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    Pesquisa de anticorpos contra Leptospira spp. em animais silvestres e em estado feral da região de Nhecolândia, Mato Grosso do Sul, Brasil: utilização da técnica de imuno-histoquímica para detecção do agente Investigation of antibodies to Leptospira spp. in wild and feral animals from the region of Nhecolândia, Mato Grosso do Sul, Brazil: use of the immunohistochemistry technique for the agent detection

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    Foram examinadas 315 amostras de soros sangüíneos de diversas espécies de animais que vivem em estado feral ou silvestre na região de Nhecolândia, Corumbá, MS, por meio da prova de soroaglutinação microscópica para leptospirose. Dessas amostras, 67 foram de bois baguás (Bos taurus indicus), 39 de porcos-monteiros (Sus scrofa), 39 de búfalos (Bubalus bubalis), nove de quatis (Nasua nasua), 41 de veados-campeiros (Ozotoceros bezoarticus), 10 de veados-mateiros (Mazama americana) e 110 amostras de ovinos (Ovis aries). Em 12 animais que vieram a óbito, seis porcos-monteiros, quatro veados-campeiros e dois ovinos, foram realizadas tentativas de isolamento de Leptospira do fígado e dos rins por cultura em meio semi-sólido. Fragmentos desses órgãos foram submetidos a exame histopatológico e também a exame para detecção das Leptospiras pela técnica de imuno-histoquímica. Os resultados dos exames sorológicos mostraram que 64 (20,3%) das amostras foram reagentes para, pelo menos, um sorovar de Leptospira patogênica; foram reagentes 41,0% das amostras de búfalos, 40,3% das de bois baguás, 17,9% das de porcos-monteiros, 9% das de ovinos e 9,7% das amostras de veados-campeiros; nenhuma das amostras de veados-mateiros e de quatis foi reagente. Os sorovares mais freqüentes foram: pomona, para búfalos e ovinos; icterohaemorrhagiae, para ovinos, veados-campeiros e suínos; e copenhageni, para veados-campeiros e suínos. As tentativas de isolamento dos rins e fígados foram todas negativas, e pela técnica da imuno-histoquímica foi detectada Leptospira no fígado de um porco-monteiro. As principais alterações estruturais, encontradas nos rins de dois veados-campeiros e de um porco-monteiro, foram infiltrado inflamatório intersticial com congestão associada a hemorragias.<br>Three hundred and fifteen serum samples of several animal species living in wild or in feral state in the area of Nhecolândia, Corumbá, MS, Brazil, were examined by the microscopic agglutination test. Of these samples, 67 were of feral bovine (Bos taurus indicus), 39 of feral pigs (Sus scrofa), 39 of buffaloes (Bubalus bubalis), nine of coatis (Nasua nasua), 41 of pampas deer (Ozotoceros bezoarticus), 10 of brocket deer (Mazama americana) and 110 of feral sheep (Ovis aries). In 12 dead animals (six feral pigs, four pampas deer and two feral sheep), isolation attempts and Leptospira identification through the immunohistochemistry were accomplished. Sixty-four (20.3%) of the samples reacted to at least one serovar of pathogenic Leptospira; 41.0% of the buffaloes, 40.3% of the feral bovine, 17.9% of the feral pigs, 9% of the feral sheep, and 9.7% of the pampas deer serum samples were reactors. All the serum samples of brocket deer and of coatis were not reactors. The most frequent serovars for the studied animal species were: pomona for buffaloes and feral sheep; icterohaemorrhagiae for feral sheep, pampas deer and feral pigs; and copenhageni for pampas deer and feral pigs. The attempts of Leptospira isolation resulted negative, and the immunohistochemistry analysis revealed Leptospira in the liver of one feral pig. Microscopic examination of the kidney revealed vascular congestion, hemorrhage and infiltration of mononuclear inflammatory cells in the interstice

    Oxidative stress action in cellular aging

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    Various theories try to explain the biological aging by changing the functions and structure of organic systems and cells. During lifetime, free radicals in the oxidative stress lead to lipid peroxidation of cellular membranes, homeostasis imbalance, chemical residues formation, gene mutations in DNA, dysfunction of certain organelles, and the arise of diseases due to cell death and/or injury. This review describes the action of oxidative stress in the cells aging process, emphasizing the factors such as cellular oxidative damage, its consequences and the main protective measures taken to prevent or delay this process. Tests with antioxidants: vitamins A, E and C, flavonoids, carotenoids and minerals, the practice of caloric restriction and physical exercise, seeking the beneficial effects on human health, increasing longevity, reducing the level of oxidative stress, slowing the cellular senescence and origin of certain diseases, are discussed.<br>Diferentes teorias tentam explicar o envelhecimento biológico através da alteração das funções e estrutura dos sistemas orgânicos e células. Ao longo da vida, os radicais livres presentes no estresse oxidativo conduzem à peroxidação dos lipídios das membranas celulares, desequilíbrio da homeostase, formação de resíduos químicos, mutações gênicas no DNA, disfunção de certas organelas, bem como ao surgimento de doenças devido à lesão e/ou morte celular. Nesta revisão descreve-se a ação do estresse oxidativo no processo de envelhecimento das células, enfatizando fatores como os danos oxidativos celulares, suas conseqüências e as principais medidas protetoras adotadas para se prevenir ou retardar este processo. Testes com antioxidantes: vitaminas A, E e C, flavonóides, carotenóides e minerais; a prática de restrição calórica e exercícios físicos, que buscam efeitos benéficos sobre a saúde humana, aumentando a longevidade, reduzindo o nível de estresse oxidativo, retardando a senescência celular e a origem de certas doenças, são discutidos

    Genome features of Leptospira interrogans serovar Copenhageni

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    We report novel features of the genome sequence of Leptospira interrogans serovar Copenhageni, a highly invasive spirochete. Leptospira species colonize a significant proportion of rodent populations worldwide and produce life-threatening infections in mammals. Genomic sequence analysis reveals the presence of a competent transport system with 13 families of genes encoding for major transporters including a three-member component efflux system compatible with the long-term survival of this organism. The leptospiral genome contains a broad array of genes encoding regulatory system, signal transduction and methyl-accepting chemotaxis proteins, reflecting the organism's ability to respond to diverse environmental stimuli. The identification of a complete set of genes encoding the enzymes for the cobalamin biosynthetic pathway and the novel coding genes related to lipopolysaccharide biosynthesis should bring new light to the study of Leptospira physiology. Genes related to toxins, lipoproteins and several surface-exposed proteins may facilitate a better understanding of the Leptospira pathogenesis and may serve as potential candidates for vaccine
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