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    AQUECIMENTO GLOBAL E A PESQUISA EM CONFORTO AMBIENTAL

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    Nas últimas décadas, o campo científico tem discutido mudanças climáticas e defendido teses relativas às causas que têm levado o clima a diferenciar-se de como era no início do século passado. Esse artigo descreve e analisa duas teses antagônicas relativas aos agentes causais do aquecimento global e faz inferências relativas ao foco de pesquisas atinentes ao conforto ambiental, tanto em edificações quanto em espaços urbanos. Muitos cientistas acreditam que a Terra se encontra em aquecimento por motivos antropogênicos, devido à elevação da concentração de gases de efeito-estufa (GEE) na atmosfera, resultante da queima de combustíveis fósseis e de mudanças no uso da terra. Outros entendem que as perceptíveis mudanças climáticas decorrem de fenômenos naturais e de dados não detectados, desconsiderados e/ou inadequadamente interpretados, devido a limitações técnicas inerentes às estações climatométricas de superfície. A análise dessas teses sugere que é difícil acreditar que, em um sistema tão complexo e repleto de variáveis como é o clima terrestre, emissões de dióxido de carbono (CO2) e de metano (CH4), de origem antropogênica, tenham alguma influência expressiva na variação climática global, excetuando-se as “ilhas de calor” nos centros urbanos. Conclui-se, portanto que o desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao conforto ambiental, com ênfase à eficiência energética, justifica-se, não apenas pela emissão de GEE, decorrentes das fontes energéticas mais usuais na atualidade, e sim porque essas fontes são escassas e não renováveis, e a humanidade não pode se tornar dependente desses recursos, bem como por sua contribuição indiscutível na formação das “ilhas de calor”
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