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    QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS PRESENTES NA CAGAITA (Eugenia dysenterica DC.), A PARTIR DOS EXTRATOS ETÉREO, ETANÓLICO E AQUOSO

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    O Centro-Oeste é dominado pelo bioma Cerrado, no qual possui diversas espécies frutíferas nativas, dentre elas, a cagaiteira. A cagaiteira cujo fruto é a cagaita (Eugenia dysenterica DC.) pertence à família das Mirtáceas, seus frutos são ligeiramente ácidos de cor amarelo-clara. Na maioria dos vegetais, os compostos fenólicos constituem os antioxidantes mais abundantes1, desempenhando papel importante nos processos de inibição do risco das doenças cardiovasculares e atuando sobre o estresse oxidativo2. Desta forma, este trabalho teve como objetivo quantificar o teor de compostos fenólicos presentes na cagaita, através dos extratos etéreo, etanólico e aquoso. Os frutos foram coletados no município de Abadia-GO, e as análises foram realizadas na Faculdade de Farmácia/UFG. O teor de compostos fenólicos, nos três extratos foram determinados em espectrofotômetro, a 750 nm, utilizando o reagente Folin-Ciocalteau, segundo Waterhouse (2002). A quantificação foi baseada no estabelecimento da curva padrão de ácido gálico (EAG), na faixa de 5 a 50 mg.L-1. Os resultados foram expressos em mg de (EAG)/100g de amostra. Nos três extratos foram avaliados os teores de compostos fenólicos na cagaita verde (colhida 10 dias após antese) e na cagaita madura (37 dias após antese). No extrato étereo a quantidade de compostos fenólicos aumentou 11,398 mg de (EAG)/100g de amostra do fruto verde para o maduro. Já nos extratos etanólico e aquoso, os compostos fenólicos tiveram redução de 17,934 e 14,204 mg de (EAG)/100g de amostra, porém o extrato etanólico extraiu a maior quantidade de compostos fenólicos, 382,178 mg de (EAG)/100g de amostra. Conclui-se que a cagaita apresenta satisfatória quantidade de compostos fenólicos quando o fruto ainda está verde, visto que o extrato etanólico extraiu maior quantidade deste composto com o fruto colhido com 10 dias

    ANÁLISE DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM CASCAS DE LICHIA (Litchi chinensis)

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    Introdução e objetivos: A lichia (Litchi chinensis) é um fruto tropical de casca grossa e rugosa, sua casca representa cerca de 20% do peso do fruto fresco e costuma ser descartada pela indústria e pelos consumidores, apesar de apresentar quantidades significativas de compostos fenólicos, potentes antioxidantes. Deste modo o objetivo do estudo foi avaliar a atividade antioxidante da casca de lichia em diferentes extratos. Metodologia: Para o experimento, foram utilizadas cascas de lichia congeladas a -18°C, até o momento das análises. A atividade antioxidante foi realizada pelo método do DPPH¹ (2,2 difenil-1-picrilhidrazil) e foram utilizados extratos etéreo, etanólico e aquoso. Os resultados foram expressos em % de descoloração do radical DPPH em média±desvio padrão (CV), pela ação dos antioxidantes. Resultados e discussões: Os extratos etéreo, etanólico e aquoso exibiram 17,43 ±1,60 (9,16)%, 18,40 ±1,78 (9,67)% e 20,75 ±1,42 (6,87)% respectivamente, de proteção contra a oxidação. Foi possível observar que a casca da lichia apresentou valores significativos de potencial antioxidante e que o extrato aquoso obteve melhores resultados quando comparado aos outros. Esses se mostram bons resultados, uma vez que é maior ao encontrado por Silva; Vendruscolo; Toralles. (2011)² ao analisarem a capacidade antioxidante de diferentes frutas produzidas na região sul do RS, como amora, morango e mirlito, consideradas fontes de antioxidantes. Um estudo feito por CRUZ (2014)³ comparando casca, polpa e semente da lichia observou que a casca obteve a maior atividade antioxidante, podendo está ser utilizada como fonte de antioxidante. Conclusões: A casca da lichia apresentou uma considerável atividade antioxidante, podendo ser utilizada para exploração destes compostos
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