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APRENDIZAGEM ATIVA NA PROMOÇÃO DE SAÚDE AUDITIVA PELA WIKIPÉDIA: UM ESTUDO DE CASO
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia.A educação vem passando por mudanças importantes e atreladas ao progresso das Tecnologias da Informação e Comunicação, compõem novos métodos e ferramentas de ensino-aprendizagem. Juntas, educação e saúde se configuram como uma área de elaboração e disseminação de saberes destinados a todos os aspectos da sociedade. O presente estudo examinou a utilização da plataforma Wikipédia como ferramenta de promoção de saúde auditiva por meio de Metodologia Ativa de ensino. Consistiu em uma pesquisa descritivo-analítico, transversal, do tipo intervenção com abordagem quantitativa que utilizou a estratégia de estudo de caso único. Foi realizada por uma estudante de graduação do curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Catarina, que analisou o impacto das contribuições (edições) realizadas por meio de ferramentas estatísticas da própria Wikipédia. As edições englobam traduções de verbetes para a língua portuguesa, que não existiam na Wikipédia lusófona, edição de verbetes no acervo da Wikipédia em língua portuguesa e a elaboração de um novo verbete. Esse processo resultou na edição de 10 verbetes, contabilizando cerca de 20 mil palavras acrescentadas, demonstrando a ampliação dos conteúdos referenciados com bases científicas e o alcance de mais de 17 mil visualizações, representando o acréscimo significativo nos acessos. Assim, considera-se que a disseminação de informações com bases científicas pela Wikipédia, se configura como uma ferramenta válida para Metodologia ativa de ensino, promovendo reflexões acerca de conceitos, informações e habilidades, incentivando mudanças na promoção de saúde, aproximando ciência e sociedade, proporcionando a autonomia ao estudante, e contribuindo para o trabalho pedagógico de ensino-aprendizagem
Obesidade x amamentação e consistências na introdução alimentar
Divulgação Científica para a Comunidade
Universidade Federal de Santa CatarinaIntrodução: A deglutição, principalmente, em sua fase oral, na qual há o
preparo dos alimentos, tem uma importante fase de aprendizado que se inicia
quando o bebê nasce e continua por toda a vida. Objetivo: Investigar e
analisar as associações entre variáveis de amamentação, mastigação,
deglutição e aspectos nutricionais em escolares. Método: Trata-se de um
estudo transversal quantitativo que faz parte de um projeto maior (EPOCA), do
qual participaram escolares a partir de sete anos matriculados do 2º ao 6º ano
de escolas públicas. Um questionário com questões de múltipla escolha sobre
aleitamento materno, idade de introdução de alimentos na primeira infância e
queixas de mastigação e deglutição foi enviado para os pais das crianças. A
análise dos dados foi realizada por meio do Software SPSS, utilizando-se os
testes de correlação de Spearman e Kruskal Wallis. Resultados: Participaram
da pesquisa 1552 crianças. Houve associação significativa entre a
amamentação em seio materno e a menor percepção de problemas na
mastigação das crianças pelos pais (p-valor < 0,001). A amamentação em seio
materno também se mostrou protetiva para alterações fonoaudiológicas (p-
valor < 0,001). Em relação às consistências utilizadas na introdução alimentar, a
textura sólida começou a ser introduzida a partir dos 11 meses. Houve
correlação entre o tempo de introdução dos sólidos e o desempenho da função
de mastigação das crianças (p-valor 0,02, R=-0,05), posto que os pais
observavam mastigação mais eficiente nas crianças que tiveram a introdução
de sólidos mais precocemente. Não houve associação entre os aspectos de
deglutição investigados e o índice de massa corporal. Conclusão: A
amamentação demonstrou ser promotora para o desenvolvimento da
mastigação eficiente, bem como a não introdução tardia da alimentação sólida.
O aleitamento materno mostrou-se ainda como sendo uma questão protetiva
para alterações fonoaudiológicas
Análise de tendência da prevalência de obesidade e fatores associados em escolares de 7 a 14 anos do município de Florianópolis, SC
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Fonoaudiologia.Introdução: A deglutição, principalmente, em sua fase oral, na qual há o preparo dos alimentos, tem uma importante fase de aprendizado que se inicia quando o bebê nasce e continua por toda a vida. Objetivo: Investigar e analisar as associações entre variáveis de amamentação, mastigação, deglutição e aspectos nutricionais em escolares. Método: Trata-se de um estudo transversal quantitativo que faz parte de um projeto maior (EPOCA), do qual participaram escolares a partir de sete anos matriculados do 2º ao 6º ano de escolas públicas. Um questionário com questões de múltipla escolha sobre aleitamento materno, idade de introdução de alimentos na primeira infância e queixas de mastigação e deglutição foi enviado para os pais das crianças. A análise dos dados foi realizada por meio do Software SPSS, utilizando-se os testes de correlação de Spearman e Kruskal Wallis. Resultados: Participaram da pesquisa 1552 crianças. Houve associação significativa entre a amamentação em seio materno e a menor percepção de problemas na mastigação das crianças pelos pais (p-valor < 0,001). A amamentação em seio materno também se mostrou protetiva para alterações fonoaudiológicas (p-valor <0,001). Em relação às consistências utilizadas na introdução alimentar, a textura sólida começou a ser introduzida a partir dos 11 meses. Houve correlação entre o tempo de introdução dos sólidos e o desempenho da função de mastigação das crianças (p-valor 0,02, R=-0,05), posto que os pais observavam mastigação mais eficiente nas crianças que tiveram a introdução de sólidos mais precocemente. Não houve associação entre os aspectos de deglutição investigados e o índice de massa corporal. Conclusão: A amamentação demonstrou ser promotora para o desenvolvimento da mastigação eficiente, bem como a não introdução tardia da alimentação sólida. O aleitamento materno mostrou-se ainda como sendo uma questão protetiva para alterações fonoaudiológicas