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    Produtividade de soja e milho após coberturas de inverno e descompactação mecânica do solo.

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    Resumo ? O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de coberturas de inverno e da descompactação mecânica do solo sobre o desempenho de soja e milho, em sistema de plantio direto. Foram conduzidos dois experimentos em Eldorado do Sul, RS, sobre Argissolo Vermelho compactado, nas safras 2005/2006 e 2006/2007. No primeiro, o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas. Os tratamentos consistiram de duas profundidades teóricas de atuação da haste sulcadora da semeadora (0,06 e 0,12 m, subparcela) e de três tipos de coberturas do solo no inverno (parcela): pousio, aveia-preta (Avena strigosa) e aveia-preta+ervilhaca (Vicia Sativa). Em 2006, a cobertura aveia-preta+ervilhaca foi substituída por nabo-forrageiro (Raphanus sativus). No segundo experimento, realizado em blocos ao acaso, o solo foi escarificado e os tratamentos consistiram do uso de aveia-preta ou nabo-forrageiro como cobertura de inverno. Os cultivos de cobertura reduziram a compactação superficial do solo (0?0,06 m) em comparação ao pousio e, na safra 2006/2007, sob condições de baixa disponibilidade hídrica, proporcionaram maior produtividade de milho e soja. Isso não se repetiu em 2006/2007, quando a disponibilidade hídrica foi adequada. O aumento da profundidade de atuação das hastes sulcadoras não influenciou a produtividade da soja e do milho. A escarificação reduziu a produtividade da soja e do milho em relação ao SPD contínuo

    Demanda de tração, mobilização de solo na linha de semeadura e rendimento da soja, em plantio direto.

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    Resumo O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a força de tração (FT) na haste sulcadora de adubo e o volume de solo mobilizado na linha de semeadura em função da quantidade de resíduos, do tráfego de rodados de trator e da profundidade de sulcamento, e sua influência sobre a performance agronômica da soja. Os tratamentos englobaram seis doses de resíduos culturais (DR), duas profundidades de trabalho das hastes sulcadoras (PT) e duas condições de tráfego – com e sem tráfego de rodados de trator –, em blocos ao acaso e parcelas subsubdivididas. Os tratamentos foram aplicados com e sem irrigação, em Argissolo Vermelho, sob plantio direto. As diferentes PT e condições de tráfego influenciaram significativamente a FT. Independentemente da condição de irrigação, as DR não influenciaram a produtividade de grãos e a massa seca da parte aérea da soja. Sem irrigação, a produtividade da soja aumentou em 180 kg ha?1 quando a PT passou de 0,064 para 0,10 m, o que demonstra que a aplicação do fertilizante a profundidades maiores é uma prática viável para diminuir os efeitos da seca sobre a cultura. Termos para indexação: Avena strigosa, Glycine max, doses de resíduo, força de tração, semeadora de precisão

    Uso de forrageiras tropicais em sistemas de sucessão com a soja e sua relação com a qualidade física do solo na região do Basalto Paranaense.

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    No basalto paranaense, a sucessão milho safrinha/soja é o sistema de produção de grãos predominante. O uso contínuo desse sistema pode levar à compactação do solo e, assim, reduzir a produtividade da soja especialmente em anos secos. Com o objetivo de avaliar o efeito da Brachiaria ruziziensis, em cultivo solteiro ou consorciado com milho safrinha, sobre a qualidade física do solo no basalto paranaense, determinou-se, em novembro de 2008, a resistência do solo à penetração (RP) em uma unidade de validação de tecnologia conduzida desde 2007 numa propriedade rural localizada em Maringá/PR, sobre um Latossolo Vermelho de textura argilosa, composta pelos seguintes tratamentos: milho safrinha, milho safrinha + Brachiaria ruziziensis, B. ruziziensis solteira e aveia preta + nabo forrageiro. Os tratamentos, manejados sob plantio direto, foram implantados sobre os mesmos módulos (2 ha cada) em 2007 e 2008. No tratamento milho safrinha, observou-se a existência de uma camada contínua a 0,1-0,2 m de profundidade com um grau de compactação forte (RP acima de 6 MPa). Ao contrário do tratamento aveia preta + nabo forrageiro, o uso da B. ruziziensis em cultivo solteiro ou consorciado com milho safrinha reduziu a RP na camada de maior grau de compactação (0,1-0,2 m) a níveis menos restritivos ao desenvolvimento radicular da soja. Assim, conclui-se que o uso da B. ruziziensis em cultivo solteiro ou consorciado com milho safrinha, em sistemas de rotação de culturas com a soja, constitui-se em uma alternativa eficiente para melhorar a qualidade física do solo, na região do basalto paranaense

    Determinação do intervalo hídrico ótimo de um latossolo vermelho compactado.

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    O tráfego de máquinas provoca camadas compactadas que podem interferir no desenvolvimento das plantas. O objetivo deste estudo foi determinar o Intervalo Hídrico Ótimo (IHO) para um Latossolo Vermelho distroférrico cultivado sob sistema plantio direto (SPD) por 15 anos. Os tratamentos consistiram em escarificação do solo para diminuir o estado atual de compactação, SPD contínuo e SPD com compactação adicional provocada pelo tráfego de uma colhedora de 10,28 Mg de massa com quatro, oito, dez e vinte passadas, totalizando seis tratamentos com quatro repetições no delineamento inteiramente casualizado. Os resultados mostraram que a densidade do solo crítica (Dsc), onde o IHO é nulo, foi de 1,32 Mg m-3 na camada de 5,5-10,5 cm e de 1,27 Mg m-3 na camada de 13,5-18,5 cm de profundidade. Para todos os valores de densidade do solo abaixo da Dsc, o limite superior do IHO correspondeu ao conteúdo de água (qv) na capacidade de campo, enquanto que o limite inferior foi determinado pela qv abaixo da qual a resistência do solo à penetração (RP) atinge o valor crítico, equivalente a 2 MPa. A estimativa da RP pelo modelo de Busscher (1990) correlacionou significativamente com os dados observados em todos os estados de compactação

    Variação temporal da resistência do solo sob níveis de compactação em um latossolo.

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    A compactação do solo causada pelo tráfego de máquinas pode reduzir o rendimento das culturas, em função da restrição radicular provocada por camadas superficiais compactadas. Objetivou-se, com este trabalho, identificar a variabilidade temporal da resistência do solo à penetração (RP) em diferentes estados de consistência do solo e níveis de compactação, em um Latossolo Vermelho distroférrico. Os tratamentos consistiram em: sistema plantio direto escarificado (SPDE); SPD sem compactação adicional (SPDNC); e SPD com compactação adicional pelo tráfego de uma colhedora autopropelida de grãos, em quatro diferentes níveis, representados por 4 (SPDC4); 8 (SPDC8); 10 (SPDC10); e 20 (SPDC20) passadas. O SPDE resultou nos menores valores de densidade do solo (Ds) (0,95 Mg m-3) na camada superficial do solo. A maior Ds (1,53 Mg m-3) foi observada na camada de 5,5-10,5 cm no SPDC20. A RP é sensível para identificação de camadas compactadas em um perfil do solo. O tráfego da colhedora com massa de 7,0 Mg no eixo dianteiro, no SPDC10 e SPDC20, alterou a RP até a profundidade de 40 cm. A RP deve ser determinada com o solo na consistência friável

    Correção da resistência à penetração em função do conteúdo de água em um latossolo vermelho.

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    A resistência do solo à penetração (RP) é utilizada para avaliação do estado de compactação dos solos. Uma das limitações da RP é sua dependência em relação ao conteúdo de água do solo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia visando à correção dos valores de RP para um conteúdo de água do solo de referência, em um Latossolo Vermelho distroférrico muito argiloso. Para isso, foram ajustadas equações de pedotranferência que relacionam a RP à densidade do solo e ao conteúdo de água em base gravimétrica (Ug). A variabilidade dos valores de densidade do solo (Ds) e RP, necessária para a estimativa das funções de pedotransferência, foi obtida pela simulação de seis níveis de compactação por meio de escarificação do solo e de diferentes intensidades de tráfego por uma colhedora de grãos com massa de 10,28 Mg (0,4, 8, 10 e 20 passadas). A variação no Ug foi gerada a partir da determinação da RP em diferentes épocas. Os resultados obtidos permitiram o ajuste de várias equações de pedotransferência que, quando empregadas em conjunto, possibilitam a correção da RP para um valor constante e de referência de Ug. A aplicação da metodologia em uma determinada camada de solo requer, como variáveis de entrada dos modelos, apenas o valor de RP e da Ug, não havendo necessidade de se conhecer a Ds. A principal limitação da metodologia proposta relacionase necessidade de se ajustar as equações para cada condição específica de solo e, possivelmente, para cada profundidade considerada
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