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MEMĂRIAS CHARRUAS NO URUGUAI: ReflexĂ”es sobre o ressurgimento indĂgena a partir da pesquisa colaborativa
Abstract: In this article, we will address questions and arguments about the collective memory that members of the Charrua People began to raise more than twenty-five years ago in Uruguay, at a time when they self-identified themselves as Descendants. In the framework of the debates about settler colonialismââwhich support the ideologies of whitening and exceptionality of the countries of the Plataââ, we will examine the trajectories that led them to consolidate themselves as political subjects in terms of aboriginality (or indigeneity). Positioned as Charruas (and in some cases also as Descendants), various collectives question the dispositifs that deny their existenceââthrough the premise that âthere are no Indians in Uruguayâââand demand the ratification of the ILO Convention No. 169. We will also analyze how the continuities and the interruptions in the intergenerational transmission impacted on the indigenous re-emergenceââa process that will be considered in relation to the debates on ethnogenesisââand, particularly, we will stop on the collective actions against forgetting and silences, including among them several projects carried out within the framework of collaborative ethnography.
Key words: Collective Memory, Charruas in Uruguay, collaborative ethnography, re-emergence, ethnogenesis.Resumen: En este artĂculo abordaremos interrogantes y argumentos en torno a la memoria colectiva que los miembros del pueblo charrĂșa comenzaron a plantear hace mĂĄs de veinticinco años en Uruguay, en una Ă©poca en la que se autoadscribĂan como descendientes. En el marco de los debates en torno al colonialismo de colonos ââque sustentan la ideologĂa de blanqueamiento y de la excepcionalidad de los paĂses del Plataââ repasaremos las trayectorias que los llevaron a consolidarse como sujetos polĂticos en tĂ©rminos de aboriginalidad (o indigeneidad). Posicionados como charrĂșas (y en algunos casos tambiĂ©n como descendientes), diversos colectivos cuestionan los dispositivos que niegan su existencia ââa travĂ©s de la premisa de que âen Uruguay no hay indiosâ ââ y demandan la ratificaciĂłn del Convenio 169 de la OIT. Analizaremos asimismo cĂłmo las continuidades y las interrupciones en la transmisiĂłn intergeneracional impactaron en los procesos de reemergencia indĂgena ââa los que consideramos en relaciĂłn con los debates sobre etnogĂ©nesisââ y nos detendremos particularmente en las acciones contra los olvidos y los silencios que emprenden colectivamente, entre las cuales se encuentran diversos proyectos llevados a cabo en el marco de la etnografĂa colaborativa.
Palabras claves: Memoria colectiva, charrĂșas en Uruguay, etnografĂa colaborativa, reemergencia indĂgena, etnogĂ©nesisResumo: Neste artigo abordaremos questĂ”es e argumentos sobre a memĂłria coletiva que os membros do povo Charrua começaram a levantar hĂĄ mais de vinte e cinco anos no Uruguai, numa Ă©poca em que se autodeclararam descendentes. No contexto das discussĂ”es em torno colonialismo colono - que apoiam a ideologia do branqueamento e excepcionalidade dos paĂses do Prata- repassaremos os caminhos que os levaram a se consolidar como sujeitos polĂticos em termos de aboriginalidade (ou indigeneidade). Posicionado como charruas (e em alguns casos, como descendentes), vĂĄrios grupos questionam os dispositivos que negam sua existĂȘncia ââ por meio da premissa de que "no Uruguai nĂŁo hĂĄ Ăndios" - e demandam a ratificação da Convenção 169 da OIT. Analisaremos como as continuidades e rupturas na transmissĂŁo intergeracional impactaram nos processos de ressurgimento indĂgenas -a que consideramos em relação com discussĂ”es sobre etnogĂȘnese- e iremos nos deter particularmente nas açÔes contra o esquecimento e os silĂȘncios que realizam coletivamente, entre os quais se encontram vĂĄrios projetos realizados no Ăąmbito da etnografia colaborativa.
Palavras-chave: MemĂłria coletiva, charruas no Uruguai, etnografia colaborativa, reemergĂȘncia, etnogĂȘnese indĂgena