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    Métodos de Diagnóstico da Depressão em Idosos: Desafios e Abordagens Psiquiátricas

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    Depression in the elderly is a prevalent and complex condition that significantly impacts the quality of life in this population. Diagnosing this condition presents unique challenges due to clinical complexity and the presence of comorbidities that can mask or exacerbate depressive symptoms. Factors such as the stigma associated with mental health, variability in symptom presentation, and common cognitive limitations in this age group further complicate the diagnostic process. This article aims to evaluate the different methods of diagnosing depression in the elderly and their implications in psychiatric clinical practice. The specific objectives include reviewing the existing literature on diagnostic methods for depression in the elderly, analyzing the impact of physical and cognitive comorbidities on diagnosis, investigating the influence of social and environmental factors, developing practical guidelines for the application of diagnostic methods in clinical practice, and exploring the relationship between early diagnosis of depression and therapeutic outcomes in the elderly. The methodology used was a descriptive and qualitative bibliographic review, analyzing studies published between 2004 and 2024 in Portuguese and English. The databases consulted were PubMed, Scielo, and Google Scholar. The analysis focused on the diagnostic methods used, their efficacy, the influence of comorbidities, and the impacts of social and environmental factors. The results indicate that depression in the elderly is often underdiagnosed and undertreated, as its symptoms can be confused with the natural aging process or other comorbidities. Improving diagnostic methods can significantly reduce the negative impact of depression on the quality of life in the elderly, providing more effective interventions and holistic care. A multidisciplinary approach involving doctors, psychologists, social workers, and other health professionals is vital to ensure comprehensive assessment and appropriate treatment. Continued research in this area is essential to enhance diagnostic and treatment strategies, promote better care practices, and improve mental health outcomes for the elderly population.A depressão em idosos é uma condição prevalente e complexa que afeta significativamente a qualidade de vida dessa população. O diagnóstico dessa condição apresenta desafios únicos devido à complexidade clínica e à presença de comorbidades que podem mascarar ou exacerbar os sintomas depressivos. Fatores como o estigma associado à saúde mental, a variabilidade na apresentação dos sintomas e as limitações cognitivas comuns nessa faixa etária complicam ainda mais o processo diagnóstico. Este artigo tem como objetivo geral avaliar os diferentes métodos de diagnóstico da depressão em idosos e suas implicações na prática clínica psiquiátrica. Os objetivos específicos incluem revisar a literatura existente sobre métodos de diagnóstico da depressão em idosos, analisar o impacto de comorbidades físicas e cognitivas no diagnóstico, investigar a influência de fatores sociais e ambientais, desenvolver diretrizes práticas para a aplicação de métodos de diagnóstico na prática clínica e explorar a relação entre o diagnóstico precoce da depressão e os resultados terapêuticos em idosos. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, analisando estudos publicados entre 2004 e 2024, em português e inglês. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Google Scholar. A análise focou nos métodos de diagnóstico utilizados, sua eficácia, a influência das comorbidades e os impactos dos fatores sociais e ambientais. Os resultados indicam que a depressão em idosos é frequentemente subdiagnosticada e subtratada, pois seus sintomas podem ser confundidos com o processo natural de envelhecimento ou com outras comorbidades. Melhorar os métodos de diagnóstico pode reduzir significativamente o impacto negativo da depressão na qualidade de vida dos idosos, proporcionando intervenções mais eficazes e um cuidado mais holístico. A abordagem multidisciplinar envolvendo médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde é vital para garantir uma avaliação abrangente e tratamento adequado. A continuidade das pesquisas nesta área é essencial para aprimorar as estratégias de diagnóstico e tratamento, promovendo melhores práticas de cuidado e melhorando os resultados de saúde mental para a população idosa

    Manejo Agudo do Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar: Intervenções de Emergência e Perspectivas

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    This article aims to analyze current clinical practices in the management of hyperosmolar hyperglycemic state (HHS) in emergency settings. HHS is a severe endocrinological emergency that primarily occurs in patients with uncontrolled type 2 diabetes mellitus, characterized by extreme hyperglycemia, plasma hyperosmolarity, and severe dehydration without significant ketoacidosis. The condition develops insidiously over days or weeks and can lead to severe neurological manifestations such as lethargy, mental confusion, seizures, and coma. It is often triggered by factors such as infections, inadequate medication use, trauma, or concomitant diseases that increase the production of counter-regulatory hormones. The methodology used was a descriptive and qualitative bibliographic review, analyzing studies published between 2004 and 2024, in Portuguese and English. The databases consulted were PubMed, Scielo, and Google Scholar. The analysis focused on the triggering factors of HHS, the effectiveness of emergency interventions, protocols for correcting hyperglycemia and electrolyte disturbances, and the role of endocrinological follow-up in preventing recurrent episodes. The results indicate that proper management of HHS involves aggressive fluid therapy, careful insulin administration, and rigorous monitoring of glycemic and electrolyte levels. Recent advances include the use of continuous glucose monitoring and the application of standardized treatment protocols that significantly improve clinical outcomes. Studies show that implementing such protocols can reduce hospitalization time and mortality associated with HHS. The conclusion highlights the importance of a systematic and evidence-based approach to managing HHS. Early diagnosis and emergency interventions, such as fluid replacement and intensive glycemic control, are essential to stabilize the patient and prevent severe complications such as renal failure and neurological dysfunction. Continued research in this area is crucial to improving treatment strategies, ensuring the safety and efficacy of procedures, and enhancing the quality of life for patients.Este artigo tem como objetivo geral analisar as práticas clínicas atuais no manejo do estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) em ambientes de emergência. O EHH é uma emergência endocrinológica grave que ocorre principalmente em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 não controlada, caracterizada por hiperglicemia extrema, hiperosmolaridade plasmática e desidratação acentuada, sem cetoacidose significativa. A condição desenvolve-se de forma insidiosa ao longo de dias ou semanas e pode levar a manifestações neurológicas graves, como letargia, confusão mental, convulsões e coma. É frequentemente desencadeada por fatores como infecções, uso inadequado de medicamentos, trauma ou doenças concomitantes que aumentam a produção de hormônios contra-reguladores. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, analisando estudos publicados entre 2004 e 2024, em português e inglês. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Google Scholar. A análise focou nos fatores desencadeantes do EHH, eficácia das intervenções emergenciais, protocolos de correção de hiperglicemia e distúrbios eletrolíticos, e o papel do acompanhamento endocrinológico na prevenção de episódios recorrentes. Os resultados indicam que o manejo adequado do EHH envolve fluidoterapia agressiva, administração criteriosa de insulina e monitoramento rigoroso dos níveis glicêmicos e eletrolíticos. Avanços recentes incluem a utilização de monitoramento contínuo da glicose e a aplicação de protocolos de tratamento padronizados que melhoram significativamente os resultados clínicos. Estudos mostram que a implementação de tais protocolos pode reduzir o tempo de internação e a mortalidade associada ao EHH. A conclusão destaca a importância de uma abordagem sistemática e baseada em evidências no manejo do EHH. O diagnóstico precoce e intervenções emergenciais, como reposição de fluidos e controle glicêmico intensivo, são essenciais para estabilizar o paciente e prevenir complicações severas, como falência renal e disfunção neurológica. A continuidade das pesquisas nesta área é crucial para aprimorar as estratégias de tratamento, garantir a segurança e eficácia dos procedimentos, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes
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