1 research outputs found

    Tres textos y una reflexión

    Get PDF
    Se analizan tres textos literarios, uno de Tolstoi, otro de Mario Testa y, el último, de Julio Cortázar. En ellos se describen, en diferentes épocas y contextos, la percepción del paciente con respecto al equipo de salud, ya sea en la consulta como en la internación. Se analizan sus similitudes y se plantea la hipótesis de que tal percepción se debe a la formación “biologicista” en ciencias de la salud, y que un regreso al humanismo médico y formación en factores humanos desde el comienzo de las carreras es imprescindible para colocar al “enfermo” en condición de “paciente”, sujeto y no objeto de atención, cambiar el discurso médico dando lugar a la percepción de este, y, a la vez, prepararse para modificar los actuales sistemas de salud y enfrentar el desafío deshumanizante de las nuevas tecnologías.Three literary texts are analyzed, one by Tolstoi, another by Mario Testa, and the last, by Julio Cortázar. They describe, in different times and contexts, the perception of the patient with respect to the health team, both in the consultation and in hospitalization. Their similarities are analyzed and the hypothesis is raised that such perception is due to the "biologist" training in health sciences, and that a return to medical humanism and training in human factors from the beginning of the careers is essential to place the "Sick" as a "patient", subject and not object of care, change the medical discourse giving rise to his perception, and, at the same time, prepare to modify current health systems and face the dehumanizing challenge new technologies.São analisados ​​três textos literários, um de Tolstoi, outro de Mario Testa e o último de Julio Cortázar. Descrevem, em diferentes momentos e contextos, a percepção do paciente em relação à equipe de saúde, seja na consulta ou na internação. Suas semelhanças são analisadas e a hipótese  que tal percepção se deve à formação do "biólogo" nas ciências da saúde, e que o retorno ao humanismo médico e à formação em fatores humanos desde o início das carreiras é fundamental para colocar o "paciente" na condição de "paciente" sujeito e não objeto de atenção, mudar o discurso médico que dá origem à sua percepção e, ao mesmo tempo, preparar-se para modificar os atuais sistemas de saúde e enfrentar o desafio desumanizador das novas tecnologias
    corecore