14 research outputs found

    Laparoscopic liver resection: personal experience with 107 cases

    Get PDF
    OBJETIVO: analisar nossa experiência após 107 hepatectomias videolaparoscópicas e discutir a evolução técnica da hepatectomia laparoscópica nos últimos cinco anos. MÉTODOS: entre abril de 2007 e abril de 2012 foram realizadas 107 hepatectomias laparoscópicas em 105 pacientes. A média de idade foi 53,9 anos (17 a 85). Cinquenta e três pacientes eram do sexo masculino. Todas as intervenções foram realizadas pelos autores do trabalho. RESULTADOS: do total de 107 operações, houve necessidade de conversão para a técnica aberta em três casos (2,8%). Dezesseis pacientes (14,9%) apresentaram complicações. Dois pacientes foram a óbito, mortalidade de 1,87%. Um óbito foi decorrente de infarto maciço do miocárdio, sem relação com a hepatectomia laparoscópica, que transcorreu sem intercorrências e não apresentou conversão nem sangramento. O outro óbito foi decorrente de falha do grampeador. Vinte pacientes (18,7%) necessitaram de transfusão sanguínea. O tipo de hepatectomia mais frequente foi a bissegmentectomia, segmentos 2-3, (33 casos), seguida de hepatectomia direita (22 casos). Setenta e duas cirurgias (67,3%) foram realizadas por meio da técnica de acesso Glissoniano. CONCLUSÃO: a divulgação dos resultados é de extrema importância. As dificuldades técnicas, complicações e mesmo mortalidade, inerentes a este complexo tipo de cirurgia, necessitam ser divulgados com clareza. Este procedimento deve ser realizado em centro especializado e por equipe capacitada. A técnica de acesso Glissoniano por via laparoscópica, descrita pela nossa equipe, facilita a realização de hepatectomias anatômicas

    Hepatectomia videolaparoscópica: experiência pessoal com 107 casos Laparoscopic liver resection: personal experience with 107 cases

    No full text
    OBJETIVO: analisar nossa experiência após 107 hepatectomias videolaparoscópicas e discutir a evolução técnica da hepatectomia laparoscópica nos últimos cinco anos. MÉTODOS: entre abril de 2007 e abril de 2012 foram realizadas 107 hepatectomias laparoscópicas em 105 pacientes. A média de idade foi 53,9 anos (17 a 85). Cinquenta e três pacientes eram do sexo masculino. Todas as intervenções foram realizadas pelos autores do trabalho. RESULTADOS: do total de 107 operações, houve necessidade de conversão para a técnica aberta em três casos (2,8%). Dezesseis pacientes (14,9%) apresentaram complicações. Dois pacientes foram a óbito, mortalidade de 1,87%. Um óbito foi decorrente de infarto maciço do miocárdio, sem relação com a hepatectomia laparoscópica, que transcorreu sem intercorrências e não apresentou conversão nem sangramento. O outro óbito foi decorrente de falha do grampeador. Vinte pacientes (18,7%) necessitaram de transfusão sanguínea. O tipo de hepatectomia mais frequente foi a bissegmentectomia, segmentos 2-3, (33 casos), seguida de hepatectomia direita (22 casos). Setenta e duas cirurgias (67,3%) foram realizadas por meio da técnica de acesso Glissoniano. CONCLUSÃO: a divulgação dos resultados é de extrema importância. As dificuldades técnicas, complicações e mesmo mortalidade, inerentes a este complexo tipo de cirurgia, necessitam ser divulgados com clareza. Este procedimento deve ser realizado em centro especializado e por equipe capacitada. A técnica de acesso Glissoniano por via laparoscópica, descrita pela nossa equipe, facilita a realização de hepatectomias anatômicas.<br>OBJECTIVE: To analyze our experience after 107 laparoscopic hepatectomies and discuss the technical evolution of laparoscopic hepatectomy in the last five years. METHODS: Between April 2007 and April 2012 we performed 107 laparoscopic hepatectomies in 105 patients. The mean age was 53.9 years (17 to 85). Fifty-three patients were male. All interventions were performed by the authors. RESULTS: from the total of 107 operations, there was need for conversion to open technique in three cases (2.8%). Sixteen patients (14.9%) had complications. Two patients died, a mortality of 1.87%. One death was due to massive myocardial infarction, unrelated to the procedure, which was uneventful and showed no conversion or bleeding. The other death was due to failure of the stapler. Twenty patients (18.7%) required blood transfusion. The most frequent type of hepatectomy was bisegmentectomy of segments 2-3, (33 cases), followed by right hepatectomy (22 cases). Seventy-two procedures (67.3%) were performed by the technique of Glissonian access. CONCLUSION: The dissemination of results is of utmost importance. The technical difficulties, complications and even death, inherent in this complex type of surgery, need to be clearly disclosed. This procedure should be performed in a specialized center with knowledgeable staff. The technique of laparoscopic Glissonian access, described by our staff, facilitates the realization of anatomical hepatectomies

    FIRST SINGLE-PORT LAPAROSCOPIC PANCREATECTOMY IN BRAZIL

    No full text
    ContextPancreatic surgery is an extremely challenging field, and the management of pancreatic diseases continues to evolve. In the past decade, minimal access surgery is moving towards minimizing the surgical trauma by reducing numbers and size of the port. In the last few years, a novel technique with a single-incision laparoscopic approach has been described for several laparoscopic procedures.ObjectivesWe present a single-port laparoscopic spleen-preserving distal pancreatectomy. To our knowledge, this is the first single-port pancreatic resection in Brazil and Latin America.MethodsA 33-year-old woman with neuroendocrine tumor underwent spleen-preserving distal pancreatectomy via single-port approach. A single-incision advanced access platform with gelatin cap, self-retaining sleeve and wound protector was used.ResultsOperative time was 174 minutes. Blood loss was minimal, and the patient did not receive a transfusion. The recovery was uneventful, and the patient was discharged on postoperative day 4.ConclusionsSingle-port laparoscopic spleen-preserving distal pancreatectomy is feasible and can be safely performed in specialized centers by skilled laparoscopic surgeons

    First robotic-assisted laparoscopic liver resection in Latin America

    No full text
    Graças ao melhor conhecimento da anatomia segmentar do fígado e desenvolvimento de novas técnicas, houve aumento no número de indicações de hepatectomias. O desenvolvimento da cirurgia minimamente invasiva ocorreu paralelamente e o aumento da experiência, aliado ao desenvolvimento de novos instrumentais, resultaram no crescimento exponencial das ressecções hepáticas videolaparoscópicas. A abordagem laparoscópica pode tornar viável a ressecção hepática em pacientes cirróticos com hipertensão portal que não tolerariam este mesmo procedimento por via laparotômica. A cirurgia robótica surgiu nos últimos anos como a última fronteira de desenvolvimento técnico aplicado à videocirurgia. O presente trabalho descreve a experiência pioneira de ressecção hepática totalmente com o uso de robótica na América Latina, em paciente com carcinoma hepatocelular e cirrose hepática. A hepatectomia laparoscópica com o uso do sistema robótico Da Vinci permite refinamentos técnicos graças à visualização tridimensional do campo cirúrgico e utilização de instrumentais precisos e com grande amplitude de movimentação que simulam os movimentos da mão humana.The surgical robotic system is superior to traditional laparoscopy in regards to 3-dimensional images and better instrumentations. Robotic surgery for hepatic resection has not yet been extensively reported. The aim of this paper is to report the first known case of liver resection with use of a computer-assisted, or robotic, surgical device in Latin America. A 72-year-old male with cryptogenic liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma was referred for surgical treatment. Preoperative clinical evaluation and laboratory data disclosed a Child-Pugh class A patient. Magnetic resonance imaging showed a 2.2 cm tumor in segment 5. Liver size was decreased and there were signs of portal hypertension, such as splenomegaly and enlarged portal vein collaterals. Preoperative upper digestive endoscopy disclosed esophageal varices. Five trocars were used. Liver transection was achieved with harmonic scalpel and bipolar forceps. Hemostasis of raw surface areas was accomplished with interrupted stitches. Operative time was 120 minutes. Blood loss was minimal and the patient did not receive transfusion. The recovery was uneventful and patient was discharged on the 3rd postoperative day without ascites formation. Laparoscopic hepatic resection can safely be performed. The laparoscopic approach may enable liver resection in patients with cirrhosis and evidence of liver failure that would contraindicate open surgery probably because it precludes the transection of major abdominal collaterals. The Da Vinci robotic system allowed for technical refinements of laparoscopic liver resection due to 3-dimensional visualization of the operative field and instruments with wrist-type end-effectors

    Portal vein thrombosis after esophagogastric devascularization and splenectomy in schistosomal portal hypertension patients: What's the real importance?

    No full text
    CONTEXTO: A complicação mais frequente após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia em doentes com esquistossomose mansônica hepatoesplênica é a trombose da veia porta. OBJETIVOS:Avaliar a incidência, os fatores preditivos dessa complicação, assim como, a evolução clínica, laboratorial, endoscópica e ultrassonográfica desses pacientes. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 155 doentes esquistossomóticos submetidos a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Trombose de veia porta foi observada em 52,3% dos pacientes, sendo 6,5% de trombose total e 45,8% de trombose parcial. Os pacientes que evoluíram com trombose de veia porta apresentaram mais frequentemente diarreia no pós-operatório. Febre foi evento habitual que ocorreu em 70% dos casos, mais frequente, entretanto, nos doentes com trombose total da veia porta (100%). Trombose de veia mesentérica superior ocorreu em quatro doentes (2,6%), sendo mais frequente entre os com trombose total da veia porta. Não se encontrou diferença estatística quanto aos parâmetros clínicos, laboratoriais, endoscópicos e recidiva hemorrágica no pós-operatório tardio, quando comparados os pacientes com e sem trombose portal. CONCLUSÕES: A trombose de veia porta no pós-operatório da desconexão ázigo-portal e esplenectomia é evento frequente, sem nenhum fator preditivo para sua ocorrência; na maioria dos casos a trombose é parcial e apresenta evolução benigna, com baixa morbidade; trombose total da veia porta está mais frequentemente associada à trombose da veia mesentérica superior, com elevada morbidade; a trombose da veia porta, parcial ou total, não acarretou complicações no período pós-operatório tardio.CONTEXT: Portal vein thrombosis is the most frequent complication after esophagogastric devascularization and splenectomy for hepatosplenic schistosomosis. OBJECTIVE: To evaluate portal vein thrombosis in 155 patients with schistosomal portal hypertension submitted to esophagogastric devascularization and splenectomy. METHODS: We retrospectively analyzed not only the incidence and predictive factors of this complication, but also clinical, laboratorial, endoscopic and Doppler sonography outcome of these patients. RESULTS: Postoperative portal thrombosis was observed in 52.3% of the patients (partial in 45.8% and total in 6.5%). Postoperative diarrhea was more frequent in patients with portal vein thrombosis. Fever was a frequent postoperative symptom (70%) but occurred in a higher percentage when total portal vein thrombosis was present (100%). Superior mesenteric vein thrombosis occurred in four patients (2.6%) and was associated with total thrombosis of the portal vein. There was no statistical difference between patients with and without portal vein thrombosis according to clinical and endoscopic parameters during late follow-up. It was not possible to identify any predictive factor for the occurrence of this complication. CONCLUSIONS: Portal vein thrombosis is an early and frequent event after esophagogastric devascularization and splenectomy, usually partial with benign outcome and low morbidity. Total portal vein thrombosis is more frequently associated with a high morbidity complication, the superior mesenteric vein thrombosis. Long-term survival was not influenced by either partial or total portal thrombosis
    corecore