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    PRODUÇÃO DE BIOGÁS A PARTIR DE MANDIOCA (Maniohot esculenta Crantz, Euphorbiaceae)

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    Introdução: O homem, buscando seu desenvolvimento, fez uso excessivo e indiscriminado do petróleo nos últimos 100 anos, transformando o seu estilo de vida e o consumo de energia, causando vários problemas climáticos e ambientais. Nesse contexto, em que a demanda global energética está em crescimento, e cerca de 88% da mesma é atendida por combustíveis fósseis, o desenvolvimento de biogás pode ter um papel importante no futuro. O biogás é uma fonte renovável de energia, podendo ser usada para substituir as fontes convencionais de energia, é um produto rico em metano obtido através da digestão anaeróbia de material orgânico oferecendo várias vantagens, dentre elas, a redução de gases de efeito estufa (GEE). Paralelo a isso, a produção de resíduos pela sociedade está aumentando na mesma proporção, tendo como os principais setores responsáveis as indústrias, silvicultura, agricultura e municípios. A mandioca (Maniohot esculenta Crantz, Euphorbiaceae) é a raiz tuberosa de maior importância econômica e cultural da Amazônia, pois está inserida na base alimentar das populações locais devido ao alto índice de carboidrato. É uma espécie domesticada de origem americana, descrita como uma cultura tropical de baixas altitudes, suas folhas são ricas em proteínas que podem servir de alimentação animal e em algumas regiões do Brasil (Norte e Nordeste) são consumidas como verdura. Objetivo: Produzir biogás tendo com substrato orgânico resíduos da Mandioca (Maniohot esculenta Crantz). Método: Os resíduos da mandioca foram lavados em água corrente para retirada das impurezas superficiais permanecendo por 5 minutos em temperatura ambiente para escoamento do excesso de água. Foi construído um biorreator caseiro a partir de um recipiente de 20 L com tampa, cano de PVC, registro de meia válvula e mangueira. Foram adicionados ao recipiente 3 kg da amostra e 5 L de água, o sistema foi cuidadosamente vedado com cola adesiva epóxi permanecendo exposto ao sol por 3 dias. A análise qualitativa da produção de biogás foi determinada através do tempo de chama do biorreator. Resultado: Após 3 dias de fermentação do resíduo de mandioca no interior do biorreator em condições ambientes foi obtida um tempo de chama de 12 minutos. Conclusão: A presença de chama a partir da decomposição da amostra demonstra que os resíduos do comércio de mandioca podem ser utilizados para produção de biogás. Assim, o biogás de mandioca pode ser uma fonte renovável de energia alternativa que proporciona o aproveitamento de rejeitos da agricultura e a sustentabilidade

    Estudo comparativo das transformações microestruturais e termometalurgicas de juntas soldadas dos aços inoxidáveis AISI 316 e AISI 316L pelos processo TIG autógeno

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    Neste trabalho foi realizado um estudo da soldabilidade dos aços inoxidáveis austeníticos AISI 316 e AISI 316L, utilizando o processo TIG autógeno, sabendo que a aplicação destes aços tem sido cada vez maior em todos os setores industriais principalmente no setor de óleo e gás, e isto tem motivado o crescente estudo desses materiais devido a grande combinação de propriedades mecânica e metalúrgica. Com a finalidade de alcançar um maior entendimento sobre a soldabilidade dos aços inoxidáveis austeníticos AISI 316 e AISI 316L, foi realizado um estudo comparativo da influência do aporte térmico, verificando as consequencias sobre a microestrutura por meio de microscopia óptica. A microdureza sofreu um aumento de até 10,7% quando comparado com os aços no estado como recebido. Também foi avaliada a geometria que obteve uma variação de até 112%, e a fração volumétrica de ferrita δ na Zona Fundida que aumentou até 66,5% quando comparado com os aços como recebido utilizando o processo TIG em chapas de aços inoxidáveis AISI 316 e AISI 316L. Foram inseridos termopares nos CP’s para monitorar os ciclos térmicos durante o processo de soldagem, com a finalidade de comparar os resultados experimentais com os obtidos por meio de simulação numérica.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorAISI 316 and AISI 316L austenitic stainless steels were studied using the autogenous TIG process, knowing that their application has been increasing in all industrial sectors, mainly in the oil and gas sector. Motivated the growing study of these materials due to the intense combination of mechanical and metallurgical properties. In order to reach a better understanding of the weldability of the AISI 316 and AISI 316L austenitic stainless steels, a comparative study of the influence of the thermal contribution was carried out, verifying the consequences on the microstructure through optical microscopy.The microhardness increased up to 10.7% when compared to steels in the state as received (CR). It was also evaluated the geometry that obtained a variation of up to 112%, and the volumetric fraction of δ ferrite in the ZF that increased up to 66.5% when compared to the CR steels using the TIG process in plates of stainless steels AISI 316 and AISI 316L . Thermocouples were inserted in the CPs to monitor the thermal cycles during the welding process, in order to compare the experimental results with those obtained by numerical simulation.100 p
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