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    Seleção de progênies experimentais de cupuaçuzeiro tolerante a vassoura de bruxa no estado do Pará.

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    Objetivou-se com esse trabalho selecionar progênies resistentes ao avanço da vassoura de bruxa e por consequência melhorar os índices de produção do cupuaçu. O experimento foi implantado na fazenda Santa Tereza, no período de 2005 a 2014, no município de São Francisco do Pará, no Pará. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 20 progênies de irmãos germanos de cupuaçuzeiro, com cinco repetições e três plantas na parcela. As mudas foram postas em covas espaçadas em 5,0 x 5,0 m e consorciadas com Banana e Açaí que estava no espaçamento de 2,5 x 2,5 m e 10 x 10 m, respectivamente. Foram analisados, primeiramente, o desenvolvimento vegetativo (altura e diâmetro) e posteriormente iniciou-se a avaliação de produção das sete safras e o nível de infecção por Moniliophthora perniciosa. Verificou-se que na variável altura a progênie que mais se destacou foi a 37, já com o diâmetro a progênie 13, que teve a menor média do ensaio, diferiu em nível de 5% de significância das progênies 19, 24, 36, 37 e 51. Com relação à produção de frutos a média das sete safras foi de 9,44 frutos/planta, sendo a progênie 36 a mais promissora com média de 13,6 frutos/planta/safra. Os materiais mostraram-se ser suscetível ao ataque da vassoura-de-bruxa, pois 35% apresentaram sintomas da doença. As progênies 36 e 37 mostraram-se como os materiais mais promissores para a sequência do programa de melhoramento genético, sendo resistentes a M. perniciosa, assim como os mais produtivos e com melhor desenvolvimento vegetativo.VII ENAAG

    Avaliação da produção de clones experimentais de cupuaçuzeiro em três ambientes do Nordeste paraense.

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    O objetivo desse trabalho foi avaliar, preliminarmente, clones experimentais de cupuaçuzeiro para ampliar a base genética da cultura e incorpora-la no programa de melhoramento genético da Embrapa Amazônia Oriental. Os experimentos foram conduzidos em três propriedades rurais, no período de 2005 a 2014, no município de Tomé Açu, situada na mesorregião do Nordeste Paraense. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 25 clones de cupuaçuzeiro, com cinco repetições e três plantas na parcela. Foram analisados a produção das sete safras e o nível de infecção por Moniliophthora perniciosa nos três ambientes testados. Nos três ambientes os grandes destaques foram os clones 36 e 37, com média de produção, no primeiro ambiente, de 17,1 e 18,1 frutos/planta, respectivamente. No segundo ambiente as médias dos clones foram de 15,5 e 15,3 frutos/planta. E no terceiro ambiente a produção dos clones foi em média foram 13,0 e 13,2 frutos/planta. Os materiais mostraram-se ser suscetível ao ataque da vassoura-de-bruxa, pois 36% apresentaram sintomas da doença. No Ambiente 1 os clones mostraram-se mais produtivos indicando presença da interação genótipo x ambiente. Os clones 36 e 37 mostraram-se como os materiais mais promissores para a sequência do programa de melhoramento genético, sendo resistentes a M. perniciosa, assim como os mais produtivos.VII ENAAG

    Recuperação de pomares de cupuaçuzeiro com clones resistentes à vassoura de bruxa.

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    Com a ampliação das áreas de cultivo de Theobroma grandiflorum, a enfermidade conhecida como vassoura de bruxa, causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa (Stahel) Singer, tornou-se cada vez mais importante. Os cultivos pioneiros do Estado do Pará encontram-se seriamente afetados pela doença, alguns dos quais se encontram inviabilizados devido à baixa produção de frutos. Este trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade de quatro cultivares de cupuaçuzeiro em promover a recuperação de um pomar comercial severamente atacado por M. perniciosa, no município de Tomé Açu. Os clones eram enxertados de forma alternada na linha de plantio, para evitar que plantas do mesmo clone ficassem próximas uma das outras. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos (cultivares Coari, Codajás, Manacapuru e Belém) e vinte repetições. A recuperação da copa das plantas aconteceu, em média, um ano após a enxertia e com dois anos as plantas já produziam os primeiros frutos. As quatros cultivares empregadas tiveram um bom desempenho na recuperação das plantas, avançando de 6 frutos/planta na primeira safra, para 21 frutos/planta na última avaliação realizada em 2010/2011. Nessa safra a produção média foi de 31 kg de frutos/planta, que seriam equivalentes a uma produtividade de 12 t de frutos/ha. As quatro cultivares testadas ficaram livres da vassoura de bruxa.PIBIC-2011

    Substituição de copa do cupuaçuzeiro utilizando clones resistentes - alternativa para controle integrado da vassoura de bruxa.

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    A produtividade média do cupuaçuzeiro no Estado do Pará, tem declinado nos últimos anos, em função, entre outros, de danos causados pelo fungo Moniliophthora perniciosa (Stahel) Singer. A substituição de copas de plantas susceptíveis por clones resistentes passou a ser uma estratégia interessante para convivência com essa doença. Esta pesquisa teve por objetivo verificar a performance de três cultivares resistentes na recuperação de plantas doentes de um pomar de cupuaçuzeiro. O experimento foi instalado em um pomar comercial, localizado no município de Tomé Açu, que se encontrava altamente atacado com M. perniciosa, o que inviabilizava o prosseguimento do cultivo. As plantas foram induzidas a emitir brotações novas (chupões) na porção basal da copa. Nessas brotações era realizada a enxertia, do tipo garfagem em fenda cheia. Verificou-se que após um ano da realização da enxertia a copa já se encontrava restabelecida e na safra seguinte começava a produção de frutos. Plantas com copa própria, deixadas como testemunha, que no início do trabalho já não frutificavam, apresentaram uma sensível recuperação devido à diminuição da fonte de inoculo dentro da quadra, apesar de ainda terem sido afetadas pela doença. No tocante as variáveis de produção, a cultivar Manacapuru foi a que teve o melhor desempenho nessas primeiras safras, acompanhada da cultivar Codajás. As três cultivares testadas ficaram livres da vassoura de bruxa.PIBIC-2011

    Análise fenológica da espécie cumaruzeiro (Dipteryx odorata) no município de Colares, estado do Pará.

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    Realizou-se, no período de agosto/2007 a dezembro/2012, o levantamento de dados da floração e frutificação do cumaruzeiro (Dipteryx odorata) em um experimento instalado no município de Colares, Estado do Pará. O trabalho teve por objetivo observar como esta espécie se comporta diante de variações no clima. O estudo contou com a utilização de 40 matrizes (tratamentos), divididas em 5 blocos, tendo sido estabelecido um paralelo entre os eventos fenológicos e a precipitação pluviométrica. Os resultados mostraram que a floração inicia em novembro e vai até o mês de abril. A frutificação é mais intensa nos meses de maio a agosto, existindo uma clara correlação negativa entre a produção de frutos e a precipitação pluviométrica

    Fenologia do cumaruzeiro, Dipteryx odorata, em um sistema agroflorestal em Santa Bárbara, Pará.

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    O cumaruzeiro, Dipteryx odorata, pertencente à família Fabaceae, tem sido muito utilizado na indústria de perfumes, aromas, fragrâncias, construção naval e medicina popular. Ocorre naturalmente no cerrado, pantanal mato grossense e floresta estacional semidecídua da Amazônia. Estudos sobre a fenologia dessa espécie serão fundamentais para subsidiar os trabalhos de manejo florestal, ecologia e silvicultura. O objetivo deste estudo foi acompanhar e analisar a dinâmica dos eventos fenológicos, floração e frutificação de D. odorata, bem como, verificar a relação das fenofases com a variável climática precipitação pluviométrica, para subsidiar a domesticação dessa espécie. Foi estudada uma população de cumaruzeiro, instalada em sistema agroflorestal conjuntamente com plantas de cupuaçuzeiro, taperebazeiro e bananeira. Os dados foram coletados mensalmente, no período de agosto/2007 a dezembro/2010, e posteriormente, correlacionados com dados pluviométricos, através do teste não paramétrico de correlação linear de Spearman. O período reprodutivo teve início no terceiro ano e, no sexto ano, 41% das plantas já tinham frutificado. A floração foi mais intensa no período de dezembro a abril, enquanto a frutificação concentrou-se no período de maio a setembro. A floração apresentou correlação linear positiva fraca com a variável climática, porém, a pluviosidade não interferiu no período de frutificação

    Caracterização foliar de acessos de cupuaçuzeiro procedentes do município de Nova Ipixuna, Pará.

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    Conhecer a variabilidade genética do cupuaçuzeiro é fundamental para a conservação dessa espécie nos bancos ativos de germoplasma. Como essa conservação tem que ser realizada, necessariamente, no campo, onde cada planta ocupa uma área mínima de 25m2, definir e utilizar variáveis que ajudem na caracterização dos acessos torna-se fundamental para otimizar os parcos recursos normalmente direcionados para a conservação de germoplasma. Este trabalho teve por objetivo empregar descritores foliares na caracterização de uma população oriunda de Nova Ipixuna, Pará. Foram estudados vinte acessos, na forma de clones, em um experimento instalado no município de Tomé Açu, Pará, com seis anos de idade, com delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições e três plantas por parcela. Empregando 13 descritores de folha foi obtido o perfil foliar da cada clone estudado. Esse perfil permitiua caracterização preliminardos agrupamentos dos acessos geneticamente mais próximos, e servirá como subsídio importante para o melhoramento genético, na orientação do programa de obtenção de novos híbridos

    Caracterização foliar de acessos de cupuaçuzeiro procedentes de plantios comerciais do município de Tomá Açu, Pará (Elites 1).

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    Os plantios comerciais de cupuaçuzeiro do município de Tomé Açu ? Pará foram realizados com sementes de diferentes procedências que conferiram alta variabilidade entre plantas dentro dessas plantações. Essa variabilidade que era prejudicial ao produtor por conferir baixa produtividade, oferecia uma boa oportunidade para ser aproveitada em trabalhos de recursos genéticos. Este trabalho teve por objetivo conhecer a variabilidade genética de uma coleção de 50 acessos, utilizando descritores foliares. Esta coleção foi formada a partir de coletas realizadas em 1995 em plantios de cupuaçuzeiro de Tomé Açu. Para este trabalho foram utilizados 13 descritores foliares quantitativos, que foram transformados em qualitativos com base em estudos precedentes. Verificou-se que quatro descritores foram os mais eficientes no agrupamento, permitindo uma melhor discriminação dos acessos. Dois descritores foram monomórficos, enquanto os demais tiveram eficiência mediana
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