Dose para indução de esterilidade para linhagens de Anastrepha fraterculus (Diptera: Tephritidae) sob hipóxia.

A forma mais eficiente de aplicação da Técnica do Inseto Estéril (TIE) consiste na liberação apenas de machos. Para isso, são necessários mecanismos que permitam a sexagem do inseto ainda na fase imatura. Recentemente, o CENA/USP importou da FAO/IAEA Agriculture and Biotechnology Laboratories, Áustria uma Genetic Sexing Strain de Anastrepha fraterculus sp.1 (Diptera: Tephritidae) denominada GSS-89. Através de radioindução de uma translocação na banda 88 do cromossomo VI, essa linhagem apresenta dimorfismo da coloração das pupas, sendo que os machos adultos emergem de pupas marrons enquanto fêmeas emergem apenas de pupas pretas. Para manter a qualidade dos insetos sem prejudicar a esterilização, a irradiação pode ser realizada sob hipóxia (baixa concentração de oxigênio). As doses esterilizantes para A. fraterculus até o momento haviam sido estabelecidas apenas sob normóxia. Assim, este estudo foi o primeiro a avaliar a dose de indução de esterilidade sob condição de hipóxia para duas linhagens de A. fraterculus, uma linhagem bissexual (Brazilian-1) e a GSS-89. Duas horas antes da irradiação, as pupas foram colocadas em recipientes selados e irradiadas quando a concentração de oxigênio era inferior a 3 %. Foram testadas 9 doses (0 (controle), 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 Gy). Para determinar a esterilidade para cada linhagem e a dose, quatro tipos de cruzamentos foram realizados entre as moscas irradiadas sob hipóxia e não irradiadas da linhagem bissexual. Para os machos irradiados, foram determinados o efeito das doses de radiação na viabilidade de ovos, recuperação ovo-pupa e recuperação de adultos para as duas linhagens e ambas tiveram 74 Gy como dose esterilizante, na qual a viabilidade dos ovos foi reduzida 99%. A fertilidade das fêmeas irradiadas foi afetada até mesmo em baixas doses

Acúmulo de forragem em pastagem natural palha grossa manejada em diferentes alturas.

O objetivo do trabalho foi determinar o acúmulo de forragem em pastagem natural com predomínio de Andropogon lateralis, manejada sob diferentes alturas.Claudia Cristina Gulias Gomes, editora técnica

Postpartum women’s use of medicines and breastfeeding practices: a systematic review

The objectives of this article are to systematically review i) the extent of medicine use in postpartum women, and ii) the impact of maternal medicine use (excluding contraceptives and galactogogues) on breastfeeding outcomes (initiation and/or duration). PubMed, Medline (Ovid), Scopus (Elsevier), Cinahl (EBSCO), PsycINFO (Ovid), Embase (Ovid) and Web of Science (ISI) databases were searched to find original studies on medicine use in women after the birth. Additional studies were identified by searching Google Scholar, Wiley Online Library, Springer Link, selected journals and from the reference list of retrieved articles. Observational studies with information about postpartum women’s use of any type of medicine either for chronic or acute illnesses with or without breastfeeding information were included. The majority of relevant studies suggest that more than 50 % of postpartum women (breastfeeding or not) required at least one medicine. Due to the lack of uniform medication use reporting system and differences in study designs, settings and samples, the proportion of medicine use by postpartum women varies widely, from 34 to 100 %. Regarding the impact of postpartum women’s medicine use on breastfeeding, a few studies suggest that women’s use of certain medicines (e.g. antiepileptics, propylthiouracil, antibiotics) during lactation can reduce initiation and/ or duration of breastfeeding. These studies are limited by small sample size, and with one exception, all were conducted in Canada more than a decade ago. Large scale studies are required to establish the relationship between maternal medicine use and breastfeeding, considering type of illness, period of use and total duration of medicine use