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    Controle de plantas daninhas em pastagens.

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    A pecuária bovina brasileira apresenta amplo potencial econômico, com o maior rebanho comercial do mundo, distribuído em vasta extensão territorial e representando grande importância na economia no País (CORRÊA, 2000). Dispondo de aproximadamente 170 milhões de hectares de pastagens tropicais (IBGE, 2007), dos quais mais de 120 milhões de hectares dessas pastagens são cultivadas, e rebanho aproximado de 190 milhões de cabeças, o Brasil tem ocupado, desde os últimos três anos, a posição de maior exportador de carne do mundo. A sustentabilidade da pecuária brasileira está baseada na pastagem, pois 90% da carne produzida no Brasil ocorre em sistemas de produção baseados, exclusivamente, em pasto (BARCELLOS et al., 2001; ANUALPEC, 2004; MACEDO, 2005) que, em relação aos sistemas confinados, conferem menores produtividades, mas oferecem grande vantagem competitiva, permitindo a produção de produtos com baixo custo e de boa qualidade (EUCLIDES et al., 2001). Assim, a rentabilidade da pecuária está diretamente relacionada à qualidade das pastagens, que aliada a fatores como melhoramento genético do rebanho, manejo e execução de programas profiláticos dos animais, dentre outros fatores, ditam as regras para o sucesso da atividade. Os problemas causados pelas invasoras são mais significativos em pastagens com algum grau de degradação, em geral devido ao manejo inadequado. Conforme Mascarenhas et al. (1999), dos 23 milhões de hectares de pastagens cultivadas em área originalmente sob floresta na Amazônia, em torno de 5 milhões de hectares encontram-se degradadas. No centro-oeste, estima-se que mais de 50% das pastagens cultivadas encontram-se degradadas ou em processo de degradação. Dias Filho (1998) relata que, além do manejo da pastagem, a competição imposta pelas plantas daninhas constitui em fator importante no processo da degradação. Pitelli (1989) descreve que o distúrbio provocado pelo pastoreio com carga excessiva de animais acelera a adaptação e a proliferação de algumas espécies daninhas. A aplicação dos diferentes métodos de controle de plantas daninhas em pastagem varia conforme a realidade local, ditada pelas características das invasoras, da pastagem, das condições edafoclimáticas, do tamanho da propriedade e do nível tecnológico empregado. Para a obtenção da eficiência no controle das invasoras, em qualquer situação, o principal requisito é o diagnóstico da comunidade infestante, ou seja, identificação das espécies, densidades e distribuição na área. Esses indicadores irão subsidiar o planejamento e a execução do método mais adequado. Ressalta-se, também, que sob o ponto de vista de controle de invasoras, a pastagem deve ser considerada sempre como uma cultura, tão importante como as produtoras de grãos ou fibra.bitstream/item/56278/1/DOC185-1.pd

    Biologia de Ceraeochrysa caligata (Banks, 1945) (Neuroptera: Chrysopidae) alimentada com Schizaphis graminum (Rondani) (Hemiptera: Aphididae)

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    A necessidade de controle de insetos-praga de forma racional e sustentável tem gerado uma importante busca de organismos usados para controle biológico. Com essa preocupação objetivou-se estudar os aspectos biológicos de Chrysoperla externa, um voraz predador sobre o pulgão-verde, Schizaphis graminum. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Criação de Insetos, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG, em sala climatizada, onde 72 larvas recém-eclodidas do predador foram individualizadas no interior de recipientes de plástico de 50 ml contendo S. graminum ad libitum como alimento. As larvas foram observadas diariamente e as datas correspondentes a cada troca de instar, data de formação e emergência de pupas e adultos, respectivamente, foram monitoradas. Os adultos foram mantidos em gaiola para acasalamento. Número de posturas e viabilidade dos ovos foram monitorados. Para quantificar o consumo de presa, durante o período larval, vinte e duas larvas de Ceraeochrysa caligata foram utilizadas. O C. Caligata apresentou três instares de 4,40, 3,80, 5,29 dias em média, respectivamente. O período de pupa foi de 14,25 dias e o período compreendido entre a eclosão da larva à emergência do adulto foi de 26,67 dias em média. O consumo diário de pulgões foi de 30,6 pulgões em média

    Flutuação populacional de Helicoverpa zea (Lepidoptera:Noctuidae) em milho solteiro e consorciado com feijão no sistema orgânico.

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    A lagarta-da-espiga, Helicoverpa zea (Boddie, 1850) (Lepidoptera: Noctuidae) é uma praga que pode comprometer a produtividade do milho cultivado no sistema orgânico. Este experimento foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas MG, com o objetivo de verificar se a utilização do consorcio milho/feijão poderia influenciar a incidência da praga. Para isto foi semeado em área orgânica a variedade de milho BR 106 solteiro ou consorciado com feijão. A partir do início da formação das espigas foram amostradas em cada uma de 24 parcelas/sistema de cultivo, 10 plantas ao acaso. Os resultados indicaram a presença da praga em todas as amostragens. No entanto, em praticamente todas elas, maior ocorrência foi obtida nas parcelas em que o milho foi semeado em monocultura, indicando uma efeito benéfico do consorcio, na redução da incidência da praga na espiga, neste sistema

    Flutuação populacional de Chelonus insularis Cresson (Hymenoptera: Braconidae) em milho convencional e milho transgênico.

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    Chelonus insularis é um parasitóide de ovos de Spodoptera frugiperda, que pode ser utilizado em programa de manejo da praga onde o controle biológico é parte principal. O experimento foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, em área de cultivo convencional, utilizando plantio direto, sem aplicação de produtos químicos. Foram comparadas uma cultivar convencional com outra similar, porém, geneticamente transformada (milho Bt) tanto em relação à praga como em relação ao inimigo natural. O número de lagartas coletadas no milho convencional foi controlado principalmente pela atuação de parasitóides C. insularis que foi encontrado em grande abundância na área cultivada com milho convencional comparando-se com o milho geneticamente transformado

    Flutuação populacional do parasitóide Eiphosoma vitticole (Crreson) (Hymenoptera: Ichneumonidae) em milho convencional e transgênico (Bt).

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    O sucesso do controle biológico depende da capacidade de dispersão e dos aspectos biológicos do organismo a ser liberado num determinada área. O parasitóide de larva Eiphosoma vitticole tem grande potencial no controle da principal praga do milho, a Spodoptera frugiperda (Smith). O experimento foi conduzido na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG, comparando uma cultivar convencional com outra similar, porém, geneticamente modificada (milho Bt) tanto em relação à praga como em relação ao inimigo natural. Observou-se a incidência maior de larvas de S. frugiperda em milho normal, porém, somente nos primeiros 15 dias após a emergência da planta. A partir daí houve uma igualdade em relação às duas cultivares. Uma das razões desta igualdade pode ser atribuída ao maior número do parasitóide encontrado na cultivar convencional

    Produção orgânica de cenoura com compostos orgânicos elaborados por leira estática aerada.

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    Esse trabalho objetivou avaliar fitotecnicamente compostos orgânicos enriquecidos em N, P e k obtidos pela leira estática aerada ao longo do processo de compostagem. Foram realizadas seis amostragens, a cada quinze dias, durante a compostagem.CD-ROM. Suplemento. Trabalho apresentado no 51. Congresso Brasileiro de Olericultura, Viçosa, MG

    Aspectos biológicos de Coleomegilla maculata (DeGeer) (Coleoptera: Coccinellidae) alimentada com três diferentes presas.

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    Medidas alternativas de controle de pragas agrícolas têm sido demandadas pelo segmento do agronegócio, especialmente devido aos problemas advindos do uso indiscriminado de inseticidas químicos. Estas medidas ainda são mais demandadas na agroecologia e agricultura orgânica. O controle biológico pode ser uma alternativa viável na supressão das pragas nestes sistemas de produção. São vários os agentes de controle biológico natural das pragas. No entanto, para o uso efetivo destes agentes são necessárias pesquisas sobre as potencialidades de cada organismo. O trabalho foi realizado na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas MG, com o predador Coleomegilla maculata oferecendo como fonte de alimento, ovos de Spodoptera frugiperda, ninfas e adultos Schizaphis graminum e ovos de Anagasta kuehniella. Os resultados indicaram que todas as presas propiciaram desenvolvimento adequado do predador, com viabilidade total variando entre 77 e 90%

    Ferramentas diagnósticas de lentivirose de pequenos ruminantes: padronização da técnica de ELISA indireto.

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    Resumo: As Lentiviroses de Pequenos Ruminantes (LVPR) incluem a Maedi-Visna (MV) em ovinos e a Artrite Encefalite Caprina (CAE). Essas enfermidades estão difundidas no mundo e são responsáveis por grandes perdas na produtividade destes animais. Os LVPR são vírus RNA da subfamília Lentivirinae que causam uma infecção persistente, sendo a detecção precoce uma das formas mais eficientes para limitar sua disseminação no rebanho. Visando contribuir com essas questões, este experimento foi realizado na Universidade Federal do Piauí (UFPI) em parceria com a Embrapa Caprinos e Ovinos, com o objetivo de padronizar a técnica de ensaio imunoenzimático indireto e compará-lo com a imunodifusão em gel de agarose no diagnóstico da CAE. Foram utilizadas 696 amostras de soros de caprinos machos e fêmeas oriundas do banco de soros da Unidade de Pesquisa de LVPR do Centro de Ciências Agrárias da UFPI. As amostras foram coletadas no período de janeiro de 2007 a março de 2010. Na padronização, verificou-se que 0,25 ?g de proteína/poço, diluição de 1:200 do soro e concentração de 1:3.000 do conjugado anticorpo anti-IgG cabra apresentaram os melhores resultados. O ponto de corte obtido foi de 0,36. Na comparação, o Imunodifusão em Gel de Ágar (IDGA) detectou 128 (18,4%) amostras positivas, e o ELISA indireto (ELISA-i), 259 (37,2%). A sensibilidade e a especificidade do teste ELISA-i com relação ao IDGA foi de 94,5% e 75,7%, respectivamente. Verificou-se maior índice de positividade em caprinos acima de seis meses (p < 0,05), e nos machos obteve-se prevalência de 56,7% em comparação às fêmeas, 35,4%, (p < 0,01). [Diagnostic tools of small ruminant lentiviruses: standardization of indirect ELISA]. Abstract: The Small Ruminant Lentiviruses (SRLVs) include Maedi-Visna (MV) of sheep and Caprine Arthritis-Encephalitis (CAE). These diseases are widespread and responsible for major production losses regarding sheep and goats. The SRLV is a RNA virus of the subfamily Lentivirus genus that causes persistent infections in goats. Early detection is one of the best ways to limit its spread in the herd. To contribute to these issues, this experiment was conducted at Universidade Federal do Piauí in partnership with Embrapa Goats and Sheep, with the objective of standardizing the technique of indirect ELISA (i-ELISA) and to compare it with Immunodiffusion in Agarose Gel to diagnose Caprine Lentiviruses (LC). Six hundred ninety six serum samples were used from the University Veterinary Hospital, Universidade Federal do Piauí, from January 2007 to March 2010. Standardization showed that 0.25 ?g protein/well, a 1:200 dilution of the serum and concentration of 1:3,000 of the conjugated anti-goat IgG presented the best results. It was observed that the Agar Gel Immunodiffusion (AGID) detected 128 (18.4%) positive samples, and ELISA, 259 (37.2%). The sensitivity and specificity of i-ELISA regarding AGID were 94.5% and 75.7%, respectively. A higher prevalence was observed among animals older than six months (p < 0.05). The prevalence among males was of 56.7%, and among females, 35.4% (p < 0.01)
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