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    Comportamentos de risco para acidentes de trânsito: um inquérito entre estudantes de medicina na região sul do Brasil

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    OBJETIVO: Os acidentes de trânsito são um dos principais responsáveis pela mortalidade de jovens brasileiros. Assim, o presente estudo objetivou verificar a prevalência de comportamentos de risco para esses acidentes em uma população jovem. MÉTODOS: Questionários contendo questões sobre comportamentos de risco para acidentes de trânsito foram respondidos por alunos da primeira à quarta série do curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina, em outubro e novembro de 2000. Para a análise das diferenças de comportamentos entre os sexos usou-se o teste do qui quadrado, com um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Em comparação às jovens, os rapazes relataram maior freqüência, estatisticamente significativa, para: locomoção como condutor de carro, possuir carteira de habilitação, ter aprendido a dirigir automóvel com 16 anos ou menos e ter ingerido bebida alcoólica previamente à direção de veículo nos últimos 30 dias. Entre os condutores regulares de automóvel, observou-se também menor proporção de comportamentos desej��veis entre os alunos do sexo masculino. Falta de atenção (59,3%), desrespeito à sinalização (33,5%) e excesso de velocidade (22,5%) foram os fatores mais citados como determinantes para a ocorrência do último acidente, sem diferença entre os sexos. CONCLUSÕES: Os resultados indicam a necessidade de medidas visando à redução de fatores que favorecem a ocorrência de acidentes de trânsito entre esses jovens, especialmente os do sexo masculino.<br>BACKGROUND: Traffic accidents are one of the most frequent cause of mortality among Brazilian youths. Therefore, this study aimed at detecting the prevalence of risk factors for such accidents in a young population. METHODS: Questionnaires containing questions about risky behavior for traffic accidents were answered by students from the first to the fourth year of the Medical course of the Sate University of Londrina, Paraná State, Brazil, during October and November, 2000. The chi-square test was used to detect differences between the sexes, with a 5% significance level. RESULTS: Compared to women, male students reported a statistically significant higher frequency of transportation as a car driver, owing a driver license, to have learnt to drive a car under the age of 16 and to have drunk alcoholic beverages before driving a vehicle during the last 30 days. Among regular drivers, a lower proportion of desirable behavior was also noted among male students. Lack of attention (59.3%), disregarding traffic signals (33.5%) and speeding (22.5%) were the main factors cited as determinants for the occurrence of the last accident, with no gender difference. CONCLUSIONS: These results point out for the need to implement measures in order to reduce factors that favors the occurrence of traffic accidents among these youths, especially among males

    Estudio transversal de las estrategias de tratamiento clínico en la fibrilación atrial

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    BACKGROUND: Despite the high prevalence and clinical importance of atrial fibrillation (AF), there is no Brazilian study about the clinical profile of patients with AF and the most used treatment strategy (heart rhythm control vs. heart rate control) for them. OBJECTIVE: To assess the most used treatment strategy for AF in an outpatient clinic specialized in the management of that disease. In addition, the clinical profile of the population studied was provided. METHODS: Cross-sectional study assessing sequentially, in 167 patients with AF, the most used treatment strategy, as well as their clinical profile. A standardized form was used for data collection. The statistical analysis was performed by using the SPSS® software, version 13.0. RESULTS: In that population at high risk for thromboembolic events (61% had CHADS2 > 2), 54% of the patients had paroxysmal or persistent AF, 96.6% used vitamin K antagonists or acetylsalicylic acid, and 76.6% used beta-blocker (heart rate, 81.2% x heart rhythm, 58.8%; p 2 (60.5% x 39.5%; p = 0.07) and heart valve diseases (25.8% x 11.8%; p = 0.08) was observed in the heart rate control group. CONCLUSION: In that population at high risk for thromboembolic events, the heart rate control strategy was the most used.FUNDAMENTO: A despecho de la elevada prevalencia y importancia clínica de la Fibrilación Atrial (FA), no existen hasta el momento publicaciones brasileñas informando el perfil clínico y la estrategia de tratamiento (control de ritmo vs. control de frecuencia cardíaca) más utilizada en ese universo de pacientes. OBJETIVO: Evaluar la estrategia de tratamiento más empleada en la FA en ambulatorio especializado en el manejo de esa enfermedad. Secundariamente, se buscó describir el perfil clínico de esa población. MÉTODOS: Estudio transversal que evaluó secuencialmente, en 167 portadores de FA, la estrategia de tratamiento más empleada, así como el perfil clínico de esos pacientes. Se utilizó cuestionario estandarizado para recolección de datos. El análisis estadístico fue realizado por medio del software SPSS® versión 13.0. RESULTADOS: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos (61% con escore CHADS2 > 2), en que 54% de los individuos presentaban fibrilación atrial paroxística o persistente, 96,6% utilizaban antagonistas de la vitamina K o AAS, y 76,6% hacían uso de betabloqueante (81,2% frecuencia x 58,8% ritmo, p 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) y valvulopatías (25,8% x 11,8%; p = 0,08) en el segmento de control de la frecuencia. CONCLUSION: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos, la estrategia de control de frecuencia cardíaca fue la más empleada.FUNDAMENTO: A despeito de elevada prevalência e importância clínica da Fibrilação Atrial (FA), não existem até o momento publicações brasileiras informando o perfil clínico e a estratégia de tratamento (controle de ritmo vs. controle de frequência cardíaca) mais utilizada nesse universo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar a estratégia de tratamento mais empregada na FA em ambulatório especializado no manejo dessa doença. Secundariamente, procurou-se descrever o perfil clínico dessa população. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou sequencialmente, em 167 portadores de FA, a estratégia de tratamento mais empregada, bem como o perfil clínico desses pacientes. Utilizou-se questionário padronizado para coleta de dados. A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS® versão 13.0. RESULTADOS: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos (61% com score CHADS2 > 2), em que 54% dos indivíduos apresentavam fibrilação atrial paroxística ou persistente, 96,6% utilizavam antagonistas da vitamina K ou AAS, e 76,6% faziam uso de betabloqueador (81,2% frequência x 58,8% ritmo, p 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) e valvopatias (25,8% x 11,8%; p = 0,08) no segmento de controle da frequência. CONCLUSÃO: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos, a estratégia de controle de frequência cardíaca foi a mais empregada.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    Estudo transversal das estratégias de tratamento clínico na fibrilação atrial Estudio transversal de las estrategias de tratamiento clínico en la fibrilación atrial Cross-sectional study of treatment strategies on atrial fibrillation

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    FUNDAMENTO: A despeito de elevada prevalência e importância clínica da Fibrilação Atrial (FA), não existem até o momento publicações brasileiras informando o perfil clínico e a estratégia de tratamento (controle de ritmo vs. controle de frequência cardíaca) mais utilizada nesse universo de pacientes. OBJETIVO: Avaliar a estratégia de tratamento mais empregada na FA em ambulatório especializado no manejo dessa doença. Secundariamente, procurou-se descrever o perfil clínico dessa população. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou sequencialmente, em 167 portadores de FA, a estratégia de tratamento mais empregada, bem como o perfil clínico desses pacientes. Utilizou-se questionário padronizado para coleta de dados. A análise estatística foi realizada por meio do software SPSS® versão 13.0. RESULTADOS: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos (61% com score CHADS2 > 2), em que 54% dos indivíduos apresentavam fibrilação atrial paroxística ou persistente, 96,6% utilizavam antagonistas da vitamina K ou AAS, e 76,6% faziam uso de betabloqueador (81,2% frequência x 58,8% ritmo, p < 0,05); a estratégia de controle de frequência foi a mais empregada (79,5% x 20,5%, p < 0,001). Houve uma tendência estatística a maior agrupamento de pacientes com disfunção ventricular (15,2% x 2,9%; p = 0,06), CHADS2 > 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) e valvopatias (25,8% x 11,8%; p = 0,08) no segmento de controle da frequência. CONCLUSÃO: Nessa população de alto risco para eventos tromboembólicos, a estratégia de controle de frequência cardíaca foi a mais empregada.<br>FUNDAMENTO: A despecho de la elevada prevalencia y importancia clínica de la Fibrilación Atrial (FA), no existen hasta el momento publicaciones brasileñas informando el perfil clínico y la estrategia de tratamiento (control de ritmo vs. control de frecuencia cardíaca) más utilizada en ese universo de pacientes. OBJETIVO: Evaluar la estrategia de tratamiento más empleada en la FA en ambulatorio especializado en el manejo de esa enfermedad. Secundariamente, se buscó describir el perfil clínico de esa población. MÉTODOS: Estudio transversal que evaluó secuencialmente, en 167 portadores de FA, la estrategia de tratamiento más empleada, así como el perfil clínico de esos pacientes. Se utilizó cuestionario estandarizado para recolección de datos. El análisis estadístico fue realizado por medio del software SPSS® versión 13.0. RESULTADOS: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos (61% con escore CHADS2 > 2), en que 54% de los individuos presentaban fibrilación atrial paroxística o persistente, 96,6% utilizaban antagonistas de la vitamina K o AAS, y 76,6% hacían uso de betabloqueante (81,2% frecuencia x 58,8% ritmo, p < 0,05); la estrategia de control de frecuencia fue la más empleada (79,5% x 20,5%, p < 0,001). Hubo una tendencia estadística la mayor agrupamiento de pacientes con disfunción ventricular (15,2% x 2,9%; p = 0,06), CHADS2 > 2 (60,5% x 39,5%; p = 0,07) y valvulopatías (25,8% x 11,8%; p = 0,08) en el segmento de control de la frecuencia. CONCLUSION: En esa población de alto riesgo para eventos tromboembólicos, la estrategia de control de frecuencia cardíaca fue la más empleada.<br>BACKGROUND: Despite the high prevalence and clinical importance of atrial fibrillation (AF), there is no Brazilian study about the clinical profile of patients with AF and the most used treatment strategy (heart rhythm control vs. heart rate control) for them. OBJECTIVE: To assess the most used treatment strategy for AF in an outpatient clinic specialized in the management of that disease. In addition, the clinical profile of the population studied was provided. METHODS: Cross-sectional study assessing sequentially, in 167 patients with AF, the most used treatment strategy, as well as their clinical profile. A standardized form was used for data collection. The statistical analysis was performed by using the SPSS® software, version 13.0. RESULTS: In that population at high risk for thromboembolic events (61% had CHADS2 > 2), 54% of the patients had paroxysmal or persistent AF, 96.6% used vitamin K antagonists or acetylsalicylic acid, and 76.6% used beta-blocker (heart rate, 81.2% x heart rhythm, 58.8%; p < 0.05). Heart rate control was the most used treatment strategy (79.5% x 20.5%; p < 0.001). A statistical tendency towards more patients with ventricular dysfunction (15.2% x 2.9%; p = 0.06), CHADS2 > 2 (60.5% x 39.5%; p = 0.07) and heart valve diseases (25.8% x 11.8%; p = 0.08) was observed in the heart rate control group. CONCLUSION: In that population at high risk for thromboembolic events, the heart rate control strategy was the most used
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