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    Mudanças climáticas no Semiárido brasileiro: medidas de mitigação e adaptação.

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    O objetivo deste artigo é discutir os impactos das mudanças climáticas e medidas de mitigação e adaptação que já estão sendo executadas no Semiárido brasileiro. Os potenciais impactos negativos sobre os recursos hídricos e a agricultura de sequeiro poderão comprometer a população da região. Medidas de mitigação como o manejo correto do solo, a redução de emissão de metano em ruminantes, o manejo florestal da Caatinga, a integração lavoura-pecuária-floresta e a produção e uso de biocombustíveis podem reduzir a emissão dos gases do efeito estufa. Medidas de adaptação como uso do melhoramento genético, a captação da água de chuva, adoção de novos sistemas produtivos, aproveitamento do potencial produtivo das plantas da Caatinga poderão contribuir para minimizar os efeitos das mudanças climáticas. A demanda por pesquisas nesse contexto continuará crescente, necessitando de esforços multidisciplinares, com a interação entre as instituições de pesquisa, a fim de definir métodos e estratégias para serem aplicados no Semiárido. A formulação de políticas públicas que incentivem a adoção destas práticas será imprescindível para que as mesmas sejam colocadas em prática

    Teores de peróxido de hidrogênio em extratos de folhas de bananeira na presença do fungo Mycosphaerella fijiensis.

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    A banana (Musa spp.) é uma das frutas mais consumidas no mundo, tendo o Brasil como um dos maiores produtores e consumidores. Embora bem adaptada as condições edafoclimáticas, a bananeira sofre o ataque de inúmeros patógenos, onde destaca-se a Mycosphaerella fijiensis, agente causal da sigatoka negra. Para se defender, as plantas lançam mão de um arsenal de defesa, sendo a resposta hipersensitiva a primeira etapa deste mecanismo, marcada pelo acúmulo de peróxido de hidrogênio. Com o objetivo de avaliar o papel do peróxido de hidrogênio neste patossistema, foram utilizadas 3 variedades de bananas, sendo duas consideradas resistentes e ou tolerante a sigatoka negra, a FHIA-18 e BRS Garantida, e outra variedade considerada susceptível, Maçã. As variedades foram inoculadas com uma suspensão de esporos e as folhas coletadas 0, 24, 48, 72, 96, 120 horas e 15 dias da inoculação (hai), as quais foram utilizadas na determinação dos teores de peróxido de hidrogênio. Os teores de H2O2 variaram de 0,19 a 0,47 nmolH2O2 nas plantas controle e de 0,14 a 1,30 nmolH2O2 nas plantas inoculadas, na variedade Maçã. A variedade FHIA-18 apresentou teores variando de 0,31 a 1,53 nmolH2O2 nas plantas controle e de 0,08 a 0,56 nmolH2O2 nas plantas inoculadas. Na variedade BRS Garantida, os valores variaram de 0,19 a 0,72 nmolH2O2 nas plantas controle e de 0,13 a 0,50 nmolH2O2 nas plantas inoculadas. Os resultados alcançados até o momento sugerem a participação do peróxido de hidrogênio no mecanismo de defesa da bananeira contra o ataque do fungo M. fijiensis

    Partição do carbono decomposto do reservatório ativo no simulador century: análise de sensibilidade

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    bitstream/item/66210/1/32006.pdfFERTBIO

    Avaliação de parâmetros bioquímicos da interação entre Mycosphaerella fijiensis e Musa sp.

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    A bananeira é uma fruteira com grande valor comercial, sendo de fácil adaptação somente em regiões tropicais. Entretanto, esta cultura sofre o ataque de uma doença conhecida como sigatoka negra tendo como agente causal o fungo Mycosphaerella fijiensis. Esta doença pode causar prejuízos de até 100% na produção e, depois de instalada, provoca aumento significativo nos custos de produção, pois serão necessárias mais de trinta aplicações de produto químico por ano, trazendo impactos econômicos e ambientais. Para se defenderem do ataque de fitopatógenos, as plantas estão utilizam defesas constitutivas, naturalmente presentes na planta, funcionando como barreiras físicas, tais como a cutícula e os tricomas, e barreiras químicas, incluindo os inibidores de proteases e fenóis, e as defesas induzidas, como as PR-Proteínas e enzimas ligadas as estresse oxidativo. Este trabalho relata as avaliações bioquímicas decorrentes da interação entre o fungo M. fijiensis e Musa sp., demonstrando os níveis de atividades de enzimas ligadas ao mecanismo de defesa da bananeira, tais como peroxidase, ascorbato peroxidase, catalase, fenilalanina amônia liase. Os resultados obtidos indicam a participação destas enzimas no mecanismo de defesa da bananeira contra o fungo M. fijiensis

    Seleção de rizobactérias autóctones de feijoeiro para controle biológico da mela ou teia micélica (Thanatephorus cucumeris).

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    Neste trabalho, buscou-se selecionar in vitro, por teste de antibiose direta (AD) e por determinação de compostos voláteis (ComVo) e in vivo, em casa-de-vegetação 150 isolados de rizobactérias, obtidos de feijoeiros sadios, capazes de inibir o crescimento de T. cucumeris e, consequentemente, a severidade da doença nas plantas. Assim, nos testes in vitro, em antibiose Direta (AD), os isolados foram semeados em placa de Petri com meio Kado e Heskett, (cinco por placa). Após 24h/27 oC, estes foram mortos com luz ultra-violeta. No centro da placa, discos de micélio T. cucumeris foram depositados e quatro dias após, avaliou-se a presença de halos de inibição do fungo. Nos ensaios de compsotos voláteis (ComVo), o fungo foi depositado na tampa da placa contendo BDA e uma rizobactéria foi semeada no fundo da mesma contendo meio 523. A placa foi selada e levada para BOD por 72h/27oC. Avaliou-se a velocidade de crescimento e o diâmetro máximo de crescimento do fungo. Nos testes in vivo, sementes de feijoeiro foram microbiolizadas com suspensão de rizobactérias (A540nm=0,4) por 12h. Semeou-se estas em copos plásticos de 500 mL contendo solo de barranco e manteve-se estes em casa-de-vegetação. Como controle, sementes embebidas em água destilada estéril. Aos 21 após a emergência das plantas, estas foram pulverizadas com uma suspensão de micélio triturado previamente em liquidificador (1,0x105 hifas/mL-1). Quatro dias após avaliou-se a severidade da doença nas folhas por meio de escala diagramática de severidade. Dos 150 isolados testados, cpafro-004, cpafro-007, cpafro-018, cpafro-023 e cpafro-038 foram capazes de inibir em AD o crescimento de T.cucumeris (0,5; 0,5; 0,7; 0,1; 0,3 cm diâmetro médio do halo respectiv.) e 46 produziram ComVo, sendo Cpafro 41, 33 e 20 foram os melhores, com máximo de crescimento da colônia de 2,8; 3,2 e 3,4 de diâmetro respectivamente. Nos testes in vivo, cpafro-26, cprafro-90 e cpafro-60 reduziram a severiade da mela (9%, 11% e 13% de severidade respect.) quando comparados com o controle com água (67% de severidade). Estes resultados demonstram a potencialidade do uso de rizobactérias no controle da mela do feijoeiro

    The subjective body of nursing academic: dimensions of sensoperception

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    Objetivo: identificar a maneira como acadêmicos de enfermagem visualizam o próprio corpo a partir do tato. Metodologia: estudo descritivo, de abordagem qualitativa com destaque para a subjetividade, feito com 33 alunos de graduação em enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN. Resultados: as respostas obedecem a um roteiro céfalo-caudal frente a um modelo anatomicamente incorporado para o exame físico. Os acadêmicos manifestaram gostar das partes que se situam na cabeça, tronco e não gostar daquelas referentes aos membros inferiores configurando um esquema corporal idealizado frente um corpo concreto e não aceito, embora tenha que conviver com o mesmo. Conclusão: mediante o estudo foi possível avaliar o quão importante é a relação desses estudantes com seu corpo e sua influência de cunho psicossocial e, ainda num sentido projetivo reflete a relação frente ao corpo dos portadores de transtornos mentais e comportamentais, objeto do seu cuidado

    Biocontrole da mela do feijoeiro comum (Rhizoctonia solani) por rizobactérias em condições de campo.

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    Neste trabalho, buscou-se testar oito rizobactérias obtidas de plantios de feijoeiro nos campos experimentais da Embrapa Rondônia e previamente selecionadas em casa-de-vegetação

    Controle alternativo da mela do feijoeiro comum (Thanatephorus cucumeris) com extratos de plantas.

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    Neste trabalho objetivou-se testar diferentes extratos no controle a mela. Para tanto, obteve-se extratos de folhas a partir da proporção planta/água (1g/10mL) dos seguintes materiais: pimenta, pinhão manso, Jamelão, urtiga, banana doente, babaçu além de extratos de microrganismos (E.M.) e de palha de café curtida (10g/100 mL) e, como controle: água, neem comercial (1%), azoxistrobina (0,6 g/L). Estes extratos foram pulverizados sobre plantas de feijoeiro com 10 dias após a emergência. No dia seguinte foi pulverizada suspensão de micélio de R. solani Kuhn (1x105 fragmentos mL-1). O delineamento experimental foi ao acaso, com 5 plantas por tratamento. Em campo, os mesmos extratos foram utilizados, e a pulverização se deu uma semana após a emergência das plantas. O delineamento foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, avaliadas nas linhas centrais do plantio de cada material em 4 linhas, espaçadas 0,5m, avaliando-se 10 plantas marcadas em cada alinha Dos extratos testados, os obtidos de folhas de Jamelão, pinhão manso, pimenta e urtiga, foram os que reduziram a severidade da doença quando comparados ao controle com fungicida e água em casa-de-vegetação. Isto foi observado no cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD= 108; 83,5; 18; 90,5; 161; 166 respectivamente). Em campo, dos extratos testados, os produzidos a partir de folhas de pimenta e folhas de Jamelão mostraram-se eficientes, reduzindo a severidade da doença em 40%, quando comparado o controle com água. Estes resultados demonstram o potencial do uso de extratos vegetais no controle da mela do feijoeiro

    Effects of glyphosate-resistant gene and herbicides on biological nitrogen fixation symbiotic efficiency and grain productivity of soybean in Brazil.

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    We reported the effects of transgenic glyphosate resistant soybean cultivars (GRC), glyphosateand weed management strategies (glyphosate + GRC vs. conventional herbicides + non-GRC)on biological nitrogen fixation (BNF), symbiotic efficiency (SyEf) and grain yield (SGY) in soybean. Six variables related to BNF were pooled and analyzed as SyEf. Data were obtained in field trials in six sites in Brazil and three growing seasons. Small effects of GRC and glyphosatewhere observed on SyEf in some sites. SyEf did not differ between the two weed managementstrategies. SGY was higher in the glyphosate + GRC management in three out of the six sites
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