição do passageiro traseiro, mas a alta incidência de fraturas no grupo de ocupantes do banco traseiro sem cinto de segurança mostrou a grande suscetibilidade desta posição à ocorrência de fraturas de face, alertando para a necessidade de se tomar medidas de proteção para esta situação
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural
oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um.
Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Facial trauma assessment through telemedicine. Validation of a videoconference via smartphones model and analysis of agreement between telemedicine and face-to-face attending
As dimensões continentais de alguns países e a distribuição heterogênea da rede hospitalar dificultam o acesso ao atendimento inicial adequado ao trauma de face principalmente aos pacientes residentes em regiões mais remotas. Um modelo de atendimento por telemedicina pode ser uma opção ao atendimento especializado presencial. Os objetivos deste trabalho são apresentar um modelo de atendimento por especialistas à distância, por meio de videoconferência utilizando-se smartphone, e analisar a concordância deste atendimento por telemedicina com o atendimento presencial, considerado padrão ouro. Cinquenta pacientes com trauma de face e suspeita de fratura de face (n=50) foram atendidos, por duas equipes independentes, uma presencialmente e outra por telemedicina. A equipe presencial, que era formada pela equipe de plantão de cirurgia plástica na unidade de emergência, prestou o atendimento à beira do leito (história, exame físico e análise de imagens por tomografia computadorizada). A equipe telemedicina, composta por um médico generalista atendendo à beira do leito, prestou atendimento em conjunto com um cirurgião plástico à distância através de videoconferência com um smartphone. Após cada atendimento as duas equipes responderam a um questionário, com informações sobre dados epidemiológicos, dados do exame físico, sobre indicações de tomografia computadorizada, achados radiológicos da tomografia e conduta. Os dados foram analisados e comparados quanto à concordância das respostas através da análise estatística kappa, cálculo de acurácia, especificidade e sensibilidade. A amostra estudada foi representativa e concordante com a literatura, com predomínio de homens jovens. Acidentes de trânsito e violência interpessoal foram os principais mecanismos causadores do trauma. A concordância das respostas para os achados de exame físico foi considerada substancial (kappa=0,720), para a indicação da tomografia computadorizada foi quase perfeita (kappa=0,957), para os achados na tomografia foi quase perfeita (kappa=0,899) e para definir a conduta também foi quase perfeita (kappa=0,891). A alta concordância dos achados radiológicos nas tomografias computadorizadas de face também foi observada ao se calcular os valores preditivo positivo (VPP=89,9%), preditivo negativo (VPN=99,3%), sensibilidade (94,2%), especificidade (98,8%) e acurácia (98,3%). O estudo concluiu que o modelo de atendimento ao trauma de face à distância por videoconferência via smartphone é factível, encontrando altos índices de concordância quando comparados ao atendimento padrão ouro presencial, sendo uma opção ao atendimento para a triagem de pacientes vítimas de trauma de face em áreas remotas que não têm à disposição o atendimento especializado presencialThe continental size of some countries and heterogeneous distributed hospital network prevent many patients who live in remote areas from getting adequate initial assessment of facial trauma. The author presents a model for trauma assessment through telemedicine, which may be an alternative to face-to-face specialized attending. The goals of this study are presenting a model for non-attending specialized assessment through video conference via smartphones, and analyzing a comparison between telemedicine and face-to-face management, the latter currently being the gold standard. Fifty patients with either a confirmed or suspected diagnosis of facial trauma (n=50) were evaluated by two teams of physicians, one face-to-face and the other one telemedicine-based. The face-to-face team, which was made up by the attending plastic surgery team in the emergency unit, attended the patients at the bedside (physical examination and CT-scan analysis). The telemedicine team was made up by an in-house general practitioner working together with an on-call plastic surgeon through videoconference via smartphones. After each evaluation, both teams answered a similar questionnaire, which contained data concerning the patient\'s epidemiology, physical examination, CT-scan indications and findings, and the treatment option to be followed. The data were analyzed and compared regarding the similarity of answers, with the use of kappa statistics and analysis of data accuracy, sensitivity and specificity. The sample studied was representative and consistent with the literature, showing a predominance of young males. Traffic accidents and personal violence were the main causes of trauma. The agreement of answers for physical examination findings was considered substantial (kappa=0.720). For CT-scan indications, it was considered almost perfect (kappa=0.957); for CT-scan findings, it was almost perfect (kappa=0.899); and for defining the treatment option, it was also almost perfect (kappa=0.891). High concurrency of face CT-scan findings was also observed after we calculated the positive predictive value (PPV=89.9%), negative predictive value (NPV=99.3%), sensitivity (94.2%), specificity (98.8%) and accuracy (98.3%). The study concluded that the model for non-attending assessment of facial trauma through video conference via smartphones is feasible, showing high concurrence rates when compared to gold-standard in-house assessment, thus being an option for first assessment of facial trauma patients who live in remote areas, where specialized medical teams are not availabl
Método de avaliação da suspensão do SMAS no rejuvenescimento facial A method to evaluate the SMAS suspension in facelift
INTRODUÇÃO: A suspensão do sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS) é um procedimento amplamente aceito nas ritidoplastias. Com o objetivo de avaliar a eficácia de tal suspensão na técnica de tratamento do SMAS em round block com cicatrizes curtas, foi proposto método em que a redução da área descolada é avaliada ao final da cirurgia, assegurando sua eficácia, baseada em clara evidência. MÉTODO: Foram analisadas 20 cirurgias consecutivas de ritidoplastia, todas realizadas pelo mesmo cirurgião, com os mesmos padrões. Foram tomadas 12 medidas em cada lado da face, 7 antes e 5 após a realização da suspensão, permitindo a elaboração de 40 diagramas compreendendo as áreas avaliadas antes e após o procedimento. Foi utilizado o software ImageJ (NIH Image) para cálculo das áreas. RESULTADOS: A área descolada nas 40 medidas apresentou média de 52,6 cm², mudando para 32,6 cm² após a suspensão, com redução média de 38%. Os diagramas obtidos refletiram a exata atuação nos diversos pontos da face. CONCLUSÕES: O método descrito confirma que a técnica é eficiente quanto à suspensão do SMAS, com redução significativa da área descolada e consequente diminuição do espaço morto pós-operatório, e pode servir como parâmetro para comparação de diferentes técnicas.BACKGROUND: The superficial musculo-aponeurotic system (SMAS) suspension is a globally accepted procedure in rhytidoplasties. In order to evaluate the efficacy of suspension performed with the round block SMAS treatment, the authors planned a method in which the wound area reduction is measured to assure its functionality, based in clear evidence. METHODS: Twenty consecutive rhytidoplasties were evaluated, all of them done by the same surgeon, using the same standards. Twelve measures were taken in each side of the face, 7 before suspension and 5 after, allowing for the elaboration of 40 diagrams comprising the areas evaluated before and after suspension. The software ImageJ (NIH Image) was used to evaluate the surfaces. RESULTS: The undermined area in the 40 measures had a mean of 52.6 cm², which changed to a mean of 32.6 cm² after suspension, with a mean reduction of 38%. The diagrams also showed the exact handled points of the face. CONCLUSIONS: The described methodology confirms that the round block SMAS treatment technique is efficient regarding the suspension of the superficial muscular aponeurotic system, with significant reduction of the undermined area, consequently reducing the dead space, and may be a parameter to comparison of different techniques
Seating position, seat belt wearing, and the consequences in facial fractures in car occupants
INTRODUCTION: Trauma caused by traffic accidents is among the main etiologies involved in the occurrence of facial fractures throughout the world. However, the trauma mechanisms involved are different according to the location where the study was performed, due to different conditions of development, legislation, and culture. A retrospective study was done between February 2001 and July 2006, with the purpose of determining the epidemiology and the mechanisms involved in the occurrence of facial fractures among car occupants in the metropolitan area of São Paulo. METHODS: Data were collected from 297 patients admitted with facial fractures to the emergency room of the Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School. Within this period, 151 individuals had been involved in traffic accidents, among which 56 (37.08%) were inside passenger cars. These were grouped based on the seating position that they were occupying at the time of the accident and the wearing of seat belts. Data concerning the number and location of fracture lines were obtained from the different groups, and a fracture/patient index (F/P I) was calculated to compare and make reference to the impact energy among these groups, for subsequent analysis and discussion. RESULTS: 323 fracture lines occurred among 56 patients who were car occupants. By applying the F/P I, we obtained higher values in the group of rear-seat passengers who were not wearing seat belts (7.23 fractures per patient), followed by the group of drivers not wearing seat belts (6.33 fractures per patient), the group of front-seat passengers not wearing seat belts (5.58 fractures per patient), the group of drivers wearing seat belts (5.54 fractures per patient) and, finally, the group of front-seat passengers wearing seat belts (4.00 fractures per patient). None of the rear-seat passengers was wearing seat belts. CONCLUSION: The data collected indicate that the driver position shows a high incidence of facial fractures, not being effectively protected by the seat belt, although the wearing of seat belts seems to have a protective role against the occurrence of facial fractures in front-seat passengers. It was not possible to evaluate the wearing of seat belts among rear-seat passengers, even though the high incidence of fractures in this group showed its high susceptibility to the occurrence of facial fractures, which highlights the need of taking protective measures against this situation.INTRODUÇÃO: Os traumatismos devidos a acidentes de trânsito estão entre as principais etiologias na ocorrência de fraturas de face em todo o mundo. No entanto os mecanismos de trauma são diferentes, conforme o local onde o estudo foi realizado, devido a condições de desenvolvimento, legislação e cultura 1, 2, 3, 4. Com o objetivo de se conhecer a epidemiologia e os mecanismos envolvidos na ocorrência de fraturas de face em ocupantes de automóveis na região metropolitana de São Paulo, foi realizado um estudo retrospectivo entre Fevereiro de 2001 e Julho de 2006. MÉTODO: Foram coletados dados de 297 pacientes admitidos com fraturas de face na sala de emergência do HC-FMUSP. Destes, 151 indivíduos estiveram envolvidos em acidentes de trânsito sendo que 56 (37,08%) estavam dentro de automóveis. Estes últimos foram agrupados baseados na posição em que estavam sentados no veículo no momento do acidente e no uso de cintos de segurança. Dados referentes ao número e localização dos traços de fratura foram obtidos nos diferentes grupos e um Índice Fraturas/Paciente (IF/P) foi idealizado para comparar e avaliar o impacto nesses grupos, e para posteriormente serem analisados e discutidos. RESULTADO: Ocorreram 323 traços de fraturas nos 56 pacientes ocupantes de carros. Aplicando-se o IF/P obtivemos maiores valores no grupo de passageiros do banco traseiro sem cinto de segurança (7,23 fraturas/ paciente), seguido pelo grupo de motoristas sem cinto de segurança (6,33 fraturas/ paciente), passageiros dianteiros sem cinto de segurança (5,58 fraturas/ paciente), motoristas com cinto de segurança (5,54 fraturas/ paciente) e por último o grupo de passageiros dianteiros com cinto de segurança (4,00 fraturas/ paciente). Nesta amostragem, não houve ocupante do banco traseiro com cinto de segurança. CONCLUSÃO: Baseado nos dados dos pacientes e nos resultados do índice foi realizada uma análise comparando-se a incidência de fraturas de face em diferentes condições dentro de um carro, levando-se em conta a posição do ocupante e o uso do cinto de segurança. Os dados indicam que a posição do motorista apresenta uma incidência elevada de fraturas de face, não oferecendo proteção efetiva mesmo com o uso do cinto de segurança, que parece ter papel protetor contra a ocorrência de fraturas de face na posição do passageiro dianteiro. Não foi possível avaliar o uso do cinto de segurança na posição do passageiro traseiro, mas a alta incidência de fraturas no grupo de ocupantes do banco traseiro sem cinto de segurança mostrou a grande suscetibilidade desta posição à ocorrência de fraturas de face, alertando para a necessidade de se tomar medidas de proteção para esta situação