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Estado da arte em estudos de biossegurança ambiental de organismos geneticamente modificados e a prática da Embrapa.
Os melhoristas de plantas cultivadas, em todo o mundo, são merecedores de grande reconhecimento, pois, graças ao seu esforço contínuo, a produção de alimentos não perdeu para o aumento maciço da população mundial. Por outro lado, atualmente o consumidor exige que os alimentos ofereçam mais garantias do que em outras épocas da história. Estas mudanças se refletem busca contínua de melhoria genética das plantas cultivadas. No cenário brasileiro, a segurança alimentar é uma questão estratégica para que toda a população disponha de alimento de boa qualidade, com garantias de conservação,isento de microrganismos patogênicos e de componentes ou contaminantes que venham a causar danos ao consumidor. No âmbito nacional como no internacional, o problema alimentar se verá agravado pela distribuição desigual do solo agrícola. A China, por exemplo, possui 25% da população mundial, porém só representa 7% do solo cultivável do planeta. Durante o último período em que a população mundial se duplicou, de 3 bilhões em 1960 para 6 bilhões em 2000, a produção de alimentos aumentou em paralelo (ALIMENTACIÓN, s.d.). Isso foi possível pelo uso de variedades melhoradas geneticamente, como já mencionado, pela otimização de técnicas de cultivo e outras inovações em irrigação e manejo de culturas, além de outras causas como geração de pesticidas mais eficazes, novos fertilizantes, entre outros. Estes sucessivos saltos da produção de grãos e das exportações, que acontecem no Brasil e no cenário mundial, vêm suscitando reações de otimismo em vários segmentos da sociedade, que entendem que tais saltos reforçam a competitividade de várias cadeias produtivas. Entretanto, parte dessa vantagem acaba perdida ao longo de estradas, portos,armazenamento e burocracia (BUAINAIN & SILVEIRA, 2003)
Estado da arte em estudos de biossegurança ambiental de organismos geneticamente modificados (OGM) e a prática da Embrapa.
O projeto em Rede de Biossegurança de OGM da Embrapa foi proposto e aprovado em setembro de 2002 visando principalmente estabelecer-se como gerador de conhecimento na área de biossegurança ambiental e alimentar e difusor dos avanços tecnológicos na área, além de garantir o uso seguro da tecnologia e dar cumprimento às exigências da regulamentação brasileira de biossegurança de OGM. Com este foco, as plantas geneticamente modificadas da Embrapa em vias de serem avaliadas em situação de campo, foram submetidas aos procedimentos legais em vigor na época. Entre estes processos incluía-se a apresentação de dados substanciados sobre impactos ambientais potenciais das plantas em estudo, para a aprovação de experimentação em campo. Estes dados e as metodologias aplicadas em resposta à solicitação dos órgãos responsáveis à época são assunto deste trabalho. Tal trabalho só foi viável pela disponibilidade de equipe multidisciplinar para atender a todos os requisitos e foi favorecido pela organização do projeto no formato de Rede. Os resultados esclareceram algumas dúvidas levantadas pela sociedade, favorecendo assim a aprovação para liberação de experimentos controlados em campo, tendo sido a Embrapa a primeira empresa a receber aprovação para tal experimento em dezembro de 2003 (após restrições legais acontecidas para experimentos com transgênicos entre 2000 e 2003).bitstream/CNPMA/7436/1/documentos_56.pd
Produção de inseticida biológico com Bacillus thuringiensis.
bitstream/item/130501/1/1987BP01.pd
Memória do Projeto Cooperativo Rede de Sanidade Vegetal CUBA-BRASIL
bitstream/CNPMA/7715/1/documentos_73.pd
Biossegurança no desenvolvimento e uso das plantas transgênicas.
A produção agrícola está sob constante pressão de ataque de pragas comprometendo a produtividade. Entre as ferramentas de combate está a obtenção de variedades resistentes e a utilização de plantas geneticamente modificadas (PGM). Entretanto, para estas últimas são levantadas questões sobre os riscos para o meio ambiente e o homem. Para responder a estas questões e normatizar o processo de avaliação e aprovação de PGM foram criados dispositivos legais na forma de regulamentações nacionais e internacionais. Visando o desenvolvimento de análise de riscos, em nível nacional, e o atendimento à legislação vigente, foi estruturada uma Rede de Pesquisa pela Embrapa - a BioSeg. Ela estuda os riscos ambiental e alimentar de: ALGODÃO (resistente a insetos), BATATA (resistente ao virus Y), FEIJÃO (resistente ao virus do mosaico dourado), MAMÃO (resistente ao vírus da mancha anelar), SOJA (tolerante ao glifosato). A vivência de 4 anos de trabalho desta Rede será apresentada, com ênfase nos resultados alcançados e perspectivas futuras. Financiamento: Embrapa (0102201) e Finep (01020162-00). Parceria com Projeto GMO ERA (recursos - SDC/Suíça)
Qualidade de vida: nutrição, higiene e segurança dos alimentos.
bitstream/item/128275/1/EMA-5-VIDA.pdfProjeto Minibibliotecas
Environmental safety, socioeconomics and public awareness of GMOs in Brazil: the context of LAC-Biosafety Project.
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