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    Técnica de TightRope modificada no tratamento da doença do ligamento cruzado cranial em cães: resultados a longo prazo

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    RESUMO: O objetivo deste estudo foi descrever os resultados a longo prazo do uso da técnica extracapsular TightRope (TR) modificada no tratamento da doença do ligamento cruzado cranial (LCCr) em oito cães (10 articulações) com peso corporal variando entre 4kg e 28kg. Todos os animais selecionados foram submetidos aos exames ortopédicos específicos, sendo diagnosticada ruptura completa do LCCr pelos testes de gaveta e de compressão tibial. Realizaram-se exames radiográficos convencionais e em posição de estresse das articulações. A técnica TR foi modificada utilizando-se o fio de náilon substituindo o fio de fibra empregado na técnica original, facilitando a disponibilidade de obtenção do material. Houve também modificação na origem da perfuração do túnel tibial, sendo realizada imediatamente cranial ao sulco do tendão extensor digital longo. Todos os cães foram submetidos ao exame radiográfico tanto no pós-operatório imediato como no tardio. Aos 30 dias após a intervenção cirúrgica, os pacientes apresentavam claudicação nos membros pélvicos operados de grau discreto a moderado. Foi observado discreto movimento de gaveta cranial em 60% das articulações acometidas. Aos três meses após o procedimento cirúrgico, os animais apresentaram ausência de dor e discreta redução na amplitude dos movimentos articulares. Em duas articulações (20%) observou-se discreto deslocamento cranial da tíbia no teste de gaveta. Nesta fase, 80% dos membros avaliados apresentavam apoio normal. Um ano após a intervenção cirúrgica, observou-se ao exame radiográfico discreta progressão da doença articular degenerativa em 50% das articulações operadas. Das oito articulações avaliadas a longo prazo, em apenas um membro operado observou-se discreta claudicação com reduzida transferência de peso para o membro contralateral. Os demais membros pélvicos avaliados (87,5%) demonstraram ausência de claudicação e adequada recuperação da função articular. Concluiu-se que a técnica cirúrgica extracapsular TR modificada mostrou-se efetiva como opção de tratamento para doença do LCCr em cães de porte pequeno e médio, não apresentando complicações. As modificações do fio cirúrgico e da perfuração da tíbia na técnica TR parecem ter efeitos positivos na estabilização da articulação do joelho

    Ressonância magnética na avaliação de enxerto osteocondral autógeno na cartilagem articular de coelhos

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    RESUMO: Este trabalho teve o objetivo de determinar as características e a aplicabilidade do exame de ressonância magnética na avaliação de enxerto ostecondral autógeno, em formato íntegro ou macerado, associado ou não ao fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1), utilizado no reparo de lesões induzidas na cartilagem articular de coelhos. Foram utilizados 9 coelhos da linhagem Nova Zelândia, em que as 18 articulações fêmoro-tíbio-patelares foram submetidas à enxertia osteocondral autógena no sulco troclear femoral. Estas foram divididas em quatro grupos, denominados como enxerto osteocondral íntegro + IGF-1 (n=5), enxerto osteocondral íntegro + solução fisiológica (n=4), enxerto osteocondral macerado + IGF-1 (n=5) e enxerto osteocondral macerado + solução fisiológica (n=4). Os animais foram eutanasiados em 12 semanas após a cirurgia e as articulações foram submetidas ao exame de ressonância magnética utilizando um aparelho scanner de 1,5 Tesla de alto campo magnético. Além disso, amostras dos locais de enxertia foram submetidas aos exames anatomopatológicos. O exame de ressonância magnética mostrou-se eficaz como um método não invasivo para avaliação do tecido de reparação em enxertos osteocondrais na cartilagem articular do fêmur de coelhos, fornecendo dados complementares aos exames macroscópicos e histológicos. Por meio destas imagens e dos exames anatomopatológicos, foram observados resultados satisfatórios em relação ao processo de reparação dos enxertos osteocondrais autógenos na cartilagem de coelhos, independentemente de seu formato ou da adição de IGF-1
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