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Análise das condições agrometeorológicas e fenológicas do cafeeiro arábica em Guaxupé, MG, no ano agrícola 2005-2006.
Neste trabalho são apresentados o balanço hídrico seqüencial decendial e uma análise dos principais eventos agrometeorológicos e fenológicos do cafeeiro arábica ocorridos no ano agrícola 2005-2006 no município de Guaxupé, localizado na região cafeeira do Sul de Minas Gerais. Pode-se verificar que o ano agrícola 2005-2006 foi caracterizado por uma temperatura média anual de 20,5°C, um índice pluviométrico de 1.117 mm, uma deficiência hídrica de 146 mm, um excedente hídrico de 348 mm e uma taxa de armazenamento médio de água no solo de 65 mm. De maneira geral, este ano agrícola foi menos chuvoso e mais frio que a média histórica (1960-2003). Os eventos fenológicos mais marcantes neste ano agrícola foram: a ocorrência de chuvas irregulares no início da primavera, que provocou vários florescimentos na região, acarretando o desenvolvimento irregular dos frutos do cafeeiro, e o longo período sem chuvas significativas no mês de janeiro, que prejudicou o crescimento vegetativo do cafeeiro, trazendo conseqüências à granação dos frutos. As perdas decorrentes do estresse provocado pelo veranico de janeiro na região de Guaxupé chegaram a 12%
Teste de modelo agrometeorológico de monitoramento e de estimativa de produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L.). no Estado de São Paulo.
O desenvolvimento de modelo agrometeorológico que possibilite a estimativa de quebra de produtividade antecipada é importante para subsidiar programas de previsão de safras de café. Uma boa estimativa da produtividade implica na utilização de modelos que considerem os efeitos ambientais aos processos fisiológicos determinantes da produção. Este trabalho teve o objetivo de testar um modelo matemático agrometeorológico de estimativa de produtividade do cafeeiro para três diferentes escalas produtivas ?talhão?, ?propriedade? e ?município? em diferentes regiões do Estado de São Paulo. Dados meteorológicos e de produtividade foram coletados no IAC e CATI para o período de 2000 a 2004. O modelo se baseia na penalização da produtividade potencial da cultura em função do déficit hídrico quantificado através da relação [1(ETr/ETp)] ajustadas por diferentes coeficientes de sensibilidade da cultura (Ky) ocorridos em diferentes fases fenológicas. O modelo considera também os efeitos da produtividade do ano anterior e temperaturas adversas ocorridas em fases fenológicas críticas. Os modelos parametrizados, nas três escalas produtivas consideradas, apresentaram ajustes satisfatórios entre valores observados e estimados, com valores do índice ?d? variando de 0,88 a 0,92, ?R? variando de 0,81 a 0,87 e erros aleatórios relativamente baixos de 5,1 a 9,4 sacas.ha 1 e sistemáticos de 3,5 a 7,1sacas.ha 1. O modelo apresentou pequena tendência a superestimar as produtividades estimadas. Os resultados indicam que o modelo parametrizado em diferentes escalas produtivas tem potencial para estimar a produtividade do café, podendo servir como subsídio aos trabalhos de previsão de safra
Condições agrometeorológicas e fenológicas do cafeeiro arábica em Guaxupé, MG, no ano agrícola 2007-2008.
Neste trabalho são apresentados o balanço hídrico seqüencial decendial e uma análise dos principais eventos agrometeorológicos e fenológicos do cafeeiro arábica ocorridos no ano agrícola 2007-2008 no município de Guaxupé, localizado na região cafeeira do Sul de Minas Gerais. Pode-se verificar que o ano agrícola 2007-2008 foi caracterizado por uma temperatura média anual de 21,4°C, um índice pluviométrico de 1.435 mm, uma deficiência hídrica de 146 mm, um excedente hídrico de 583 mm e uma taxa de armazenamento médio de água no solo de 75 mm. De maneira geral, este ano agrícola foi menos chuvoso e mais quente que a média histórica (1960-2003). Os eventos fenológicos mais marcantes neste ano agrícola foram: a ocorrência de chuvas atípicas em julho que ocasionou floradas fora de época (final de julho e início de agosto) e as altas temperaturas e déficit hídrico em setembro que favoreceram a má formação das flores com o aparecimento de muitas estrelinhas
Condições agrometeorológicas e fenológicas do cafeeiro arábica nas regiões sul e alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais no período de 2002-2004.
Neste trabalho é apresentada uma comparação entre os balanços hídricos seqüenciais decendiais dos municípios de Guaxupé e Monte Carmelo, MG, referentes ao período de 20022004. Além disso, é apresentada uma análise das condições agrometeorológicas ocorridas nas diferentes fases de desenvolvimento do cafeeiro arábica durante o período mencionado, em ambos os municípios. Pode-se verificar que o monitoramento agrometeorológico associado às fases fenológicas do cafeeiro arábica é uma ferramenta muito importante que poderá contribuir para a redução dos possíveis prejuízos provenientes de condições meteorológicas adversas, tais como, deficiências hídricas prolongadas e ocorrência de extremos de temperaturas do ar
Fenologia do cafeeiro: condições agrometeorológicas e balanço hídrico do ano agrícola 2004-2005.
Durante todas as fases fenológicas do cafeeiro, o clima exerce grande infl uência sobre a incidência de pragas e doenças e, consequentemente, atua sobre a produtividade do cafeeiro e a qualidade da bebida. Adversidades climáticas, como acentuada defi ciência hídrica e extremos de temperatura do ar, podem resultar em redução drástica de produtividade do cafeeiro, embora os efeitos dependam da duração e da intensidade dessas adversidades, e também do estádio fenológico da planta. O monitoramento agrometeorológico da cultura do café é um recurso precioso para avaliar como esses elementos climáticos interferem diretamente na fenologia e na incidência de pragas e doenças no cafeeiro. Nesse monitoramento, devem ser caracterizados os períodos com excedente e com defi ciência hídrica, ao longo do ano, por meio do balanço hídrico sequencial, que é feito utilizandose uma das seguintes bases: diária, decendial (com frequência de 10 dias), semanal e mensal. Também devem ser analisadas as condições termopluviométricas do período em questão, segundo as fases fenológicas da planta, assim como deve ser considerado o levantamento de pragas e doenças no decorrer do ciclo do cafeeiro. Para dar continuidade ao trabalho iniciado no ano agrícola 2002?2003, este documento interpreta os balanços hídricos e as condições termopluviométricas referentes ao ano agrícola 2004?2005, de algumas regiões cafeeiras dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A importância desse monitoramento está no suporte técnico que ele oferece a tomadores de decisão, graças à disponibilização de informações agrometeorológicas históricas, relacionadas ao cafeeiro arábica produzido nessas regiões.bitstream/item/29356/1/Fenologia-do-cafeeiro.pd
Interannual variability (2000–2013) of mesopelagic and bathypelagic particle fluxes in relation to variable sea ice cover in the eastern Fram Strait
The Fram Strait connects the Atlantic and Arctic Oceans and is a key conduit for sea ice advected southward by the Transpolar Drift and northward inflow of warm Atlantic Waters. Continued sea ice decline and “Atlantification” are expected to influence pelagic–benthic coupling in the Fram Strait and Arctic as a whole. However, interannual variability and the impact of changing ice conditions on deepwater particle fluxes in the Arctic remain poorly characterized. Here, we present long-term sediment trap records (2000–2013) from mesopelagic (200 m) and bathypelagic (2,300 m) depths at two locations (HGIV and HGN) in the Fram Strait subjected to variable ice conditions. Sediment trap catchment areas were estimated and combined with remote sensing data and a high-resolution model to determine the ice cover, chlorophyll concentration, and prevailing stratification regimes. Surface chlorophyll increased between 2000 and 2013, but there was no corresponding increase in POC flux, suggesting a shift in the efficiency of the biological carbon pump. A decrease in particulate biogenic Si flux, %opal, Si:POC, and Si:PIC at mesopelagic depths indicates a shift away from diatom-dominated export as a feasible explanation. Biogenic components accounted for 72% ± 16% of mass flux at 200 m, but were reduced to 34% ± 11% at 2,300 m, substituted by a residual (lithogenic) material. Total mass fluxes of biogenic components, including POC, were higher in the bathypelagic. Biomarkers and ∂13C values suggest both lateral advection and ice-rafted material contribute to benthic carbon input, although constraining their precise contribution remains challenging. The decadal time series was used to describe two end-members of catchment area conditions representing the maximum temperatures of Atlantic inflow water in 2005 at HGIV and high ice coverage and a meltwater stratification regime at HGN in 2007. Despite similar chlorophyll concentrations, bathypelagic POC flux, Si flux, Si:POC, and Si:PIC were higher and POC:PIC was lower in the high-ice/meltwater regime. Our findings suggest that ice concentration and associated meltwater regimes cause higher diatom flux. It is possible this will increase in the future Arctic as meltwater regimes increase, but it is likely to be a transient feature that will disappear when no ice remains
Lateral organic carbon supply to the deep Canada Basin
Author Posting. © American Geophysical Union, 2008. This article is posted here by permission of American Geophysical Union for personal use, not for redistribution. The definitive version was published in Geophysical Research Letters 35 (2008): L11607, doi:10.1029/2008GL034271.Understanding the processes driving the carbon cycle in the Arctic Ocean is important for assessing the impacts of the predicted rapid and amplified climate change in this region. We analyzed settling particle samples intercepted by a time-series sediment trap deployed in the abyssal Canada Basin (at 3067 m) in order to examine carbon export to the deep Arctic Ocean. Strikingly old radiocarbon ages (apparent mean 14C age = ∼1900 years) of the organic carbon, abundant lithogenic material (∼80%), and mass flux variations temporally decoupled from the cycle of primary productivity in overlying surface waters together suggest that, unlike other ocean basins, the majority of the particulate organic carbon entering the deep Canada Basin is supplied from the surrounding margins.This research
was funded by the NSF Ocean Sciences Division (Chemical Oceanography
program) and NSF Office of Polar Programs, Office of Naval Research, as
well as the Ocean and Climate Change Institute and Arctic Research
Initiative at the Woods Hole Oceanographic Institution
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