35 research outputs found
Changes in nutrient loads (N, P and Si) in the SĂŁo Francisco estuary after the construction of dams
Flower and fruit development of Parkia pendula (Fabaceae, Mimosoideae)
Parkia pendula occurs in Brazil in Amazonia and in the northeastern Atlantic Forest. In the latter, its buds, nectar, and seedpod gum are discussed to be keystone resources for the mammalian fauna. To enhance the knowledge about these important nourishment sources, the aim of this study was to detect and describe distinct phases in the flower and pod development. The study was conducted in a 306 ha forest fragment in Igarassu, Pernambuco, northeastern Brazil. Six morphometrical variables were measured weekly at five inflorescences of two individuals from September 2003 to January 2004. Eleven distinct developmental phases were identified in the 21 weeks lasting development from the very first inflorescences to mature pods and are described in detail. These phases are good predictors for the flowering and fruiting phenology of P. pendula, since they are easily distinguishable from the forest floor. Furthermore, highly synchronized abortions of inflorescences, buds, and pods were observed which support the previously assumed predator satiation defense strategy in Parkia.Parkia pendula ocorre no Brasil, tanto na AmazĂ´nia como na Mata Atlântica nordestina. Seus botões, nĂ©ctar e goma da vagem sĂŁo recursos chave para a mastofauna da Mata Atlântica nordestina. Para aumentar o conhecimento sobre estes importantes recursos alimentares, este estudo teve como objetivo detectar e descrever as diferentes fases de desenvolvimento de flores e frutos. Este trabalho foi realizado em um fragmento de Mata Atlântica de 306 ha em Igarassu, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Entre setembro de 2003 e janeiro de 2004, seis variáveis morfomĂ©tricas foram medidas semanalmente em cinco inflorescĂŞncias de dois indivĂduos. Onze fases distintas de desenvolvimento puderam ser identificadas e descritas em detalhe nas 21 semanas desde o desenvolvimento das primeiras inflorescĂŞncias atĂ© as vagens maduras. Essas fases sĂŁo boas preditoras da fenologia de floração e frutificação de P. pendula porque sĂŁo distinguĂveis facilmente do solo da floresta. AlĂ©m disto, a observação de abortos sincronizados de inflorescĂŞncias, botões e vagens corrobora a estratĂ©gia de defesa previamente sugerida para Parkia, de saciedade de predadores