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    Retinopatia da prematuridade: análise de uma tentativa de redução de danos

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    Resumo Objetivo: Avaliar a eficácia de um protocolo de redução da saturação do oxigênio utilizado na suplementação dos recém-nascidos pré-termos (RNPT) internados em uma UTI neonatal para prevenir o aparecimento da Retinopatia da prematuridade (ROP). Métodos: Trata-se de estudo de coorte realizado em única UTI Neonatal. O primeiro grupo (pré-protocolo, n=30) fez uso de oxigênio com saturação de hemoglobina >95%. A partir da instituição de um novo protocolo de oxigenioterapia que manteve a saturação de hemoglobina entre 90% e 95% obteve-se o segundo grupo (pós-protocolo n=28). Todos os RNPT incluídos tinham idade gestacional de menor ou igual 32 semanas e/ou com peso de nascimento igual ou abaixo de 1500g, fizeram mapeamentos de retina a partir de 28 dias de vida e seguimento por até 45 semanas de idade gestacional corrigida. Resultados: Dos 58 casos estudados, excluindo-se os que foram a óbito (15/58; 26,8%) dos casos, ROP foi diagnosticado em 15/43 (34,9%) pacientes. A menor idade gestacional influenciou significativamente no aparecimento da ROP (p=0,002). Em relação ao número de casos de ROP e de óbitos não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. O tempo de oxigenioterapia foi significativamente associado com a presença de ROP em ambos grupos. Meninos foram seis vezes mais acometidos por ROP que as meninas. Conclusão: A redução da saturação de oxigênio não se mostrou eficaz para redução de número de casos de ROP

    Perfil do Conhecimento de Estudantes de uma Universidade Particular de Curitiba em relação ao HPV e Sua Prevenção

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    RESUMO O HPV é a doença sexualmente transmissível mais frequente no mundo e entre jovens e sexualmente ativos, sendo que 50% dos casos novos ocorrem nos primeiros três anos após o início da atividade sexual. A infecção por este vírus é a principal alteração necessária à ocorrência do câncer do colo do útero. Este trabalho visa avaliar o nível de conhecimento de acadêmicos de uma universidade particular de Curitiba, dos cursos de Enfermagem, Odontologia e Medicina, sobre o HPV. É um estudo transversal observacional descritivo com coleta prospectiva, por meio da aplicação de 527 questionários a estudantes da Universidade Positivo de Curitiba de junho a agosto de 2014. Pertenciam ao sexo masculino 29,5% (N = 155) dos alunos e ao sexo feminino 70,4% (N = 369), com média de idade de 21,85 anos (DP = 4,38). A quantidade de acertos foi maior no curso de Medicina em quase todas as questões sobre conhecimento. Quanto à prevenção do HPV, a maior parte dos estudantes conhecia os meios de transmissão do HPV, sendo que 56,6% (N = 272) citaram corretamente mais de um método preventivo e 41,3% (N = 212) afirmaram que a vacina é o método mais eficaz de prevenção. Sobre o conhecimento das situações que aumentam o risco de transmissão, mais estudantes consideraram que múltiplos parceiros representam maior risco que o não uso de preservativo. Apesar de 86,4% (N = 434) afirmarem já ter ouvido falar do HPV, 76,8% (N = 398) afirmaram que o HPV pode apresentar sintomas, e somente 13% (N = 69) conheciam os efeitos a longo prazo. Do total de estudantes sexualmente ativos, 75,57% (N = 396) usam algum método contraceptivo, sendo o anticoncepcional oral o mais utilizado, com 61% (N = 137), seguido do preservativo masculino, com 33% (N = 73). Das alunas sexualmente ativas com parceiro fixo, 63% (N = 193) realizam visitas anuais ao ginecologista e, destas, 14% (N = 44) nunca fizeram o preventivo. Os estudantes estiveram acima da média esperada na maioria das questões
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