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    SECOND “NATURE” AND AUTOFICTIONAL STRATEGIES IN IVAN VLADISLAVIC’S PORTRAIT WITH KEYS: JOBURG AND WHAT-WHAT

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    In 2006, Ivan Vladislavic published Portrait with Keys. Very soon this text was described as the South African novelist’s “first non fiction work”. In this article, I show that Vladislavic’s text is not a non-fiction work but rather an expert mixture of autobiographical and factual information which can be described as autofictional (Doubrovsky.  1977; Hubier.  2003; Lecarme; & Lecarme-Tabone.  2004; Gasparini.  2008; Burgelin; Grell; & Roche.  2011).  As Lenta (2009) contends, Portrait with Keys is part of a hybrid genre, “an experiment with genre that combines biography, autobiography, historical writing and the essay to explore the everyday life of Johannesburg, the city in which its author lives and works”, influenced by French writers and documenters of the quotidian de Certeau, Pérec, Serres and Lefèbvre. In this odd urban dossier of Johannesburg the writer’s deliberate ‘ramblings’ invite the reader to enter this city, which can be analyzed as the author’s second nature on the one hand, and “nature”’s second nature on the other, as at once a significant South African space and as an individual autobiography which encompasses art and life, in short “the quirky art of living”. The emphasis here will be on the presence/absence of elements of nature and natural environment in contemporary autofictional writing. Keywords: autofiction; Mother nature; second nature; city; Ivan Vladislavic; Portrait with Key

    An Incremental Learning Method to Support the Annotation of Workflows with Data-to-Data Relations

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    Workflow formalisations are often focused on the representation of a process with the primary objective to support execution. However, there are scenarios where what needs to be represented is the effect of the process on the data artefacts involved, for example when reasoning over the corresponding data policies. This can be achieved by annotating the workflow with the semantic relations that occur between these data artefacts. However, manually producing such annotations is difficult and time consuming. In this paper we introduce a method based on recommendations to support users in this task. Our approach is centred on an incremental rule association mining technique that allows to compensate the cold start problem due to the lack of a training set of annotated workflows. We discuss the implementation of a tool relying on this approach and how its application on an existing repository of workflows effectively enable the generation of such annotations

    Passaporte da astronomia

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    A Astronomia é um ramo do conhecimento que sempre causou fascínio nas mais variadas pessoas. Neste projeto foi consolidado o grupo de observação astronômica da Universidade FUMEC criado no projeto Passaporte da Astronomia do edital de extensão versão 2015-2016. As atividades do grupo consistiram em receber pessoas de toda a comunidade, sem distinção da idade, da formação ou nível escolar para observação do céu noturno e observação do Sol. Além das observações, foram realizadas palestras sobre variados temas relacionados à Astronomia, Astrofísica, Astronáutica e outros e um curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica de curta duração (24 h) que tem sido ministrado frequentemente na FUMEC como curso de extensão, agora incorporado no Passaporte da Astronomia

    Passaporte da Astronomia

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    O Projeto de Extensão da Universidade Fumec Passaporte daAstronomia oferece para o público uma oportunidade de conhecermelhor o Universo no qual vivemos, sensibilizando-o para aimportância da preservação do nosso planeta, que é frágil em váriosaspectos. Podemos até colonizar outros planetas ou satélites taiscomo a Lua ou Marte, mas lá não poderemos, por exemplo, tomarum banho de cachoeira ou de mar. Se os jovens e crianças desenvolverema consciência cósmica e compreenderem que a Terra éum planeta ímpar, poderão desenvolver uma maior responsabilidadeecológica e contribuir para a saúde ambiental do mundo

    De Merkozy a Merkollande

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    A vitória estava anunciada e Sarkozy dificilmente escaparia a ser mais uma vítima política da crise da dívida soberana na Europa. Mesmo tentando essa transmutação em Merkozy e encenando um papel de protagonista para a França na solução da mesma. Parece que não convenceu os franceses, uns bradando pela velha França e outros querendo uma França diferente, numa Europa com outras políticas. Aliás, o último fim de semana na Europa aproximou-se de ser um fenómeno político verdadeiramente europeu, com diferentes eleições na França, na Alemanha, na Grécia e na Sérvia (e dias antes no Reino Unido e depois disso na Itália). E com o seu rol de vencedores e vencidos satelitando em torno do discurso europeu. Paradoxalmente, até pode ser a crise a trazer um espaço público intrinsecamente europeu, uma política europeia e uma discussão com tons especificamente europeus, ainda que sempre necessariamente de implicações locais. Contudo, não parece por agora esta a consequência mais evidente da crise, e o último fim de semana fez regressar os fantasmas de que o epílogo da tragédia grega seja mesmo o fim do euro, para a Grécia ou para toda a Europa. Para além de Sarkozy, também saíram vencidos do fim de semana político os socialistas gregos que negociaram os resgates financeiros para o país (e o perdão de uma parte da dívida), os europeístas sérvios, o premier Cameron (nas municipais) e achanceler Merkel (nas regionais do Schleswig-Holstein).   Mal os resultados foram conhecidos, Merkel apressou-se a comunicar que receberia o seu novo parceiro François de braços abertos. Merkozy estava morto, nascia Merkollande! Poucos duvidavam de que a parceria se refundaria, e apesar dos augúrios de que Hollande vai impor à Alemanha conservadora uma nova política para a Europa, menos austeridade e mais crescimento, finalmente o resultado não passará certamente de uma adenda ao acordado anteriormente no Pacto Fiscal. Hollande fará questão de mostrar à Alemanha que a França afinal conta na Europa, que há mais política para lá da austeridade, esperará um aceno legitimador de Merkel para os fotógrafos de plantão, bradará contra os mercados e repetirá que há que ser responsável e reduzir a dependência da dívida. Não significa que tudo ficará igual, mas Merkollande será sempre um consenso franco-alemão e não a outra Europa que os socialistas portugueses (e espanhóis) vêm anunciando para legitimar o rompimento com as políticas do governo de centro-direita (e com que se comprometeram aquando do acordo com a troika). Isso não vai acontecer seguramente, e qualquer relaxamento dos prazos de redução dos desequilíbrios a nível europeu – e policiados diretamente pela Comissão Europeia – vai ser utilizado pelo primeiro-ministro português para ganhar ‘folgas’, mostrar mais serviço à troika e preparar o caminho para o próximo resgate (que muitos dizem inevitável). No fundo, o mesmo plano de contingência de sempre, sem nenhuma garantia de que funcione e com o castrador receio de que tudo o resto possa ser muito pior. Hollande trará seguramente, isso sim, menos consenso no que toca aos remédios para a crise. Dará voz aos que pouco a pouco foram desconfiando da receita centrada na austeridade cega e que avisam para os seus paradoxos e perigos. E obrigará Merkel a concretizar de algum modo minimamente credível a tal adenda ao Pacto Fiscal. Certamente reabrirá o combate político na Europa em torno do que fazer, depois de dois anos de resignação e conformismo restritivos, e dará mais espaço à Comissão Europeia e a Durão Barroso para as soluções comunitárias (os eurobonds e um papel renovado do BCE, por exemplo) que condescendentemente haviam sido postas de lado por Merkel e Sarkozy, mas também por Cameron. O Pacto Fiscal, esse está para ficar, e os próximos anos na Europa não deixarão de ser anos de grandes cortes orçamentais, de sacrifícios para as populações e de recomposição (ou falência completa) do estado social de bem-estar. E então os gregos? Os gregos foram a votos tentar clarificar a situação que o primeiro-ministro Papandreo achou insustentável no final de 2011. Suspeitou Papandreo que tinha perdido a confiança para governar e não se enganou. Suspeitou que não havia mais nada a fazer senão forçar um referendo sobre o euro e não foi capaz de manter a ameaça. Apoiou um governo de transição liderado pelo tecnocrata Papademos mas a resposta ao seu referendo não se fez esperar. Com o resultado mais fragmentado da história eleitoral moderna da Grécia, os eleitores gregos não têm claro o que querem fazer com o euro e se querem um governo que governe com ele ou contra ele. Vai seguir-se a difícil pugna da formação do governo, as eleições podem mesmo ter que repetir-se caso falhem todas as tentativas (já estão a falhar), e esta pode bem vir a ser a ocasião para a primeira interferência crítica, e mais ou menos compungida, de Merkollande a bem do futuro da Europa. Da Alemanha já chegaram ‘chamamentos’ para a formação de um governo sensato. A situação política na Grécia é mais explosiva que nunca, embora a batalha campal tenha deixado as ruas de Atenas e Salónica. As eleições não trouxeram só a pulverização das preferências políticas e a punição dos dois partidos que construíram o regime e alternaram no poder; também radicalizaram o Parlamento, deram voz à extrema-direita e fizeram da Grécia um país ingovernável a prazo. O partido mais votado (os conservadores da Nova Democracia) não conseguiu sequer chegar aos 19% e o Syriza (a esquerda radical), a apenas 2% de distância, defende o rompimento dos acordos de resgate financeiro com a UE e o FMI. Os socialistas do PASOK obtiveram uma derrota histórica e baixaram dos 44% de 2009 para uns meros 13%, não permitindo sequer a maioria em coligação com a ND. Mas o mais impressionante não deixa de ser a conferência de imprensa do dirigente do partido fascista xenófobo que acabava de conseguir entrar pela primeira vez no Parlamento, e logo com uma vintena de deputados. Um testa de ferro antecede-o ao entrar na sala e obriga os jornalistas a levantarem-se em sinal de reverência. Os resistentes são expulsos aos encontrões. A bolsa de Atenas chegou a cair 10% na segunda-feira mas finalmente ficou-se por uma queda de 6%, e em Junho haverá certamente novas eleições. A crise, as respostas à crise e as suas consequências sociais podem bem estar a produzir a recomposição dos sistemas políticos na Europa. A fragmentação, a instabilidade e a ingovernabilidade da Grécia deviam começar por preocupar Merkollande na hora de definir um novo consenso e parceria franco-alemã de que sempre depende a iniciativa política na Europa. Ainda para mais quando Hollande e os socialistas franceses voltam a votos dentro de um mês, agora para as legislativas, e terão provavelmente como principal opositor a extrema-direita xenófoba de Marine Le Pen
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