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    Síndrome respiratória aguda grave por influenza: perfil epidemiológico de pacientes da região noroeste do estado de São Paulo, Brasil

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    Introdução: O vírus Influenza, um dos maiores desafios de saúde pública do mundo, causa epidemias anuais recorrentes com infecções respiratórias agudas que apresentam manifestações que variam de quadros leves a complicações fatais. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza na região Noroeste Paulista do Brasil. Adicionalmente, verificar a sazonalidade da gripe e a prevalência do vírus Influenza na população desta região. Métodos: estudo transversal retrospectivo com levantamento de dados de exames de pacientes internados em hospitais da região noroeste do estado de São Paulo, Brasil, no período de janeiro a dezembro de 2018. Resultados: Foram analisados os resultados de 1712 amostras, das quais, 430 (25%) foram positivas para o vírus influenza, destas 417 (97%) foram positivas para Influenza A e 13 (3%) positivas para Influenza B. Com relação à faixa etária, 53,7% das amostras eram de pacientes pertencentes a grupos de risco, sendo 418 amostras (24,4%) de idosos acima de 60 anos e 501 (29,3%) amostras de crianças menores de cinco anos. Cerca de 89% das amostras positivas foram provenientes de pacientes não vacinados. Conclusão: Concluiu se que houve predomínio do vírus Influenza A em idosos e crianças, ambos considerados importantes grupos de risco. Além disso, foi evidenciada a importância da vacinação para a redução dos casos positivos. A detecção e identificação precoce possibilitam o tratamento correto, a diminuição do tempo de internação e seus custos e minimizam os riscos de evolução para casos graves e óbito. Cabe ressaltar a importância de medidas de prevenção que devem ser mantidas e fortalecidas, principalmente, a vacinação

    DETECÇÃO DE ARBOVIROSES EM GESTANTES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

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    A infecção por Dengue (DENV), Zika (ZIKV) e Chikungunya (CHIKV) em gestantes é de grande preocupação pelos possíveis danos causados por estes vírus às mães e fetos. O ZIKV está relacionado à microcefalia e outras anomalias cerebrais graves em neonatos e a infecção por CHIKV em gestantes no período intraparto pode levar à transmissão vertical, com possibilidade de agravamento no quadro do neonato. A infecção por DENV em gestantes não está correlacionada com a ocorrência de malformações congênitas, e, apesar disso, são consideradas um grupo de risco, pois apresentam maiores chances de evolução para formas mais graves e óbito, aumento no risco de partos prematuros e a possibilidade de transmissão vertical, decorrente de infecção materna perinatal. Neste estudo, foi realizada uma análise retrospectiva dos resultados de DENV, ZIKV e CHIKV, para determinar a ocorrência destas arboviroses em gestantes na região de São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. Para isso, resultados de PCR em tempo real (qPCR) para DENV, ZIKV e CHIKV de amostras de soro e urina obtidas de 557 gestantes com histórico de febre e 93 amostras de recém-nascidos (RN) foram analisados. Na análise dos resultados das amostras de soro das gestantes foi verificado que o sorotipo-2 de Dengue (DENV-2) foi detectado em 106/557 correspondendo a 19% das amostras, o sorotipo-1 (DENV-1) foi detectado em apenas 1 amostra e o ZIKV foi detectado em 2 amostras. CHIKV não foi detectado. Não foi detectado arbovírus nas amostras de RN testadas. Quanto à idade, 40% das gestantes pertenciam à faixa etária de 25 a 32 anos, seguidas pelas faixas de 33 a 40 anos e 17 a 24 anos com percentuais de 31 e 29%, respectivamente. No período, uma gestante foi a óbito por DENV-2. Os resultados obtidos evidenciaram a presença do DENV e ZIKV nas gestantes estudadas, enfatizando a importância do diagnóstico precoce das arboviroses neste grupo para viabilizar a assistência adequada às gestantes. Além disso, o monitoramento da circulação simultânea de arboviroses responsáveis por causarem complicações em gestantes e infecções congênitas deve continuar em regiões endêmicas como a de São José do Rio Preto para promover um diagnóstico materno precoce e manejo adequado de gestantes positivas

    Investigação dos genes blaKPC e blaNDM em enterobactérias recebidas em um laboratório de saúde pública

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    Introdução: A produção de carbapenemases dos tipos KPC e NDM é um importante mecanismo enzimático de resistência aos carbapenêmicos em bactérias da família Enterobacteriaceae. Estas enzimas degradam os antibióticos beta-lactâmicos e são codificadas pelos genes blaKPC e blaNDM,que podem estar localizados em elementos genéticos móveis como plasmídeos e transposons. Objetivos: Avaliar a taxa de positividade de blaKPC e blaNDM em enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos recebidos no Intituto Adofo Lutz (IAL) de São José do Rio Preto e pesquisar dados epidemiológicos dos pacientes cujos isolados foram recuperados. Métodos: No período de junho de 2015 a abril de 2019 foram recebidos isolados bacterianos resistentes aos carbapenêmicos da região de São José do Rio Preto. No laboratório de bacteriologia e biologia molecular foram realizadas a extração de DNA e a PCR em tempo real para investigação dos genes blaKPC e blaNDM. Em seguida, foi feito o levantamento dos dados epidemiológicos, tais como, o município de origem, idade e gênero dos pacientes cujos isolados bacterianos foram recuperados. Resultados: A amostragem total do estudo foi de 934 isolados de enterobactérias provenientes de diferentes hospitais localizados em cinco municípios da região. Destes; 93,4% foram positivos para blaKPC sendo 96,3% em isolados do gênero Klebsiella sp. e 1,85% dos isolados do gênero Enterobacter sp. e da espécie Escherichia coli ,respectivamente; 52,5% dos isolados foram obtidos de mulheres e 84,4% de pacientes idosos. O gene blaNDM,  foi detectado apenas em três isolados,sendo dois deles provenientes de culturas de vigilância. Conclusão: Os resultados gerados evidenciaram que enterobactérias produtoras de KPC estão disseminadas em todas unidades de saúde dos cinco municípios estudados, sugerindo que os isolados de Klebsiella sp. carreadores de blaKPC  possam ser endêmicos nestas instituições.Pudemos também notar o importante papel das culturas de vigilância na prevenção da disseminação de genes de resistência, como observado para blaNDM neste estudo

    Diagnóstico da rede de atendimento laboratorial de hanseníase no Departamento Regional de Saúde XV, São José do Rio Preto, São Paulo

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    Objective. To present the situational diagnosis of the laboratory reference network for leprosy in the region of São José do Rio Preto, SP, Brazil. Methods. An online form was sent to each person responsible for the leprosy program. Results. All 102 municipalities that make up the region sent the requested data, 82.4% (84/102) requested slit skin smear microscopy and of these 68 received training. Of the total, 11.7% send slit skin smear to other laboratories without respecting the reference network. Only 57.8% (59/102) requested a biopsy, of these 47 had a doctor responsible for the collection and 31 didn´t respect the reference network for forwarding the biopsies. Aspects that make it difficult to diagnose leprosy cases in the region have been described as the lack of an adequate room, trained professionals, the absence of material for transportation and the request for printed exams. Conclusion. The laboratory network is fragile and needs to be respected in its initial composition or reorganized.Objetivo. Apresentar o diagnóstico situacional da rede laboratorial para hanseníase na região de São José do Rio Preto, SP, Brasil. Métodos. Pesquisa de avaliação com desenho descritivo. Os dados foram coletados por meio de formulário online preenchido pelos responsáveis do programa de hanseníase, em 2018. Resultados. Todos os 102 municípios que compõem a região enviaram os dados solicitados, 84 (82,4%) solicitavam a baciloscopia e destes, 68 receberam capacitação. Do total, 11,7% enviavam baciloscopia para outros laboratórios sem respeitar a rede de referência. Apenas 59 (57,8%) solicitavam a biópsia e destes, 47 tinham médico responsável pela coleta e 31 não respeitavam a rede de referência para encaminhamento das biópsias. Foram descritos, como aspectos que dificultavam o diagnóstico dos casos de hanseníase na região, a falta de sala adequada, poucos profissionais capacitados, ausência de material para transporte e de requisição de exames impressa. Conclusão. A rede laboratorial se encontra fragilizada, necessitando reestruturação
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