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    Tabebuia avellanedae naphthoquinones: activity against methicillin-resistant staphylococcal strains, cytotoxic activity and in vivo dermal irritability analysis

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    BACKGROUND: Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) and coagulase-negative staphylococcus infections are a worldwide concern. Currently, these isolates have also shown resistance to vancomycin, the last therapy used in these cases. It has been observed that quinones and other related compounds exhibit antibacterial activity. This study evaluated the antibacterial activity, toxicity and in vivo dermal irritability of lapachol extracted from Tabebuia avellanedae and derivatives against methicillin-resistant staphylococcal isolates. In addition, its mechanism of action was also analyzed. METHODS: The compounds β-lapachone, 3-hydroxy β N lapachone and α-lapachone were tested to determine the MIC values against methicillin-resistant S. aureus, S. epidermidis and S. haemolyticus strains, being the two last ones hetero-resistant to vancomycin. Experiments of protein synthesis analysis to investigate the naphthoquinones action were assessed. In vitro toxicity to eukaryotic BSC-40 African Green Monkey Kidney cell cultures and in vivo primary dermal irritability in healthy rabbits were also performed. RESULTS: The compounds tested showed antibacterial activity (MICs of 8, 4/8 and 64/128 μg/mL to β-lapachone, 3-hydroxy β N lapachone and α-lapachone, respectively), but no bactericidal activity was observed (MBC > 512 μg/mL for all compounds). Although it has been observed toxic effect in eukaryotic cells, the compounds were shown to be atoxic when applied as topic preparations in healthy rabbits. No inhibition of proteins synthesis was observed. CONCLUSION: Our results suggest that quinones could be used in topic preparations against wound infections caused by staphylococci, after major investigation of the pharmacological properties of the compounds. Studies about the use of these compounds on tumoral cells could be carried on, due to their effect in eukaryotic cells metabolism

    CARACTERIZAÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO HUMANA PELO VÍRUS MONKEYPOX NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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    Introdução/Objetivo: Em 2003, os primeiros casos de transmissão do vírus monkeypox (MPXV) fora do continente Africano foram confirmados em um surto nos EUA. Desde então, casos esporádicos em viajantes retornados da África foram descritos. No ano de 2022, a mpox se disseminou rapidamente por diferentes países e foi declarada emergência de saúde pública de importância internacional pela OMS. O vírus monkeypox (MPXV) apresenta manifestações clínicas similares à varíola humana, porém de menor intensidade, usualmente lesões cutâneas, de evolução sincrônica, associadas ou não a sintomas sistêmicos. Neste estudo buscamos caracterizar o perfil clínico-epidemiológico de casos de mpox no surto atual e investigar a ocorrência da doença em grupos populacionais com menor visibilidade inicial. Metodologia: Estudo de corte transversal realizado pelo Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Infecciosas Emergentes e Reemergentes (NEEDIER - UFRJ), onde foram incluídos pacientes com quadro suspeito de mpox do estado Rio de janeiro investigados na UFRJ de 01 de junho a 31 de dezembro de 2022. O diagnóstico foi realizado por PCR, os dados clínico-epidemiológicos foram obtidos na plataforma (REDCap) e analisados por meio do software R(versão-4.2.2). O estudo foi aprovado pelo CEP-HUCFF (CAAE: 62281722.5.0000.5257). Resultados: Foram incluídos 2919 pacientes que possuíam informações na plataforma REDCap, 787 (27%) dos quais foram diagnosticados com mpox. Dentre os positivos, a mediana da idade foi de 33 anos, 725 (92%) pertenciam ao sexo masculino, 430 (55%) se identificavam como homens que fazem sexo com homens e 284 (36%) viviam com HIV. As manifestações clínicas mais frequentes nos casos positivos foram: lesões cutâneas 676 (86%), febre 464 (59%), linfadenopatia 365 (46%), e cefaleia 340 (43%). Houve forte associação de sintomas, como lesões anogenitais (OR = 3,8, p valor < 0,001), proctite (OR= 5,96, p valor < 0,001), edema peniano (OR = 3,68, p valor < 0,001) e linfadenopatias (OR= 4,38, p valor = 0,001), com a infecção por MPXV na coorte total. Foram detectados 62 (8%) mulheres e 34 (4%) menores de 18 anos entre os casos positivos. Conclusão: Foram observadas mudanças em relação a apresentação clássica da doença, padrão de transmissão e acometimento de mulheres e crianças. Baixo limiar de suspeição clínica e testagem precoce favorecem o diagnóstico rápido, permitindo a intervenção efetiva na cadeia de transmissão e o manejo adequado da doença
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