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Correlates of hepatitis B among patients with mental illness in Brazil
Objective: To assess correlates of hepatitis B among adults with mental illness under care in Brazil.
Method: Cross-sectional national multicenter study of 2206 patients with mental illnesses randomly selected from 26 public mental health services. Sociodemographic and behavioral data were obtained from face-to-face interviews and psychiatric diagnoses from medical charts. Serology testing was conducted, and prevalence rate ratios were estimated by log-binomial regression.
Results: The weighted prevalence rates of current hepatitis B virus (HBV) infection (HBsAg +) and previous HBV exposure (anti-HBc +) were 2.0% [95% confidence interval (CI): 1.5%–2.7%] and 17.1% (95% CI: 16.0%–19.0%), respectively. Correlates of HBsAg + included male gender, younger age (18–29 years), unstable place of residence, intellectual disability, main psychiatric diagnosis of dementia, presence of other medical comorbitidy, use of alcohol/drugs during sex, more than one sexual partner and use of cocaine. Correlates of anti-HBc + included male gender, older age (≥ 30 years), black skin color, lower education, unstable place of residence, currently hospitalized, intellectual disability, history of any sexually transmitted disease or syphilis, poor HIV knowledge, history of imprisonment and sexual violence.
Conclusions: Hepatitis B is an important comorbidity among psychiatric patients in Brazil. Screening for HBV, effective prevention and intervention strategies, including universal HBV immunization, should be routine practices in these mental health services
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Correlates of HIV infection among patients with mental illness in Brazil
People living with mental illness are at increased risk for HIV. There are scarce data on correlates and prevalence of HIV infection, and none with a nationally representative sample. We report on correlates of HIV infection from a crosssectional national sample of adults receiving care in 26 publicly funded mental health treatment settings throughout Brazil. Weighted prevalence rate ratios were obtained using multiple log-binomial regression modeling. History of homelessness, ever having an STD, early age of first sexual intercourse before 18 years old, having suffered sexual violence, previous HIV testing, self-perception of high risk of HIV infection and not knowing one’s risk were statistically associated with HIV infection. Our study found an elevated HIV seroprevalence and correlates of infection were not found to include psychiatric diagnoses or hospitalizations but instead reflected marginalized living circumstances and HIV testing history. These adverse life circumstances (history of homelessness, having suffered sexual violence, reporting a sexually transmitted disease, and early sexual debut) may not be unique to people living with mental illness but nonetheless the mental health care system can serve as an important point of entry for HIV prevention in this population
Monitoramento de vÃrus respiratórios na região metropolitana de Belo Horizonte, 2011 a 2013
Resumo OBJETIVO: analisar a circulação dos vÃrus respiratórios em residentes na região metropolitana de Belo Horizonte, Brasil, hospitalizados em Belo Horizonte, de 2011 a 2013. MÉTODOS: estudo descritivo de 5.158 indivÃduos com sÃndrome respiratória aguda grave; foram comparadas as caracterÃsticas dos casos confirmados com casos descartados ou sem coleta de swab. RESULTADOS: metade dos vÃrus isolados foi da influenza A, especialmente os subtipos A(H1N1)pdm09 em pessoas de 20-59 anos e A(H3N2) naquelas com 60 anos ou mais; crianças menores de cinco anos tiveram identificado, com maior frequência, o vÃrus sincicial respiratório (65,6%), seguido pelo vÃrus da influenza A (21,2%); o vÃrus da influenza circulou em todas as estações do ano, e seus perÃodos de maior incidência intercalaram-se com os de maior atividade do vÃrus sincicial respiratório. CONCLUSÃO: o monitoramento dos vÃrus respiratórios contribui para o conhecimento dos perÃodos de circulação viral e a adoção de medidas de controle especÃficas
ESTUDO DA MORTALIDADE E IMPACTO DAS INFECÇÕES POR HIV, HCV E HBV EM PORTADORES DE HEMOFILIA EM BELO HORIZONTE, 1985-2021
Introdução/Objetivo: Pacientes com hemofilia representam população com histórico de maior prevalência e mortalidade por infecções de transmissão parenteral. Avanços terapêuticos vêm aumentando a segurança transfusional e reduzindo o impacto dessas infecções na morbimortalidade. Os objetivos deste trabalho foram analisar a mortalidade geral em portadores de hemofilia assistidos no Hemocentro de Belo Horizonte (HBH), entre janeiro de 1985 e março de 2021, assim como suas causas e a ocorrência das infecções pelo HIV, HCV e HBV. Métodos: Coorte retrospectiva com portadores de hemofilia, sexo masculino, cadastrados no HBH entre janeiro de 1985 e dezembro de 2020, com pelo menos um retorno até 31/03/2021. A ocorrência de óbito (até 31/03/2021), suas causas, e variáveis sociodemográficas, epidemiológicas, clÃnicas e laboratoriais foram coletadas até março/2023 a partir de fontes secundárias (prontuários médicos, Sistema de Informação de Mortalidade-SIM e Webcoagulopatias). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local. Resultados: Foram incluÃdos 870 pacientes com hemofilia: 715 do tipo A (82,2%) e 155 do tipo B (17,8%), sendo 446 (51,3%) classificados com hemofilia grave, 318 moderada (36,6%) e 106 leve (12,2%). Um total de 854 pacientes (98,2%) recebeu hemotransfusão ou hemoderivados no perÃodo: 394 (45,3%) usaram crioprecipitado, 360 (41,4%) concentrado de hemácias e 242 (27,8%) plasma fresco congelado em algum momento da vida. Apenas 323 (37,1%) fizeram uso exclusivo de hemoderivado industrializado. Em relação à s sorologias no perÃodo, apresentaram positividade para anti-HCV: 258 (29,7%); anti-HIV-1/2: 80 (9,2%); anti-HBc-total: 188 (21,6%); e HBsAg: 13 (1,5%). Foram registrados 169 óbitos (19,4%) numa idade mediana de 32 anos. As causas mais frequentes de óbito foram: hemofilia/hemorragia em 73 (43,2%) pacientes, HIV/Aids em 48 (28,4%), sendo 39 deles (81,3%) entre os anos 1985 a 2000; e hepatopatia crônica em 19 (11,2%), sendo 15 deles (78,9%) ocorridos à partir do ano 2000. Conclusões: Os óbitos ocorreram precocemente nesta população, causados principalmente pela própria hemofilia/hemorragia, seguida pela infecção HIV/Aids nas décadas de 1980/1990 e as hepatopatias crônicas a partir dos anos 2000. O estudo indica a importância das comorbidades infecciosas transmissÃveis pelo sangue na mortalidade desta população, com impactos diferenciados frente aos avanços terapêuticos e de biossegurança transfusionais alcançados ao longo do perÃodo