58 research outputs found

    Definição da folha a ser amostrada para monitoramento de Mosca Branca (Bemisia tuberculata) na cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz).

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    A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma cultura com crescente importância no mundo tropical, sendo a terceira fonte de calorias, atrás apenas do arroz e do milho, sendo utilizada na alimentação de cerca de 600 milhões de pessoas. No Brasil, aproximadamente 90% da produção da mandioca é obtida em propriedades de base familiar, sendo o país o terceiro produtor mundial, depois da Nigéria e da Tailândia, com uma produção de 26,52 milhões de toneladas de raízes, obtidas em uma área de cerca de 1,89 milhão de ha, o que corresponde a 12,37% da produção mundial e 10,20% da área, respectivamente (FAOSTAT, 2009). Essa é provavelmente a espécie vegetal mais disseminada pelo país, numa demonstração da profunda identificação entre essa cultura e o povo brasileiro. A cultura se caracteriza pela baixa necessidade de uso de insumos e agroquímicos, tem alta tolerância a períodos de seca, além de poder permanecer no solo até seu consumo, desempenhando papel importante na alimentação da população brasileira (CAMARGO, 2009). No entanto, por apresentar um longo ciclo vegetativo, está sujeita a uma grande diversidade de artrópodes que dela se alimentam (BELLOTTI et al., 1999). Dentro do complexo de insetos praga que atacam a cultura atualmente no Brasil, relata-se o crescimento da importância das espécies de mosca branca. Os gêneros mais importantes descritos atacando a cultura da mandioca no Brasil são Aleurothrixus aepim, Bemisia tuberculata, Trialeurodes variabilis e Bemisia tabaci biótipo B (OLIVEIRA & LIMA, 2006). No Centro-Sul do Brasil a espécie predominante é B. tuberculata, enquanto que no Nordeste destaca-se a espécie A. aepim (OLIVEIRA & LIMA, 2006). As moscas brancas causam danos diretos e indiretos, resultantes da sucção da seiva e transmissão de viroses, respectivamente (OLIVEIRA & LIMA, 2006). Para a supressão das populações desses insetos, apesar da existência de diversos inimigos naturais (BELLOTTI et al., 1999), tem-se predominado a utilização de inseticidas químicos, ainda que sem registros para essa cultura (AGROFIT, 2013) e ineficientes no controle do complexo de moscas brancas (MOREIRA et al., 2006). A utilização de variedades resistentes é outra estratégia de controle dessa praga, pois a mandioca é uma das poucas culturas onde se têm identificado níveis de resistência ao complexo de moscas brancas (CARABALI et al, 2010; OMONGO et al, 2012). Esta estratégia apresenta baixo custo e longa manutenção da população da praga abaixo do nível de dano econômico, além de reduzir perdas no rendimento, sendo uma importante ferramenta para ser incluída em um programa de manejo integrado de pragas (BELLOTTI et al., 1999). Para o estabelecimento de um eficiente programa de manejo integrado de pragas, além de utilizar várias estratégias de controle, é de suma importância um bom monitoramento da população da praga, visando à adoção de medidas de controle no momento ideal. Para a cultura da mandioca não se tem estabelecido um método de monitoramento preciso, eficiente e de baixo custo, principalmente para mosca branca. Observa-se que na cultura da mandioca os adultos de moscas brancas são encontrados principalmente nos ponteiros das plantas, onde se observa que o número de adultos presentes nas três primeiras folhas abertas, onde estes se alimentam e depositam seus ovos, é maior. Já as ninfas e 'pupas' são encontradas no terço apical e médio. Visando estabelecer um método de amostragem, que efetivamente seja representativo da população de mosca branca na cultura da mandioca, e considerando as características de localização dos adultos, se realizou este trabalho, cujo objetivo foi definir qual folha de mandioca deve ser amostrada durante o monitoramento de mosca branca em cultivos comerciais de mandioca, que expressem o nível populacional desta praga no cultivo

    Aplicação de manipueira no controle da Cochonilha-da-Raiz (Dysmicoccus sp.).

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    Na região Centro-Sul do Brasil, onde o cultivo da mandioca é destinado principalmente à indústria, o Paraná se destaca ocupando o segundo lugar na produção nacional e o primeiro na produção de fécula (GROXKO, 2013). Com o grande avanço tecnológico nesse cultivo, possibilitando o plantio de grandes áreas, surgiram novos problemas fitossanitários. Das 200 espécies de artrópodes estimadas que estejam em associação com a cultura da mandioca, citadas por Bellotti et al. (2002), muitas tem elevado potencial para atingirem o status de pragas, dentre essas estão as cochonilhas. A cochonilha-das-raízes da mandioca (Dysmicoccus sp.) tem sido amplamente encontrada alimentandose do pedúnculo e raiz de mandioca nas áreas produtoras do Paraná, se tornado uma preocupação ao setor produtivo, seja pela perda direta ocasionada pela sua alimentação ou indireta, abrindo porta de entrada para fungos que causam podridão radicular. A busca de alternativas para o controle de insetos de solo é de extrema importância, uma vez que estes são de difícil controle, necessitando muitas vezes a adoção de produtos com alto poder residual, o que para a cultura da mandioca, na qual se tem o consumo direto das raízes, é um fator limitante. A possibilidade de uso da manipueira, resíduo do processamento da mandioca, no controle desses insetos é uma alternativa interessante, considerando a alta disponibilidade deste produto nas indústrias. Diante desta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência de aplicação de manipueira oriunda de diferentes cultivares de mandioca, em diferentes concentrações, para o controle de cochonilha da raiz da mandioca (Dysmicoccus sp.)

    The NOX toolbox: validating the role of NADPH oxidases in physiology and disease

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    Reactive oxygen species (ROS) are cellular signals but also disease triggers; their relative excess (oxidative stress) or shortage (reductive stress) compared to reducing equivalents are potentially deleterious. This may explain why antioxidants fail to combat diseases that correlate with oxidative stress. Instead, targeting of disease-relevant enzymatic ROS sources that leaves physiological ROS signaling unaffected may be more beneficial. NADPH oxidases are the only known enzyme family with the sole function to produce ROS. Of the catalytic NADPH oxidase subunits (NOX), NOX4 is the most widely distributed isoform. We provide here a critical review of the currently available experimental tools to assess the role of NOX and especially NOX4, i.e. knock-out mice, siRNAs, antibodies, and pharmacological inhibitors. We then focus on the characterization of the small molecule NADPH oxidase inhibitor, VAS2870, in vitro and in vivo, its specificity, selectivity, and possible mechanism of action. Finally, we discuss the validation of NOX4 as a potential therapeutic target for indications including stroke, heart failure, and fibrosis

    The immunosuppressives FK 506 and cyclosporin A inhibit the generation of protein factors binding to the two purine boxes of the interleukin 2 enhancer.

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    Like Cyclosporin A (CsA), the macrolide FK 506 is a potent immunosuppressive that inhibits early steps of T cell activation, including the synthesis of Interleukin 2 (II-2) and numerous other lymphokines. The block of II-2 synthesis occurs at the transcriptional level. At concentrations that block T cell activation, FK 506 and CsA inhibit the proto-enhancer activity of Purine boxes of the II-2 promoter and the generation of lymphocyte-specific factors binding to the Purine boxes. Under the same conditions, the DNA binding of other II-2 enhancer factors remains unaffected by both compounds. These results support the view that FK 506 and CsA, which both inhibit the activity of peptidylprolyl cis/trans isomerases, suppress T cell activation by a similar, if not identical mechanism
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