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    Alterações no uso e cobertura das terras no município de União Paulista, estado de São Paulo.

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    Alterações no uso e cobertura das terras foram investigadas pelo cruzamento de mapas de uso e cobertura das terras dos anos de 2006 e 2016 do município de União Paulista (SP), incluído na área de estudo do projeto GeoHevea, projeto de pesquisa que visa avaliar a sustentabilidade, competitividade e valoração de serviços ecossistêmicos da heveicultura. Os mapas foram elaborados para esse fim por meio da interpretação de imagens de satélite e de dados de campo. As áreas alteradas foram mapeadas, identificadas e quantificadas. O cultivo da cana-de-açúcar foi a principal forma de uso das terras nos anos estudados e apresentou percentuais superiores a 43% da área do município. Áreas com uso e cobertura inalterado na comparação entre os dois anos totalizaram 79,2% da área do município. Em 2016, os pastos e as seringueiras ocupavam, respectivamente, 17,57% e 6,73% da área municipal. Áreas com vegetação natural totalizavam 15,25% da área do município em 2016, percentual ligeiramente superior ao apresentado em 2006. Áreas de pasto sofreram redução de 46,35% entre 2006 e 2016, substituídas sobretudo pela cana-de-açúcar, cuja área cultivada apresentou crescimento de 30,58% no período. O percentual ocupado pelas seringueiras permaneceu praticamente constante no período, porém 24% das áreas com seringueira em 2006 foram substituídas por outras formas de uso em 2016, substituições compensadas pela expansão da heveicultura em outras áreas. Ainda foram observadas no município pequenas áreas com culturas anuais, eucalipto e citros, que, somadas, totalizaram área inferior a 2% da área municipal

    Mercado de carbono: potencial econômico do sequestro de carbono pela cultura da seringueira Hevea brasiliensis sp. no estado de São Paulo.

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    O efeito estufa é um fenômeno natural potencializado principalmente pela queima de combustíveis fósseis e pela derrubada de florestas e a sua queima. Do ponto de vista ambiental, plantios de espécies florestais preservam mananciais, protegendo e melhorando as propriedades físicas do solo, o clima, a flora e a fauna. A seringueira, por ser uma espécie florestal perene, pode contribuir para a redução do efeito estufa, pois, pelo processo fotossintético, promove a captura dos gases ao retirar CO2 da atmosfera e incorporá-lo à biomassa na presença da luz solar. A seringueira é uma espécie caduca, ou seja, em determinada época do ano perde todas as folhas e começa novamente todo o processo de fotossíntese, característica que a torna uma candidata à elaboração de projeto no escopo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Este trabalho tem como objetivo estimar o potencial econômico do mercado de carbono considerando o sequestro de CO2 pelos cultivos de seringueira no Estado de São Paulo. Todos os 249 municípios produtores de seringueira do estado foram considerados, e foram trabalhados os dados secundários de teor médio de médias de carbono estocado na biomassa dos clones de seringueira IAN 873 e RRIM 600 em vários compartimentos da planta e também no solo. Considerando-se o preço de US3.00portoneladadeCO2equivalente,terseiaumareceitadeUS 3.00 por tonelada de CO2 equivalente, ter-se-ia uma receita de US 78.588.069,10 que pode viabilizar um projeto no escopo do MDL para sequestro de CO2.Publicado também em: SEABRA, G. (Org.). Terra - Mudanças Climáticas e Biodiversidade. Ituiutaba: Barlavento, 2019. 2056 p. Disponível em:

    Comportamento espectral de áreas cultivadas com seringueiras em imagens do sensor OLI/Landsat 8.

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    O comportamento espectral de áreas plantadas com seringueiras, áreas com remanescentes de mata e áreas com pastagens foi investigado com o objetivo de diferenciar espectralmente áreas com esses tipos de cobertura do solo. Os dados de reflectância da superfície foram obtidos a partir de imagens do sensor OLI, do satélite Landsat 8, dos meses de janeiro, maio, julho e outubro de 2014, de área situada no Noroeste do Estado de São Paulo. Sobre as imagens, foram delimitados os pixels que serviram como amostras para a determinação da reflectância média de cada tipo de cobertura. O comportamento espectral dos três tipos de cobertura foi semelhante nos meses de janeiro e maio. A curva espectral média das amostras nesses meses mostrou comportamento típico da vegetação fotossinteticamente ativa, com valores baixos de reflectância na região do visível do espectro eletromagnético e altos valores na região do infravermelho próximo. Na imagem de julho, observou-se aumento nos valores de reflectância na região do visível e do infravermelho de ondas curtas e queda nos valores de reflectância do infravermelho próximo. Essas alterações foram mais pronunciadas no caso das seringueiras e das pastagens, alterações que podem ser atribuídas ao aumento da vegetação não fotossinteticamente ativa nessa época, decorrente da senescência das folhas. Nas imagens de outubro, o comportamento espectral das seringueiras e das matas volta ao padrão que apresentava em janeiro. No caso das pastagens, o comportamento é intermediário entre o que apresentavam em julho e em janeiro
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