8 research outputs found
Manchas Mongólicas Múltiplas e Sobrepostas numa Criança Caucasiana
Mongolian spots are common birthmarks in newborns and their incidence and prevalence vary considerably between races, being the lowest in caucasian infants. Although traditionally regarded as benign, some reports suggested that extensive and multiple mongolian spots at aberrant locations and persistent beyond early childhood may co-exist with inborn errors of metabolism. However, this association is not well established. Besides, very few cases in literature reported a particular type of superimposed mongolian spots, whose physiopathological mechanism and clinical significance are unknown. We report a case of a 7-months-old caucasian male infant with multiple, extensive and progressive mongolian spots and also a superimposed mongolian spot located on the right hip.A mancha mongólica é uma forma de melanose dérmica comum em recém- nascidos, tendo uma incidência e prevalência variável consoante a raça, sendo menos frequente em crianças caucasianas. Apesar de tradicionalmente interpretadas como benignas, várias publicações têm vindo a sugerir que manchas mongólicas extensas, múltiplas, presentes em locais atípicos e persistentes ao longo da primeira infância podem estar associadas a algumas doenças metabólicas. Contudo, esta associação não está ainda bem esclarecida. Por outro lado, casos pontuais reportados na literatura têm descrito um tipo particular de mancha mongólica sobreposta a outra de pigmentação diferente, não sendo conhecido o mecanismo fisiopatológico e a relevância clínica deste achado. Os autores reportam o caso de um rapaz caucasiano com 7 meses de idade com manchas mongólicas múltiplas, extensas, de agravamento progressivo nos primeiros meses de vida, uma das quais mais pigmentada sobreposta a outra, localizada na anca direita
Epidemiology of Superficial Fungal Infections in Portugal: 3-year review (2014-2016)
Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro
2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%).
Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Perialar semilunar advancement flap for the reconstruction of nasal sidewall defects: Our experience
Massive Spontaneous Pneumomediastinum—A Form of Presentation for Severe COVID-19 Pneumonia
For COVID-19 pneumonia, many manifestations such as fever, dyspnea, dry cough, anosmia and tiredness have been described, but differences have been observed from person to person according to age, pulmonary function, damage and severity. In clinical practice, it has been found that patients with severe forms of infection with COVID-19 develop serious complications, including pneumomediastinum. Although two years have passed since the beginning of the pandemic with the SARS-CoV-2 virus and progress has been made in understanding the pathophysiological mechanisms underlying the COVID-19 infection, there are also unknown factors that contribute to the evolution of the disease and can lead to the emergence some complications. In this case report, we present a patient with COVID-19 infection who developed a massive spontaneous pneumomediastinum and subcutaneous emphysema during hospitalization, with no pre-existing lung pathology and no history of smoking. The patient did not get mechanical ventilation or chest trauma, but the possible cause could be severe alveolar inflammation. The CT results highlighted pneumonia in context with SARS-CoV-2 infection affecting about 50% of the pulmonary area. During hospitalization, lung lesions evolved 80% pulmonary damage associated with pneumomediastinum and subcutaneous emphysema. After three months, the patient completely recovered and the pneumomediastinum fully recovered with the complete disappearance of the lesions. Pneumomediastinum is a severe and rare complication in COVID-19 pneumonia, especially in male patients, without risk factors, and an early diagnosis can increase the chances of survival