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Leibniz e as voltas do tempo
Este artigo confronta algumas definições que Leibniz apresenta da noção de
perfeição com diferentes modelos (hipotéticos e muitas vezes mutuamente exclusivos) por
ele propostos para representar a forma como essa perfeição evolui temporalmente nas
substâncias criadas. Com tal confronto, o que se tenta fazer aqui é lançar algumas idéias
sobre como esses modelos funcionariam ou não funcionariam metafisicamente, no que
concerne à constituição e ao aperfeiçoamento interno das substâncias.
Leibniz and the coils of time
Abstract
In this paper I compare some definitions that Leibniz gives of the notion
of perfection with various models of a hypothetical and often mutually incompatible
character which he proposes in order to represent the way that this
perfection develops through time in created substances. Based on this comparison,
I put forward some tentative ideas as to how these models would or would
not function metaphysically, with regard to the constitution and internal progress
of substances
O conceito, o conceito do corpo e o corpo em Leibniz
De que servem os corpos na metafísica leibniziana, se as almas, sendo absolutamente completas e fechadas dentro de si mesmas, já contêm todos os seus predicados e relações reais e possíveis? Buscando responder a essa questão, tentarei mostrar que, sem os corpos, a diferença no grau e na região de distinção das percepções que compõem a natureza de cada substância individual não seria suficiente para discernirmos essas substâncias umas das outras, já que, uma vez criadas, todas elas, na hipótese de seu aperfeiçoamento permanente, tenderiam a se reduzir a uma só substância indiferenciada. AbstractWhat's the use of bodies in Leibniz's metaphysics, since their souls are absolutely complete and closed, and therefore already contain within themselves all their predicates and relations, both actual and possible? In order to give an answer to this question, I will try to show that, without bodies, the fact that the perceptions which form the nature of each substance present themselves in various degrees and regions of distinction would not be enough for these substances to be discerned from one another once we take into account the hypothesis of their everlasting progress, which would result in all created substances tending to be reduced to one non differentiated substance
Leibniz e as voltas do tempo
In this paper I compare some definitions that Leibniz gives of the notion of perfection with various models of a hypothetical and often mutually incompatible character which he proposes in order to represent the way that this perfection develops through time in created substances. Based on this comparison, I put forward some tentative ideas as to how these models would or would not function metaphysically, with regard to the constitution and internal progress of substances
Predicados como acontecimentos em Leibniz
In The Fold, Deleuze says that Leibniz conceives of all predicates as events, and that this alone allows him to explain the existence of free actions as well as the production of novelty. I will try to show the importance of this approach as an answer to some of the criticisms made against the doctrine of internal relations.Em Le pli, Deleuze afirma que para Leibniz todo predicado, mesmo necessário, é um acontecimento, sendo isso a única coisa capaz de explicar a existência de ações livres e a produção do novo em seu sistema filosófico. Retomarei aqui essa leitura de Deleuze como contraponto a algumas críticas feitas, em diversos contextos, à doutrina das relações internas