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    Eficácia de intervenções imunomoduladoras para o tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

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    A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos voluntários, resultando em fraqueza muscular e atrofia. Nesse contexto, as intervenções imunomoduladoras têm como objetivo modular a resposta imune do organismo, ao reduzir a inflamação e possibilitar a neuroproteção, a partir do uso de anticorpos monoclonais, inibidores de citocinas e moduladores do sistema imunológico. No entanto, a eficácia de tais intervenções no tratamento da ELA ainda é incerta. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia de intervenções imunomoduladoras para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. Para isso, foram selecionados cinco artigos que abordavam sobre a sua eficácia, por meio de uma estratégia de busca com recorte temporal entre 2017 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Embase. As intervenções imunomoduladoras, como o uso de inibidores de citocinas, têm demonstrado eficácia no tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA). Além disso, há evidências de que a inflamação crônica pode estar envolvida em sua patogênese, o que sugere que a modulação do sistema imunológico pode ser uma abordagem terapêutica promissora. Em estudos clínicos recentes, a terapia com inibidores de citocinas mostrou-se capaz de reduzir a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com ELA. Ademais, há evidências que o uso de células-tronco pode melhorar o status funcional em pacientes com a doença. Entretanto, são necessários mais estudos, como ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas com meta-análises, a fim de ratificar a eficácia das estratégias imunomoduladoras para a patologia

    Síndrome de Chiari e Hidrossiringomielia com comprometimento neurológico: um relato de caso

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    A Malformação de Chiari (MC) pertence a um amplo grupo de raras deformidades estruturais da junção craniocerebelomedular. O tipo I da doença caracteriza-se pela herniação tonsilar ou amigdaliana cerebelar devido à anomalia da base do crânio e da parte superior da coluna cervical, além de a porção medial do lobo inferior do cerebelo pelo canal cervical também se protuberar através do forame magno, impedindo que o líquor flua normalmente através do canal. A real prevalência da doença é desconhecida, pois muitos pacientes com herniação cerebelar são assintomáticos e o problema agrava-se na fase adulta, com queixas de cefaleia intensa e, por vezes, parestesia. O objetivo deste estudo é relatar um caso de síndrome de Chiari (SC) em uma paciente de 53 anos, ao abordar sua apresentação clínica, diagnóstico e tratamento. Paciente do sexo feminino, 53 anos, foi admitida em um hospital da rede pública de referência se queixando de cefaleia occipital intensa e cervicalgia com irradiação da dor para os membros superiores, acompanhada de parestesia nos quatro segmentos. Relatou já sentir dor há 2 anos, mas apresentou piora do quadro clínico há 8 meses. Foi, também, observada incontinência urinária devido à dissinergia detrusora-esfincteriana por provável bexiga neurogênica. Foi, então, realizado exame de imagem de ressonância magnética (RNM) do crânio e da coluna cervical, com obtenção de sequências ponderadas em T1, T2 e STIR, nos planos sagital e transverso com contraste, o qual evidenciou leve alargamento medular, além de sinais de hidrossiringomielia difusa, com hipossinal na sequência T2 intramedular na altura de D1-D2 (coluna dorsal). Foi notada discreta herniação das tonsilas cerebelares junta ao forame magno, típica da SC, sendo, por fim, confirmado o diagnóstico. A paciente, no entanto, não apresentava hidrocefalia, mesmo com a interrupção do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) para o canal vertebral. Ela encaixou- se nos parâmetros de indicação cirúrgica, sendo realizada craniotomia occipital, com acesso ao plexo coroide do quarto ventrículo do tronco encefálico com o intuito de elevar as tonsilas cerebelares baixas, herniadas no canal espinhal cervical e bloqueando o fluxo do LCR. Após a descompressão craniocervical, o curso do líquor foi restaurado e a paciente foi, por fim, encaminhada à sala de recuperação pós-operatória. A SC é uma rara doença que apresenta quadro clínico e alterações radiológicas complexas e extensas e, por vezes, o diagnóstico é retardado devido à inespecificidade dos sintomas confundidos com cervicalgias e cefaleias comuns. A hipótese diagnóstica deve ser embasada nas queixas do paciente, na anamnese minuciosa, exame clínico e nos exames de imagens, sendo a prevalência desta patologia de difícil definição e com faixas etárias distintas

    Análise da eficácia da Tirzepatida como agente terapêutico para perda de peso em pacientes com Obesidade

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    A obesidade e o diabetes são doenças crônicas que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, sendo consideradas epidemias crescentes. O tratamento da obesidade envolve uma abordagem multifacetada, incluindo mudanças no estilo de vida e intervenções farmacológicas. Nesse contexto, a tirzepatida, uma terapia combinada de dois medicamentos que atuam em diferentes vias metabólicas para reduzir o apetite e promover a perda de peso em pacientes com obesidade, tem se destacado como uma opção terapêutica promissora. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança da tirzepatida como agente terapêutico para perda de peso em pacientes com obesidade. Para isso, foram selecionados quatro artigos que avaliaram o uso da tirzepatida em pacientes com obesidade, publicados entre 2018 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Cochrane Library. Os resultados indicam que a tirzepatida é uma terapia promissora e segura para perda de peso em pacientes com obesidade. Todos os estudos relataram perda de peso significativa em pacientes tratados com essa terapia, variando de 8,6% a 16,0% do peso corporal inicial. Além disso, a tirzepatida também apresentou efeitos benéficos em outros parâmetros metabólicos, como redução da glicemia e melhora da função hepática. Efeitos adversos foram relatados em menor frequência e gravidade em comparação com outras terapias para perda de peso. Em resumo, a tirzepatida é uma terapia combinada de dois medicamentos que tem demonstrado eficácia e segurança para a perda de peso em pacientes com obesidade, de acordo com os resultados de quatro estudos avaliados nesta pesquisa. Essa terapia pode ser uma opção terapêutica válida para pacientes com obesidade. No entanto, é importante destacar a necessidade de mais pesquisas para avaliar sua eficácia e segurança a longo prazo e sua aplicabilidade em diferentes populações. Portanto, é fundamental que o tratamento seja realizado com acompanhamento médico e que cada caso seja avaliado individualmente

    Inibidores de Janus quinase (JAK) como agentes terapêuticos para Artrite Reumatoide: eficácia e segurança

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    A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune crônica que afeta principalmente as articulações, resultando em inflamação, dor e danos progressivos nas estruturas articulares, resultando em inflamação, dor e danos progressivos. O tratamento da artrite reumatoide (AR) tem sido uma área de constante evolução, com o objetivo de controlar os sintomas, prevenir danos articulares e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Nos últimos anos, os inibidores de Janus Quinase (JAK) surgiram como uma classe promissora de medicamentos no arsenal terapêutico disponível. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia e segurança do tratamento da artrite reumatoide com inibidores de JAK (JAKi). Para isso, foram selecionados três artigos que avaliaram o uso dos JAKi, publicados entre 2013 a 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Cochrane Library. Observaram-se resultados com melhora estatisticamente significativa na obtenção de respostas ACR20, ACR50 e ACR70 com o baricitinibe em comparação com o placebo (p < 0,05). As razões de chances (odds ratio) calculadas, juntamente com os intervalos de confiança de 95% correspondentes, corroboraram esses achados, com razões de chances de 2,50 (IC 95%: 1,80-3,47) para ACR20, 2,12 (IC 95%: 1,47-3,06) para ACR50 e 1,78 (IC 95%: 1,23-2,57) para ACR70. Ademais, observou-se segurança ao adicionar os JAKi à terapia combinada com o metotrexato para o tratamento da AR, sem aumento do risco de malignidade. Em suma, os inibidores de JAK são eficazes no tratamento da artrite reumatoide, ao proporcionarem melhorias significativas nos sintomas e nas respostas clínicas dos pacientes. Além disso, apresentaram um perfil de segurança favorável, com uma incidência semelhante de eventos adversos graves em comparação com o placebo. Esses resultados sugerem que o baricitinibe pode ser uma opção terapêutica viável para o manejo da artrite reumatoide. No entanto, são necessários estudos adicionais para avaliar a eficácia e segurança em diferentes populações de pacientes, bem como para investigar o perfil de segurança a longo prazo
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