6 research outputs found
Fatores socioeconômicos, obstétricos, demográficos e psicossociais como risco ao desenvolvimento infantil
OBJETIVO: investigar a associação de fatores de risco obstétricos, demográficos, socioeconômicos e psicossociais com a presença de risco ao desenvolvimento infantil nas faixas etária de um a dezoito meses de idade. MÉTODO: a amostra inicial foi constituÃda de 182 dÃades mãe-bebê e final de 58 dÃades. A coleta de dados ocorreu por meio da análise da interação mãe-bebê feita com base no Protocolo de Indicadores de Risco ao Desenvolvimento Infantil e de uma entrevista que investigou aspectos socioeconômicos, demográficos, obstétricos e psicossociais na primeira etapa da pesquisa. Os dados foram organizados em uma planilha eletrônica e posteriormente convertidos para os aplicativos computacionais para análise estatÃstica. RESULTADOS: os fatores de risco significantes para as quatro fases do protocolo foram, na faixa de zero a quatro meses o estado civil da mãe e o número de filhos; na faixa de quatro a oito meses o número de consultas pré-natal e a renda per capita; na faixa de oito a doze meses o planejamento da gestação; e na faixa de doze a dezoito meses o histórico de depressão materna, a idade da mãe e a profissão da mãe. CONCLUSÃO: a pesquisa demonstrou que as condições socioeconômicas, obstétricas, psicossociais e demográficas podem oferecer risco ao desenvolvimento infantil
Desenvolvimento da comunicação de crianças de um a três anos e sua relação com o ambiente familiar e escolar
OBJETIVO: analisar o desenvolvimento da comunicação de crianças de um a três anos frequentadoras de duas instituições de educação infantil da cidade de Belo Horizonte segundo as variáveis: ambientes familiar e escolar. MÉTODOS: foram avaliadas 70 crianças regularmente matriculadas, de um a três anos. Inicialmente, o ambiente da creche foi avaliado segundo a Escala Infantand Toddlers Environment Rating Scale-Revised, posteriormente foi realizada a caracterização do ambiente familiar, utilizando-se o Inventário de Recursos do Ambiente Familiar. Foram realizadas avaliações de linguagem e audição, por meio do Protocolo de Perfil Comunicativo e Emissões Otoacústicas. Optou-se pela análise exploratória das variáveis, a fim de caracterizar a amostra. Em seguida, foi realizada análise de regressão múltipla, a fim de buscar uma relação matemática entre os dados, verificando, no conjunto de variáveis independentes, as que mais influenciam a variável dependente. RESULTADOS: observou-se que 54% da amostra são do sexo masculino, 46% falharam na triagem auditiva, e a maior média no Protocolo de Perfil Comunicativo foi no domÃnio Comunicação - Recepção. Em relação ao ambiente escolar, os maiores escores foram obtidos na instituição A. Houve inter-relação entre perfil comunicativo e inventário de recursos do ambiente familiar. CONCLUSÃO: os resultados do estudo corroboram a literatura que relata a influência direta de estÃmulos ambientais no desenvolvimento infantil e afirma também que os contextos onde o indivÃduo se desenvolve podem contribuir para o seu desenvolvimento, sendo a famÃlia e a escola as principais fontes de suporte à criança. Desse modo, é preciso aprofundar os estudos quanto à trÃade criança-escola-famÃlia