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    Neuroleptoanalgesia associada à anestesia epidural com lidocaína e xilazina em cutias (Dasyprocta aguti)

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    A anestesia epidural tem sido utilizada, freqüentemente, pela possibilidade do emprego de doses menores de fármacos que as administradas por outras vias, com menores efeitos adversos e sua associação com a neuroleptoanalgesia pode garantir uma anestesia com profunda sedação e analgesia. Objetivou-se descrever a neuroleptoanalgesia associada à anestesia epidural com xilazina e lidocaína em cutias, utilizando-se seis animais escolhidos aleatoriamente entre machos e fêmeas. Os animais receberam como neuroleptoanalgesia, na mesma seringa fentanil (0,02mg/Kg) e droperidol (2mg/Kg) por via intramuscular. Após 25 minutos, foi feita a injeção epidural no espaço lombossacro com lidocaína (7mg/Kg) e xilazina (0,5mg/Kg) ambos na mesma seringa aplicados durante um minuto. Foram avaliados a freqüência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura retal e saturação de oxigênio nos momentos: M0 (antes da neuroleptoanalgesia), M1 (25 minutos após a neuroleptoanalgesia), M2 (logo após a aplicação da anestesia epidural) e posteriormente a cada dez minutos até o M8 (sessenta minutos após a aplicação da epidural). A utilização de xilazina/lidocaína por via epidural pode ser utilizada para a realização de cirurgias pré-umbilicais; a utilização de fentanil associado ao droperidol nas doses utilizadas não foram suficientes para produzir sedação nos animais a ponto de realizar a anestesia epidural com tranqüilidade, sendo, então, necessários mais estudos a respeito do uso da neuroleptoanalgesia nesses animais

    Fatores de risco na transmissão e soroprevalência da infecção de Chlamydophila abortus a ovinos e caprinos

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    The objective of this work was to evaluate the risk factors involved in the transmission of Chlamydophila abortus to sheep and goats, as well as to verify the seroprevalence of the infection. One hundred ten farms were selected, with a total of 500 sheep samples – 350 from the Microregion of Alto Médio Gurgueia (MRAMG), and 150 from the Homogeneous Microregion of Teresina (MRHT), both in the state of Piauí, Brazil – and 600 goat samples – 300 of the MRAMG and 300 of the MRHT. An epidemiological questionnaire was used to identify the main risk factors. Anti‑C. abortus antibodies were detected by the complement fixation technique. Overall prevalence of infection by C. abortus was 7.2% (79/1,100). The prevalence in goats and sheep in the MRAMG was 7.9% (51/650), and in the MRHT it was 6.2% (28/450). In the studied microregions, the prevalence in sheep was 8.2% (41/500), and in goats it was 6.3% (38/600). The raising system, reproductive practices, and racial type were significant risk factors for infection in sheep. Also significant in goats were the reproductive practices and the origin of the does and bucks. The Dorper breed shows increased susceptibility to infection with C. abortus.O objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores de risco envolvidos na transmissão de Chlamydophila abortus a ovinos e caprinos, bem como verificar a soroprevalência da infecção. Foram selecionadas 110 propriedades, com um total de 500 amostras de ovinos – 350 da Microrregião do Alto Médio Gurgueia (MRAMG) e 150 da Microrregião Homogênea de Teresina (MRHT), ambas do Estado do Piauí – e 600 amostras de caprinos – 300 da MRAMG e 300 da MRHT. Um questionário epidemiológico foi empregado para identificar os principais fatores de risco. Os anticorpos anti‑C. abortus foram detectados pela técnica de fixação de complemento. A prevalência geral da infecção por C. abortus foi de 7,2% (79/1.100). A prevalência em caprinos e ovinos na MRAMG foi de 7,9% (51/650) e, na MRHT, foi de 6,2% (28/450). Nas microrregiões estudadas, a prevalência em ovinos foi de 8,2% (41/500) e, em caprinos, de 6,3% (38/600). O sistema de criação, as práticas reprodutivas e o tipo racial foram fatores de risco relevantes para a infecção em ovinos. Também foram relevantes em caprinos as práticas reprodutivas e a origem das matrizes e dos reprodutores. A raça Dorper apresenta maior suscetibilidade à infecção por C. abortus

    Investigação sorológica das lentiviroses de pequenos ruminantes nas microrregiões homogêneas do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, Piauí, Brasil

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    RESUMO: Lentivírus de pequenos ruminantes (LV) é o termo genérico utilizado para designar os vírus da artrite encefalite caprina e Maedi-Visna, os quais pertencem à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Tais vírus infectam caprinos e ovinos, causando enfermidades de curso lento com lesões inflamatórias, crônicas e degenerativas que podem atingir vários órgãos, provocando caquexia e morte. Os animais infectados eliminam o vírus sobretudo por meio de secreções e excreções e transmitem-no especialmente em situações de estreito contato. Não há tratamento até o momento. O controle é baseado na criação segregada, no manejo e no sacrifício dos positivos. Esse agente infeccioso já foi relatado em várias partes do mundo, sendo responsável por perdas econômicas significativas. Por o agente ter sido verificado em vários estados do Brasil e por não existirem dados soroepidemiológicos nas mesorregiões sudeste e sudoeste piauiense, esta pesquisa teve por objetivo realizar inquérito sorológico para investigar a ocorrência de anticorpos para o LV em ovinos e caprinos nas microrregiões do Alto Médio Canindé, Picos e Floriano, no Piauí. Para tanto, foram coletadas 1.280 e 1.360 amostras de soro caprino e ovino, respectivamente, oriundos de 20 municípios, distribuídos nas três microrregiões, sendo o número de amostras proporcional ao rebanho efetivo de cada município. As amostras de soro foram analisadas utilizando o teste de imunodifusão em gel de agarose (IDGA). Nenhum dos soros pesquisados reagiu positivamente, constatando-se soroprevalência nula. Ressalta-se a importância da implantação de um rigoroso programa de controle para que se possa evitar a introdução e/ou a disseminação desse agente infeccioso nessas microrregiões
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