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Validação in vivo do diagnóstico de cárie oclusal e proximal em dentes posteriores por meio de exame clínico visual, transiluminação por fibra ótica (FOTI) e radiografias interproximais.
O desempenho do exame clínico visual, transiluminação por fibra ótica (FOTI) e exame radiográfico interproximal para o diagnóstico de lesões de cárie oclusal dentinária e de lesões cavitadas e lesões précavitadas proximais foi avaliado in vivo. As superfícies oclusais e proximais em pré-molares e molares permanentes de 36 pacientes (idade entre 11 e 21 anos) foram examinadas independentemente por dois examinadores calibrados por método. As superfícies julgadas cariadas por pelo menos 1 dos examinadores dentre os métodos de diagnóstico foram agendadas para validação. A validação da presença de cárie foi obtida pelo diagnóstico de consenso entre dois examinadores após a invasão oclusal por meio da inspeção visual-tátil e de corante fucsina básica em propilenoglicol a 0,5% e após separação dentária pelo exame visual direto e moldagem em silicona de adição das proximais afastadas com separador de Elliot. Para as superfícies oclusais de molares, foram encontrados na validação visual-tátil: sensibilidade e especificidade de 0,36 e 1,00 para exame clínico visual, 0,44 e 0,99 para o exame com o FOTI e 0,42 e 0,87 para o exame radiográfico; áreas sob as curvas ROC de 0,77, 0,86 e 0,63, respectivamente; área ROC do FOTI estatisticamente superior à da radiografia interproximal (p<0,05); valores de predição positivos do exame clínico e FOTI superiores aos do exame radiográfico. Na detecção de cavidades em superfícies proximais de pré-molares e molares foi verificado para validação visual e por moldes, respectivamente: sensibilidade de 0,23 e 0,16 para exame clínico visual, 0,40 e 0,25 para o exame com o FOTI e 0,48 e 0,35 para o exame radiográfico; especificidade de 0,99 e 0,99 para exame clínico visual, 0,96 e 0,94 para o exame com o FOTI e 0,93 e 0,90 para o exame radiográfico; valores de predição positivos do exame clínico superiores aos dos outros métodos. Os valores de predição negativos quase poderiam ser esperados por mero acaso em ambas as superfícies. Os valores de sensibilidade indicam que os métodos não detectaram um número considerável de superfícies com cáries dentinárias oclusais e cavidades proximais. Para as superfícies oclusais, o exame clínico visual e FOTI apresentaram um desempenho moderado e similar para o diagnóstico de cárie dentinária; o exame radiográfico interproximal detectou quase tantas lesões de cárie dentinárias oclusais quanto o FOTI, porém a expensas de uma proporção considerável de resultados falso positivos, o que na prática induziria a sobretratamento restaurador; o exame clínico visual e FOTI apresentaram-se superiores no diagnóstico de oclusais saudáveis. Para as superfícies proximais, quanto maior a profundidade da lesão para qualquer método, maior a probabilidade da presença de cavidade; uma quantidade considerável das superfícies diagnosticadas como saudáveis ou com cáries em esmalte para os três métodos e como cáries superficiais em dentina nos exames radiográfico e FOTI representavam lesões de manchas brancas ou pigmentadas não cavitadas
Validação in vivo do diagnóstico de cárie oclusal e proximal em dentes posteriores por meio de exame clínico visual, transiluminação por fibra ótica (FOTI) e radiografias interproximais.
O desempenho do exame clínico visual, transiluminação por fibra ótica (FOTI) e exame radiográfico interproximal para o diagnóstico de lesões de cárie oclusal dentinária e de lesões cavitadas e lesões précavitadas proximais foi avaliado in vivo. As superfícies oclusais e proximais em pré-molares e molares permanentes de 36 pacientes (idade entre 11 e 21 anos) foram examinadas independentemente por dois examinadores calibrados por método. As superfícies julgadas cariadas por pelo menos 1 dos examinadores dentre os métodos de diagnóstico foram agendadas para validação. A validação da presença de cárie foi obtida pelo diagnóstico de consenso entre dois examinadores após a invasão oclusal por meio da inspeção visual-tátil e de corante fucsina básica em propilenoglicol a 0,5% e após separação dentária pelo exame visual direto e moldagem em silicona de adição das proximais afastadas com separador de Elliot. Para as superfícies oclusais de molares, foram encontrados na validação visual-tátil: sensibilidade e especificidade de 0,36 e 1,00 para exame clínico visual, 0,44 e 0,99 para o exame com o FOTI e 0,42 e 0,87 para o exame radiográfico; áreas sob as curvas ROC de 0,77, 0,86 e 0,63, respectivamente; área ROC do FOTI estatisticamente superior à da radiografia interproximal (p<0,05); valores de predição positivos do exame clínico e FOTI superiores aos do exame radiográfico. Na detecção de cavidades em superfícies proximais de pré-molares e molares foi verificado para validação visual e por moldes, respectivamente: sensibilidade de 0,23 e 0,16 para exame clínico visual, 0,40 e 0,25 para o exame com o FOTI e 0,48 e 0,35 para o exame radiográfico; especificidade de 0,99 e 0,99 para exame clínico visual, 0,96 e 0,94 para o exame com o FOTI e 0,93 e 0,90 para o exame radiográfico; valores de predição positivos do exame clínico superiores aos dos outros métodos. Os valores de predição negativos quase poderiam ser esperados por mero acaso em ambas as superfícies. Os valores de sensibilidade indicam que os métodos não detectaram um número considerável de superfícies com cáries dentinárias oclusais e cavidades proximais. Para as superfícies oclusais, o exame clínico visual e FOTI apresentaram um desempenho moderado e similar para o diagnóstico de cárie dentinária; o exame radiográfico interproximal detectou quase tantas lesões de cárie dentinárias oclusais quanto o FOTI, porém a expensas de uma proporção considerável de resultados falso positivos, o que na prática induziria a sobretratamento restaurador; o exame clínico visual e FOTI apresentaram-se superiores no diagnóstico de oclusais saudáveis. Para as superfícies proximais, quanto maior a profundidade da lesão para qualquer método, maior a probabilidade da presença de cavidade; uma quantidade considerável das superfícies diagnosticadas como saudáveis ou com cáries em esmalte para os três métodos e como cáries superficiais em dentina nos exames radiográfico e FOTI representavam lesões de manchas brancas ou pigmentadas não cavitadas
Performance of TcI/TcVI/TcII Chagas-Flow ATE-IgG2a for universal and genotype-specific serodiagnosis of <i>Trypanosoma cruzi</i> infection
<div><p>Distinct <i>Trypanosoma cruzi</i> genotypes have been considered relevant for patient management and therapeutic response of Chagas disease. However, typing strategies for genotype-specific serodiagnosis of Chagas disease are still unavailable and requires standardization for practical application. In this study, an innovative TcI/TcVI/TcII Chagas Flow ATE-IgG2a technique was developed with applicability for universal and genotype-specific diagnosis of <i>T</i>. <i>cruzi</i> infection. For this purpose, the reactivity of serum samples (percentage of positive fluorescent parasites-PPFP) obtained from mice chronically infected with TcI/Colombiana, TcVI/CL or TcII/Y strain as well as non-infected controls were determined using amastigote-AMA, trypomastigote-TRYPO and epimastigote-EPI in parallel batches of TcI, TcVI and TcII target antigens. Data demonstrated that “α-TcII-TRYPO/1:500, cut-off/PPFP = 20%” presented an excellent performance for universal diagnosis of <i>T</i>. <i>cruzi</i> infection (AUC = 1.0, Se and Sp = 100%). The combined set of attributes “α-TcI-TRYPO/1:4,000, cut-off/PPFP = 50%”, “α-TcII-AMA/1:1,000, cut-off/PPFP = 40%” and “α-TcVI-EPI/1:1,000, cut-off/PPFP = 45%” showed good performance to segregate infections with TcI/Colombiana, TcVI/CL or TcII/Y strain. Overall, hosts infected with TcI/Colombiana and TcII/Y strains displayed opposite patterns of reactivity with “α-TcI TRYPO” and “α-TcII AMA”. Hosts infected with TcVI/CL strain showed a typical interweaved distribution pattern. The method presented a good performance for genotype-specific diagnosis, with global accuracy of 69% when the population/prototype scenario include TcI, TcVI and TcII infections and 94% when comprise only TcI and TcII infections. This study also proposes a receiver operating reactivity panel, providing a feasible tool to classify serum samples from hosts infected with distinct <i>T</i>. <i>cruzi</i> genotypes, supporting the potential of this method for universal and genotype-specific diagnosis of <i>T</i>. <i>cruzi</i> infection.</p></div
Innovations in diagnosis and post-therapeutic monitoring of Chagas disease : simultaneous flow cytometric detection of IgG1 antibodies anti-live amastigote, anti-live trypomastigote, and anti-fixed epimastigote forms of Trypanosoma cruzi.
This study developed a remarkable methodological innovation (FC-ATE) which enables simultaneous detection of antibodies specific to the three evolutive forms of Trypanosoma cruzi: live amastigote (AMA), live trypomastigote (TRYPO), and fixed epimastigote (EPI) using a differential fluorescence staining as low (AMA), intermediate (TRYPO), and high (EPI). An outstanding performance (100%) was observed in the discrimination of the chagasic (CH) and non-chagasic (NCH) patients. In the applicability of FC-ATE in the diagnosis of Chagas disease, 100% of the CH samples presented positivity in the percentage of positive fluorescent parasites (PPFP) for all the three forms of T. cruzi. Moreover, 94% of the samples of NCH presented negative values of PPFP with AMA and TRYPO, and 88% with EPI. Samples from the NCH group with falsepositive results were those belonging to the leishmaniasis patients. Considering the applicability of this technique in post-therapeuticmonitoring of Chagas disease, 100% of non-treated (NT) and treated non-cured (TNC) samples were positive with the three T. cruzi evolutive forms, while a percentage of 100% fromsamples of the treated cured (TC) patientswere negativewith AMA, 93% with TRYPO and 96% with EPI. The comparison between FC-ATE and two other flow cytometric tests using the same samples of patients NT, TNC and TC showed that the three techniques presented different reactivities, although categorical correlation between the methodologies was observed. Taken together, the results obtained with the novel FC-ATE method have shown an outstanding performance in the diagnosis and post-therapeutic monitoring of Chagas disease
Short-term protection conferred by Leishvacin® against experimental Leishmania amazonensis infection in C57BL/6 mice.
To date, there is no vaccine available against human leishmaniasis. Although some vaccination protocols can induce immunity in murine models, they fail to induce protection in humans. The reasons for that remain unclear. The aimof the present study was to characterize the changes in the pattern of the immune response during subcutaneous vaccination with Leishvacin® in mice. We also investigated whether IFN-γ and nitric oxide synthase are indispensable for the protection elicited by the vaccine. C57BL/6 WT vaccinated mice showed smaller lesions and fewer numbers of parasites in footpads until 8 weeks post-infection. Up to this time, they produced higher levels of IFN-γ, IL-2, IL-4, IL-17A and IL-10 and higher specific antibody response than control non-vaccinated mice. Moreover, we showed that IFN-γ, most likely by induction of iNOS expression, is essential for immunity.
However, after 12 weeks of infection, we observed loss of difference in lesion size and parasite burden between the groups. Loss of resistancewas associatedwith the disappearance of differences in cytokine patterns between vaccinated and control mice, but not of antibody response, which remained different until a later time of infection. The reversal of resistance to L. amazonensis could not be explained by upregulation of regulatory cytokines. Our data point to a subversion of the host immune response by L. amazonensis even when a protective response was previously induced